segunda-feira, 25 de março de 2024

ASSASSINATO NA MATERNIDADE DO CONDE? JOVEM MÃE É VÍTIMA DE VIOLÊNCIA BRUTAL


Uma história aterradora, que o jornal Barão de Inohan tomou conhecimento e que através de investigações e novos relatos, vem se tornando uma macabra descrição de maus-tratos, erros e incompetência médica e de outros funcionários, com culminaram com a trágica morte de um bebê saudável, acompanhado de forma perfeita por médicos e profissionais de saúde (que primam pelo bom atendimento e pela vida humana) durante os nove meses de gestação.

Para nossa surpresa e tristeza, a jovem em questão é Laís Cristina Batista (25), que em 2022, esteve nas páginas do Informativo CULTURARTE recebendo o certificado de MULHERES GUERREIRAS 2022, pela sua vida de lutas e superações. (https://culturarteenpr.blogspot.com/2022/04/lais-cristina-modelo-plus-size.html). Na época, Laís com 22 anos tinha quatro filhos.

Sua história de vida é de grande luta, dores, porém de grandes superações. Por problemas familiares, Laís engravidou com 11 anos e teve seu primeiro filho com 12.

Com a vida relativamente estabilizada, desde pequena por tudo que lhe acometeu, Laís sofre de ansiedade e passou por vários períodos de forte depressão, porém, tudo medicado e controlado.

Em meados de 2023, Deus presenteou Laís com mais uma gravidez, que vinha transcorrendo normalmente e como já citamos acima, com excelente atendimento médico do PSF central e de outros setores da saúde municipal. Porém, os problemas neurológicos de Laís configuraram pelos médicos uma gravidez de risco e desde os preparativos para o futuro parto, ficou claro que ela teria que ser submetida a uma cesariana, E TODOS NO HOSPITAL CONDE MODESTO LEAL estavam cientes do caso de Laís.

Por problemas pessoais e em função do seu estado de ansiedade e depressivo, Laís no início de 2024 (1º de janeiro), tentou o suicídio, se auto mutilando, o que a levou ao Conde Modesto, onde ficou por cinco dias tendo alta no dia 05/01.

Em 16 de janeiro nova tentativa, nova ida ao hospital e ela acabou saindo no dia 22 sem receber alta (a revelia após desentendimento com uma médica que seria a algoz dela e de sua filha), mas no dia seguinte (23), após a terceira tentativa de subtrair sua vida, deu entrada no hospital e sua médica (não citaremos nomes nesta reportagem) vendo que o quadro poderia se agravar por estar no final da gestação, deixou-a internada, preparando-a para o parto.

Porém um desentendimento com uma outra médica (que segundo relato de outras pacientes, é extremamente arrogante e pouco carinhosa com mulheres grávidas), agravou o quadro de ansiedade e insegurança vivido por Laís dentro do hospital.

Segundo relatou, no dia 28 de janeiro, quando começou seu trabalho de parto nas primeiras horas da manhã, Laís começou a sentir fortes dores e pedia um medicamento para diminuir seu sofrimento, quando uma enfermeira AFIRMOU que ela não estava sentindo NADA, e pediu que a jovem mãe parasse de gritar pois estava numa maternidade ao lado de recém-nascidos e parturientes, porém as dores que Laís sentia aumentavam cada vez mais e esta enfermeira COLOCOU algumas ATADURAS na boca da jovem para que ficasse quieta.

Apesar da presença da médica que havia tido problema com Laís, esta insistia que ela iria ter o bebê por parto normal (quando a prescrição era uma cesariana), o sofrimento da jovem só terminou quando da chegada de sua médica por volta das 19 horas, onde ATERRORIZADA com o quadro que viu dentro da maternidade, brigou com todos e levou de imediato Laís para a cesariana, mas infelizmente o bebê nasceu morto , fato que foi escondido da jovem mãe até o dia seguinte e para culminar, proibiram a mesma de ver seu bebê após sua morte.

Outro fato que Laís só ficou sabendo após ao parto, é que foi feita uma laqueadura nela, SEM SUA PERMISSÃO.

Esses relatos, são um breve resumo de toda história e sofrimento pelo qual Laís passou, contando para o jornalista Pery Salgado. Ainda segundo ela, indo à delegacia, foi informada que o registro de ocorrência não poderia ser feito, pois "supostamente não teria ocorrido crime", e que o assunto teria que ser tratado na área cível.

Laís apresentou seu prontuário do hospital com 211 página, onde muitas não se referem a ela e sim à outros pacientes. O jornalista levou o caso ao Conselho Municipal de Saúde, onde as conselheiras da saúde da mulher se comprometeram a averiguar os fatos e acompanhar de mãos dadas a jovem Laís, inquerindo as profissionais apontadas por Laís nos maus-tratos e na morte de sua filha.

O jornal Barão de Inohan estará acompanhando de perto o caso até a elucidação do mesmo.