segunda-feira, 30 de junho de 2014

ALIADOS CONFIRMAM FALTA DE GESTÃO DO PT

OS PRÓPRIOS ALIADOS FALAM SOBRE A FALTA DE GESTÃO E A INCAPACIDADE DO GOVERNO.
OS PRÓPRIOS ALIADOS FALAM SOBRE A FALTA DE GESTÃO E A INCAPACIDADE DO GOVERNO.
amigos a pagina esta sendo censurada, então se conseguirem ver o vídeo, compartilhem e curtam a página.

20 ANOS DO REAL


Amanhã, dia 01 de julho, a moeda do Real comemora 20 anos. Ao ser anunciado, o Plano de Estabilização da Economia chegou sem surpresas, nem confisco, nem congelamento, sem mexer na poupança. Formulado por FHC, garantido por Itamar Franco, houve um processo transparente, que exigia a adesão da sociedade. Aconteceu, e funcionou. A estabilidade da moeda abriu as portas para o desenvolvimento nacional.


Real é a moeda corrente no Brasil . Após sucessivas trocas monetárias (réiscruzeiro,cruzeiro novocruzadocruzado novo, novamente cruzeiro e cruzeiro real), o Brasil adotou o real em 1 de julho de 1994, que, aliado à drástica queda das taxas de inflação, constituiu uma moeda estável para o país. Foi implantado no mandato do presidente Itamar Franco, sob o comando do então ministro da FazendaFernando Henrique Cardoso, depois eleito presidente da República. Quando o Real foi lançado, em 1 de julho, o ministro da Fazenda já era Rubens Ricupero, uma vez que FHC já tinha saído para desincompatibilizar-se e ter o direito de se candidatar à Presidente da República.
O real é a 16º moeda mais negociada no mundo, é a segunda mais negociada na América Latina e quarta mais negociada nas Américas. Estima-se que hoje existam mais de oito milhões de moedas perdidas do real.

domingo, 29 de junho de 2014

VIAÇÃO NOSSA SENHORA DO AMPARO ESTÁ CONTRATANDO


A Viação Nossa Senhora do Amparo que comemorou 64 anos de vida servindo a população de Maricá, São Gonçalo e Niterói com qualidade inigualável de atendimento, com índices de aprovação de mais de 85%, está renovando quase 50% de sua frota (que hoje tem um das menores idade média de serviço dos seus ônibus - apenas 3 anos, quando a lei obriga 7 anos), ou seja, tem hoje quase 300 ônibus todos praticamente novos.
E está crescendo e com esse crescimento, está abrindo suas portas para novas contratações conforme listagem abaixo:
- Despachantes (experiência mínima de 1 ano)
- Manobreiros (experiência mínima de seis meses, ensino fundamental, carteira D ou E e que resida próximoas garagens de Rio do Ouro ou Maricá)
- Motoristas (experiência em ônibus, caminhão, táxi ou van, habilitação D ou E e que resida próximo as garagens)
- Motoristas de Micro ônibus (ensino fundamental completo e carteira D)

Os currículos podem ser entregues nas portarias das garagens de Rio do Ouro ou Maricá ou poderão também ser enviados por e-mail para rhumanos@vnsamparo.com.br

A empresa além de dar toda a assistência e preparaçãoao profissional, dá também planos de saúde, cesta básica e outros benefícios.
A Viação Nossa Senhora do Amparo é a maior empregadora privada de Maricá.


sábado, 28 de junho de 2014

Romário cai em desgraça após aliança com Lindberg


O deputado federal Romário (PSB-RJ) marcou um tremendo gol contra ao se aliar com o Lindberg e corre o risco de perder a eleição ao senador, antes tida como certa. Ao lançar sua candidatura ao Senado ao lado do ex-prefeito de Nova Iguaçu, pré-candidato ao governo do estado do Rio, sua então boa imagem virou esgoto. Os números da página do Baixinho no Facebook não deixam dúvidas do risco que ele corre de ser escanteado pela opinião pública: uma semana após o anúncio da (inesperada) coligação, cerca de 42 mil comentários foram registrados, ao todo, no canal – 90% indignados com a união.

Com mais de 1 milhão de curtidores no Facebook, a popularidade de Romário vem minguando dia após dia na rede social. Desde que revelou sua parceria com o PT de Lindberg Farias e fez uma postagem, no sábado passado (21), pedindo um “voto de confiança” aos internautas, o parlamentar apanhou de todos os lados. A partir de então, não houve uma só publicação em sua página que não fosse alvo de críticas ferrenhas à inusitada aliança.
 
Numa postagem de domingo (22), por exemplo, em que Romário agradece à deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) por ter lhe cedido a vaga de candidato a senador na chapa de Lindberg, foram registrados, até a manhã deste sábado (28), nada menos que 8.723 comentários – e nem precisa dizer que a grande maioria é de ataques e mais ataques. A palavra “decepção” é a mais recorrente nos comentários, mas outras como “traíra” também aparecem com frequência.

 
A mesma irreverência e acidez verborrágica com que Romário sempre atacou seus desafetos políticos vêm sendo utilizadas pelos internautas como uma arma para atingi-lo, como mostra o comentário de um perfil identificado como Lidervans. “Que bola nas costas, hein, Romário!? Fala tanto em corrupção na CBF, no Congresso, diz que se importa com as crianças, principalmente, as especiais, e faz um papelão desses? Agora, descobri o tipo de peixe que você é: traíra”, disparou o usuário.

 
A professora Eloisa Maria Gomes, de Contagem (MG), também não deixou barato e escrachou o ex-craque em seu comentário: “Você não tem argumento nenhum para garantir alguma coisa. Está desacreditado depois que se vendeu ao PT. Queria saber, não tem vergonha não? Você é igual a eles, né? Perdeu. Pessoas que se vendem são fracas”.

 
Já o internauta Petronillo Sergio, do Rio, escreveu que Romário deveria voltar atrás e rever a aliança. “Você selou sua derrota no RJ. Tinha nas mãos o Senado. Ainda dá tempo de tornar atrás: a repercussão seria extremamente positiva, pois mostraria que você ouve muito seus eleitores, se diferenciando dos demais. Só falta finalizar pro gol. Não é momento de tabelinha, mas de chutar e ir pro abraço”, sugeriu.

 
Analistas políticos ouvidos pelo blog O SEU VOTO foram unânimes em dizer que a inesperada aliança com o PT, com quem travou duros embates nos últimos anos, desencadeou uma grave crise na carreira política do ex-craque. “A candidatura de Romário, antes considerada favorita, corre o risco de perder para qualquer um que for oposição ao PT no Senado”, afirmou um dos comentaristas consultados, preferindo não se identificar.

 
Diversos jornais da grande imprensa do Rio e de todo o país, como “O Globo”, “O Dia” e “Valor Econômico”, repercutiram o bombardeio que Romário vem sofrendo nas redes sociais. “O deputado federal Romário (PSB-RJ) está na berlinda. Após o anúncio de sua candidatura para o Senado na chapa do petista Lindbergh Farias, candidato ao governo do Rio, o ex-jogador vêm sofrendo várias críticas e insultos pela internet. Vários eleitores destacaram em sua página no Facebook que estão incrédulos até agora devido à aliança com o PT”, diz o lead da reportagem publicada, na segunda (23), no portal do “O Dia”.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

PREFEITOS DO RIO AMEAÇAM ROMPER COM DILMA

Prefeitos do Rio reagem à pressão do Palácio do Planalto e ameaçam romper com Dilma Rousseff

‘Já pulei do barco’, declarou prefeito de Queimados, Max Lemos, ao afirmar que irá liderar campanha por Aécio Neves na Baixada

Prefeito de Queimados, Max Lemos, não gostou da pressão do Palácio do Planalto -

BRASÍLIA e RIO- Prefeitos de cidades do estado do Rio reagiram às declarações do ministro Ricardo Berzoini (PT), da Secretaria das Relações Institucionais, e criticaram a pressão do Palácio do Planalto para que eles não apoiem o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas eleições deste ano. No último dia 12, o Palácio do Planalto tentou descobrir quem eram os prefeitos que foram ao evento “Aezão”, em apoio à candidatura de Aécio. Pelo menos um prefeito que pretendia apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT), Max Lemos, decidiu apoiar o tucano, alegando estar constrangido. O prefeito de Queimados afirmou que vai tentar liderar a campanha de Aécio na Baixada Fluminense.

— É uma surpresa para a gente esse tipo de comportamento do ministro e da presidente. Já pulei do barco. Vou apoiar o senador Aécio Neves. Vou recebê-lo na Baixada. Não podemos aceitar chantagem. Cumprimos as nossas obrigações, as exigências para entrar nos programas, passamos pela burocracia. E agora você é chantageado? Não. Está definido. Vou apoiar Aécio Neves. Vou puxar essa caminhada para o Aécio Neves na Baixada — afirmou Max.

O prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier (PMDB), afirmou que pretende apoiar a presidente Dilma e que se ofendeu com o discurso de Berzoini.

— Não sou cachorrinho do Palácio do Planalto. Se eu votar na presidente Dilma Rousseff, vai ser por convicção, não por chantagem. Fiquei muito decepcionado com o que o ministro Ricardo Berzoini falou. Eu sou independente. Não aceito esse raciocínio, de que é só me pagar um almoço que eu apoio a Dilma. Meu apoio não tem preço. Fiquei muito ofendido — afirmou o prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier (PMDB), que, hoje, pretende apoiar a presidente Dilma.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), referentes às eleições de 2012, Nova Iguaçu tem 561.391 eleitores. Já Queimados tem, de acordo com o TSE, 100.513 eleitores.
Prefeito de Três Rios, Vinícius Farah, participante do "Aezão", disse que prefere não acreditar na hipótese de que Dilma estaria recolhendo a lista de presença do evento pela aliança entre PMDB e PSBD para fazer algum tipo de retaliação aos prefeitos:

— Para mim é uma surpresa muito grande que o governo tenha pedido essa lista ao partido para saber quem compareceu e fazer possíveis retaliações. Me nego a acreditar que o governo federal tenha tomado uma postura dessa porque o interesse das cidade deve estar sempre em primeiro lugar.

Farah acrescentou ainda que estranha a iniciativa e criticou o partido da presidente:
— Não podemos esperar que um partido como o PT, que se diz da massa, tenha uma postura de tolher o direito das pessoas de escolherem seus candidatos.

Segundo ele, a presidente foi a responsável pela ruptura da aliança entre PT e PMBD no Rio a partir do momento que colocou uma candidatura própria no Rio, fazendo referência ao senador Lindberg Farias, pré-candidato do PT ao governo do estado.

— Essa aliança já proporcionou ao PT uma votação histórica no Rio. Ela (Dilma) descartou totalmente essa ajuda. Agora estamos unidos no projeto de eleger Aécio Neves como futuro presidente da República.

O Prefeito de Volta Redonda, Antônio Neto, que não participou do movimento, disse que está com Dilma, mas respeita a decisão dos administradores que não apoiam a presidente:
— Vivemos em uma democracia, meu município teve uma parceria muito importante com o governo federal e o governo do estado e os avanços dos projetos sociais são dignos de aplausos. Em nome dessa parceria declarei meu apoio a ela, mas respeito a posição de todos prefeitos.

Perguntado se a presidente Dilma estaria pressionando os administradores que estão apoiando Aécio, Antônio Neto negou:

— Não entendo dessa maneira, houve um convite do partido para almoçar com Aécio, o presidente do PMDB do Rio jamais fez pressão para que comparecêssemos. A posição da Dilma eu enxergo da mesma forma, ela não está pressionando.




CONFUSÃO NO LANÇAMENTO DA CHAPA DE LINDBERG

Começa com confusão lançamento da chapa de Lindbergh ao governo do Rio

Fiscais do TRE tentaram impedir a entrada de pessoas sem filiação partidária no evento, e vai processar a deputada Jandira por descumprimento de ordem judicial


RIO — Começou com confusão o lançamento da chapa Frente Popular, do candidato ao governo do Rio Lindbergh Farias, do PT, durante a convenção do PCdoB, nesta quinta-feira, na casa de espetáculos Via Show, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Pelo menos 20 fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) foram ao local com uma decisão judicial para impedir que pessoas sem filiação partidária tenham acesso ao evento. O tumulto começou quando a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) tentou impedir a ação. Houve empurra-empurra. A deputada chegou a dizer que não vai cumprir a decisão judicial. Em nota, o TRE-RJ informou que vai processar a deputada federal por tentar impedir a fiscalização do evento.

— Eu sou deputada e conheço as leis. Aqui é uma convenção partidária que vai apresentar uma chapa do meu candidato ao governo. E eu convido quem eu quiser. No “Aezão” não teve isso. Aqui é uma ação política e não tem nada de ilegal — disse Jandira, referindo-se ao evento realizado pelo PMDB no Rio no dia 05 de junho, em prol da candidatura de Aécio Neves.

A decisão é da juíza Daniela Barbosa, coordenadora estadual de propaganda eleitoral do TRE. Segundo a nota divulgada pelo TRE, o ato foi convocado nas redes sociais, mas a legislação proíbe encontros partidários abertos ao público. A juíza já havia tomado a mesma decisão sobre uma reunião partidária de Anthony Garotinho no Riosampa, válida para todos os pré-candidatos. Ainda segundo a nota do TRE, os responsáveis pelo evento e a deputada incitaram “militantes a hostilizar fiscais do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, que vão ser processados por descumprimento da ordem judicial”. O texto ainda afirma que, por possuir mandato eletivo, Jandira não pode ser presa em flagrante. O relatório do TRE será encaminhado para o Ministério Público Eleitoral, que pode ajuizar ações por propaganda antecipada e abuso do poder econômico (leia a íntegra da nota aqui).

Cabos eleitorais dos partidos acusam os agentes do TRE de estar a serviço do PMDB, que lançou no mesmo horário a candidatura à reeleição do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. Cerca de sete mil pessoas, entre vereadores e deputados do PT, PV, PCdoB e PSB participaram do evento.

Antes de chegar, Lindbergh questionou o por quê da ação do TRE não ter ocorrido na convenção do PMDB, que acontece no Centro do Rio:

— Eu só queria perguntar uma coisa. Houve o mesmo procedimento arbitrário do TRE na convenção do PMDB que aconteceu hoje? É um absurdo. Isso nunca aconteceu. Ninguém anda de carteirinha de partido em todos os lugares. Dois pesos e duas medidas — questionou o candidato petista.


Lindbergh chegou no evento ao lado do deputado federal Romário, candidato ao Senado pelo PSB na chapa do petista. Os dois foram recebidos por militantes do PT, do PCdoB, do PV e do PSB, por deputados, prefeitos e vereados. No discurso, Lindbergh fez ataques à gestão do ex-governador Sérgio Cabral, principalmente na área de segurança pública, e ironizou a aliança feita entre o PMDB e o DEM, que lançou o ex-prefeito Cesar Maia como candidato ao Senado.

O petista não citou a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, embora os telões do ato tenham exibido a imagem da presidente.

— Não é porque os nossos partidos (PT e PSB) vão lançar candidatos a presidentes diferentes (Dilma e Eduardo Campos) que nós deixamos de ser do mesmo campo político — afirmou Lindbergh, ressaltando que a aliança entre PMDB e Cesar Maia representa a “velha política”.

Já Romário convocou a militância para ir às ruas pedir votos para a chapa e ressaltou o apoio a Eduardo Campos para presidência:

— Nossa frente popular precisa tirar do poder essas pessoas (referindo-se a Cabral, Pezão e o PMDB) que não nos representam mais no estado. Temos candidatos a presidente diferentes. O meu presidente é o Eduardo Campos, mas no Rio de Janeiro estamos unidos.
Discursaram também a deputada federal Jandira Feghali, o presidente regional do PSB, o deputado federal Glauber Braga, e o presidente regional do PT Washington Quá Quá, todos eles com ataques a Pezão, Cabral e o PMDB.

O evento foi gravado pela campanha de Lindbergh e as imagens serão usadas nos programas eleitorais do senador petista.

Prorrogado prazo para acompanhamento da saúde dos beneficiários do Bolsa Família

Prorrogado prazo para acompanhamento da saúde dos beneficiários do Bolsa Família
Prorrogado até o dia 11 de julho o prazo para os beneficiários do Bolsa Família, programa do governo federal, procurarem uma das unidades de saúde do município para o acompanhamento semestral do programa. Como uma das condicionalidades para a concessão do benefício, quem não comparecer às unidades, corre o risco de ser notificado e, até mesmo, ter o benefício bloqueado.
 De acordo com a coordenadora do Programa Bolsa Família - Saúde, Elisa Simas, o acompanhamento é essencial para o funcionamento do programa, porque mantém atualizadas as informações de cada beneficiário. "Além do acompanhamento, é realizado também um trabalho educativo relacionado à educação alimentar. Temos um olhar de vigilância nutricional e promoção da saúde. Ao examinarmos beneficiários com baixo peso ou obesidade, orientamos com dicas alimentares e fornecemos, quando necessário, encaminhamento para consultas médicas", destacou a nutricionista.
 No processo de avaliação da saúde dos beneficiários do Bolsa Família são verificados dados sobre o cartão de vacinação das crianças e conferidos o peso e as medidas das crianças de até sete anos de idade. As mulheres beneficiadas pelo programa em idade reprodutiva, entre 14 e 44 anos, também devem comparecer para pesagem e medição, sendo que as gestantes terão atendimento específico, que inclui a apresentação do cartão de acompanhamento do pré-natal. Em caso das crianças, são avaliados também os quesitos de complementação alimentar e aleitamento materno exclusivo para os bebês de até seis meses.
 Para o acompanhamento, é necessário apresentar o cartão do Bolsa Família (NIS - Número de Identificação Social), caderneta de vacinação das crianças de até sete anos e, para as gestantes, o cartão de acompanhamento do pré-natal. ​O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. A iniciativa tem como objetivo assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional, e contribuindo para a conquista da cidadania pela população mais vulnerável à fome.

QUAQUÁ É O PROTAGONISTA DA QUEBRA DA PARCERIA DO PMDB COM O PT NO RIO

Quebra da aliança é culpa do PT, diz Paes que promete todo apoio a Dilma

Em entrevista à rádio CBN, prefeito garantiu que usará sua força política para eleger a presidente e Pezão e evitou criticar Picciani

Quem desfez essa parceria no Rio de Janeiro foi justamente o PT do Rio, e o Quaquá foi um dos protagonistas (Eduardo Paes)

RIO - O prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB-RJ), que vem se aproximando de prefeitos do estado para reforçar a candidatura da presidente Dilma no terceiro maior colégio eleitoral do país, fez críticas ao PT fluminense e acusou o presidente regional da legenda, Washington Quaquá, de ser o responsável por desfazer a aliança com o PMDB do Rio, comprometendo a eleição nacional em prol do projeto no estado. Em entrevista à rádio CBN, Paes evitou criticar o presidente regional da legenda, Jorge Picciani, e negou que haja problemas entre ele e a ala do partido que articulou o movimento Aezão, de apoio ao senador Aécio Neves (PSDB) para presidente e ao governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) para o Palácio Guanabara. O prefeito colocou a dissidência dos peemedebistas na conta do PT.

— O presidente Picciani tem uma posição divergente da minha para presidente, respeito a posição dele, porque ela foi provocada pelo PT do Rio. O Picciani sempre defendeu a aliança com a presidente Dilma. O PMDB do Rio está absolutamente unido em torno do governador Pezão, e ele não vai se desunir. Não tentem intrigar uma aliança — disse o prefeito do Rio.

Defensor do “Dilmão”, movimento de apoio à reeleição de Pezão e Dilma, Paes disse que vai usar toda a sua força política para que seus candidatos sejam vitoriosos. Nesta terça-feira, o prefeito jantou com o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso (sem partido), e com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PT):

— Vou usar toda a minha força política para que Dilma seja reeleita e o Pezão também. Quem desfez essa parceria no Rio de Janeiro foi justamente o PT do Rio, e o Quaquá foi um dos protagonistas. Tenho absoluta convicção de que eles estão preocupados com tudo, menos com a eleição da presidente Dilma. Botaram seu projeto individual no Rio acima de qualquer interesse — criticou, acrescentando que o possível convite de Quaquá para que Paes seja o coordenador de campanha de Dilma no Rio é um “não-convite”. Ele negou que será o coordenador da petista:

— Eu não sou coordenador da campanha da presidente, sou um defensor da candidatura de Dilma, aliada ao do governador Pezão. Ele (Washington Quaquá) não tem legitimidade para formular um convite desses, a não ser querendo soar como hipocrisia. Considero isso um não-convite, até porque ele não tem autoridade para isso, é uma pessoa sem força política para tal. Me considero muito mais legitimado do que ele para falar da campanha da presidente Dilma.

O prefeito do Rio comentou ainda a entrada do vereador e ex-prefeito Cesar Maia (DEM-RJ), seu padrinho político e maior desafeto, na chapa do PMDB fluminense, e a declaração de Maia de que Paes teria “saído de seu útero”.

— Não sabia nem que ele tinha útero, para mim é uma surpresa. Já deixei isso claro, entendo que parte do meu partido, estimulada com esse gesto do PT, acabou deixando de estar com a presidente Dilma. A candidatura dele (Cesar Maia) representa um pouco essa dissidência. Entendo, mas vou trabalhar muito pra que o Rio de Janeiro continue no rumo certo, que significa Pezão governador.

MOTORISTA PASSA MAL E ÔNIBUS CAI EM RIBANCEIRA. APENAS DANOS MATERIAIS


Foi retirado na manhã desta sexta feira 27 de junho da ribanceira ao lado do condomínio Beverly Hills, o ônibus da Viação Nossa Senhora do Amparo que perdeu o controle na tarde da quinta feira 26 por volta das 14:40h.
O ônibus de duas portas - urbano - fazia a linha Maricá - Niterói e estava indo para o Terminal João Goulart em Niterói, quando o motorista do coletivo segundo relato do próprio sentiu-se mal, desmaiou e perdeu o controle do coletivo.
Por estar usando cinto de segurança, Luciano Silva (36) condutor do coletivo escapou da morte por estar usando cinto de segurança. Populares que passavam pelo local e viram o acidente chamaram os Bombeiros que vieram em seguida prestando os primeiros atendimento e removendo Luciano para o Hospital Conde Modesto Leal com ferimento leves por todo o corpo.
O motorista com histórico de bons serviços na empresa, trabalha há um ano e nunca teve nenhum tipo de problema e até mesmo advertências.
A operação para retirada do veículo foi realizada na manhã desta sexta feira - 27 - e a RJ 106 precisou ser temporariamente interditada.
O veículo foi levado para a garage do centro. Luciano passa bem e era o único a estar no coletivo no momento do acidente.
A Viação Nossa Senhora do Amparo está prestando todo acompanhamento ao motorista.

Fotos: Romário Barros

SECRETARIAS DE TRANSPORTE E SEGURANÇA COLOCAM EM RISCO VIDA DE MOTORISTAS


Após algumas boas mudanças de trânsito nas ruas do centro de Maricá, na tarde da terça feira 24 de junho, motoristas que transitam pela rua dos Quintanilhas no centro de Maricá e que há cerca de quatro meses foi colocada como mão única resolvendo um grande problema de trânsito que afetava a rua Guilherme Cunha e a referida rua, foram surpreendidos com o retorno da mesma para mão dupla, onde APENAS retiraram a placa de contra mão instalada na esquina da referida rua com rua Abre Sodré.
Alguns veículos estão entrando entrando nesta rua sem que a maioria dos motoristas seja informado sobre o troca de mão, uma vez que a secretaria se segurança ou a de transporte não colocam NENHUM servidor ou guarda municipal para orientar os motoristas, principalmente à noite.
Motoristas que saem da rua dos Quintanilhas, assim como pedestres que insistem em transitar pelas ruas devido ao péssimo estado das calçadas estão sendo surpreendidos como essa mudança, o que coloca em risco em desnecessário a vida destes.
Solicitamos que a secretaria reveja a decisão absurda e retorne a via para mão única como estava ou que pelo menos coloque um guarda municipal ou um servidor nesta esquina para orientar o trânsito e evitar os problemas que tem acontecido no local.
NÃO CABEM MAIS RUAS DE MÃO DUPLA NO CENTRO DE MARICÁ.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

VEREADOR ALDAIR RECLAMA DE FALTA DE MANUTENÇÃO EM RUAS


Na sessão da Câmara dos Vereadores da quarta feira 25 de junho, o vereador ALDAIR DE LINDA (PPL) pediu a palavra e se dirigindo ao líder do governo Vereador ROBSON DUTRA (PMDB) disse que é muito importante que as ruas de Maricá sejam asfaltadas, até por que estão chegando recursos para isso, mas se disse indignado por não estar conseguindo falar há mais de 15 dias com o Secretário de Obras que sequer atende seus telefonemas, pois precisa solicitar que a secretaria faça reparos urgente nas ruas de Itaipuaçu que não são asfaltadas.

Lembrou muito bem o Vereador Aldair, que 90% das ruas de Maricá ainda são de terra e precisam de manutenção mais constantes, e não consegue entrar em contato com o Secretaria Fernando Rodovalho. Perguntou também se o telefone dele havia sido trocado.
Robson Dutra respondeu ao Vereador Aldair que enviará todos os telefones dos secretários sem informar se os mesmos foram trocados, e justificou que as 4 patrols da prefeitura estavam em manutenção, mas duas voltarão no máximo na próxima semana para operações de manutenção nas ruas.
Ainda chateado com a situação, Aldair disse que "as máquinas estariam quebradas a mais de dois meses", pois nesse período não conseguiu nenhuma delas para qualquer manutenção nas ruas de Itaipuaçu.
E confirmando as palavras do Vereador Aldair, realmente, há muito tempo, não vemos as patrols fazendo qualquer tipo de manutenção em qualquer rua de Maricá.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

BARÃO DE INOHAN 99 - 26 de junho de 2014

Veja nesta edição do Barão de Inohan
- SaraMARICAndaia - OS DOIS LADOS DE INOÃ
- CONDADO LARGADO
- MOEDA MUMBUCA: CARTÃO DE CRÉDITO OU CARTÃO DESCRÉDITO?
- VERMELHINHOS PROMETIDOS AGORA PARA 1º DE AGOSTO
- ESCOLA SOLIDÁRIA
- FIFA NÃO SABE QUEM ENTREGARÁ A TAÇA
- AMPARO DE PORTAS ABERTAS
Tudo isso e muito mais no seu Barão de Inohan











terça-feira, 24 de junho de 2014

AS PRAGAS EM MARICÁ

EDITORIAL


Ouvi de um "cidadão" na manhã de um desses dias andando pelas ruas esburacadas de Maricá, que "ENQUANTO MARICÁ TIVER ALGUMAS PRAGAS POR AÍ AS COISAS NÃO VÃO MELHORAR. TEMOS QUE ELIMINAR ESSAS PRAGAS"

Refleti e apesar de ter vindo da boca de um cidadão que não merece nenhum crédito, concordei e fiquei pensando.
Temos sim que eliminar MUITAS PRAGAS de Maricá.
Estou nessa cidade há 34 anos, ou seja, não vim a passeio como muitas das PRAGAS atualmente instaladas na cidade, que vieram apenas com a intenção de SER DAR BEM, não importa o que farão para que isso aconteça.
E agora, em épocas de eleições, vemos esses seres que deveriam ser realmente eliminados como ervas daninhas - VERDADEIRAS PRAGAS, ainda estão andando impunemente pelas ruas, com a intenção de provocar, arrumar um problema com alguém para ir à delegacia registrar uma queixa para que vire um processo criminal, ou que (andam sempre em bandos ou acompanhados de pelo menos outra praga para servir de testemunha) tenham um "cúmplice" para armar um processinho cível, de danos morais. Ah, que delícia essa tal fábrica dos danos morais.
Alguns destes seres repugnantes ficam ciscando em terreiros como galinhas que são (sem desmerecer as pobres galinhas) tentando ser aceitos por um grupo, criando problemas neste grupo para tentar desestabilizar, afastar quem realmente quer fazer de bom e de útil e que para não aturar a tal PRAGA, acabam saindo do grupo deixando-o soberano.
Mas o povo não está tão bobinho assim, e as PRAGAS já estão sendo identificadas e apontadas como piadas e galhofas.
Pragas que pulam de galho em galho, saem, voltam, tentam fazer carreira solo, mas acabam pegando incautos ou até mesmo alguns "burrinhos" que não enxergam a presença deles e o real perigo destas pragas.
Temos que eliminar essas pragas sim.
Mas se não conseguirmos eliminá-las, que pelo menos, coloquemos estas escórias para bem longe da nossa cidade, para que não corramos riscos de tropeçar nos lixos que produzem até mesmo ao falar e agir.

Pery Salgado

segunda-feira, 23 de junho de 2014

AÉCIO NEVES NO PALANQUE DO PMDB DO RIO: VALEU QUAQUÁ!!!

Aécio diz que aliança do PSDB e DEM em torno de Pezão torna seu palanque o ‘mais forte do Rio’

Candidato tucano afirmou que novas coligações trazem ‘conforto’ na disputa pelo terceiro maior colégio eleitoral do país


SÃO PAULO — Candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves declarou nesta segunda ter o palanque ‘mais sólido e forte’ no estado do Rio. A declaração foi uma resposta ao apoio formalizado na manhã de hoje entre o PSDB e DEM no Rio, em que o governador do PMDB Luiz Fernando Pezão admitiu, pela primeira vez, abrir palanque para o senador mineiro. Para Aécio, a aliança com o PMDB no terceiro maior colégio eleitoral do país traz “conforto” e faz dele o presidenciável com o “palanque mais forte do Rio de Janeiro”.
— Dá conforto às forças políticas que já haviam manifestado apoio à nossa candidatura e, sem dúvida, teremos o mais sólido e forte palanque do Rio de Janeiro — disse o candidato, que assistiu ao jogo entre Brasil e Camarões na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ao lado do coordenador da campanha tucana no estado, Alberto Goldman, e do deputado Paulo Pereira da Silva.

O tucano explicou a aliança fluminense como uma reação aos movimentos feitos pelo PT no Rio, referindo-se ao apoio do PSB à candidatura do senador petista Lindbergh Farias na sucessão estadual. Com a patrocínio de Aécio, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), adversário político do PMDB, retirou sua candidatura ao governo e será candidato ao Senado na chapa de Pezão.

— Houve uma movimentação no outro campo político. Então houve uma reação natural de fortalecimento dos partidos que nos apoiam. Há sim uma naturalidade grande (nesta aliança). Temos hoje mais de dez partidos, mil candidatos a deputados e 70% dos prefeitos apoiando a nossa candidatura — reforçou.

Aécio, entretanto, evitou polemizar o comentário do prefeito Eduardo Paes (PMDB) feita nesta domingo, que classificou a coligação como “bacanal eleitoral”.

— Essa adjetivação eu não entro nela — restringiu-se a dizer.

Assim que chegou ao sindicato, o tucano fez um comentário sobre a proposta do governo de criação do Sistema Único de Trabalho. Ele considerou uma decisão autoritária e afirmou que faltou discussão sobre o tema. O PSDB nacional divulgou nota à imprensa para criticar a medida.

— Essa proposta tira a participação dos trabalhadores e até dos empresários na definição da destinação dos recursos do FAT (Fundo de Apoio ao Trabalhador). É mais uma decisão autoritária do governo sem consulta aos trabalhadores que retira uma de suas mais importantes conquistas.

O tucano destacou a sua trajetória como deputado Constituinte, quando da criação do FAT, e afirmou que o PSDB foi orientado a fazer oposição ao projeto na Câmara e no Senado.



ROUBO DESCARADO NA ABREU E LIMA: MAIS UMA DO PT

Aditivos a contratos da Abreu e Lima somam investimentos de US$ 3 bilhões

Valor equivale a reconstrução de um Maracanã a cada 11 meses


RIO E BRASÍLIA — Aconteceu 11 anos atrás, na tarde de segunda-feira, 28 de abril, no Recife, quando os então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez anunciaram que a Petrobras e a Petroleos de Venezuela S.A. (PDVSA) construiriam uma refinaria em Pernambuco, ao custo de US$ 2,3 bilhões.

Lula escolhera o estado onde nasceu para lançar um empreendimento industrial simbólico do seu programa de crescimento econômico. Elegera-se presidente cinco meses antes, com 57% dos votos locais. Seria reeleito três anos depois, com 78,4% dos votos pernambucanos. Chávez, ao seu lado, estava no segundo mandato, vencera um golpe de Estado e acabara de consolidar o poder sobre a companhia estatal de petróleo de seu país, provedora de dois terços dos dólares que circulam na economia venezuelana.

Os presidentes estavam no Palácio do Campo das Princesas, erguido sobre as fundações do Erário Régio do Recife, pedaço da burocracia portuguesa encarregada do controle das contas públicas. Chávez encarou os jornalistas curiosos sobre como a PDVSA, em crise e sem caixa, poderia financiar sua parte nesse projeto binacional:

— Não temos dinheiro — confessou, e acrescentou sorrindo: — Mas temos vontade política.

TRÊS ANOS DE ATRASO NO CRONOGRAMA

Passaram-se 11 anos. Chávez morreu, a PDVSA nunca aportou um centavo na sociedade, e, talvez, a presidente Dilma Rousseff consiga inaugurá-la em novembro, penúltimo mês do seu mandato, depois de três anos de atraso no cronograma.

Abreu e Lima já é considerado um dos mais caros empreendimentos da indústria mundial de petróleo: cada um dos 230 mil barris de óleo refinados vai custar no mínimo US$ 87 mil, acima do dobro da média internacional.

— Um erro que não deve ser repetido — comentou a presidente da Petrobras, Graça Foster, em recente audiência no Congresso Nacional.

As despesas com a construção da refinaria dispararam. Previa-se gastar US$ 2,3 bilhões. Logo o valor multiplicou-se, o que teria levado a Venezuela a se retirar pouco depois — sem formalizar a saída. A conta chegou a US$ 18,5 bilhões no último abril. E pode avançar para US$ 20,1 bilhões até novembro, segundo projeções da Petrobras. Esse valor equivale ao dobro do lucro líquido obtido pela empresa estatal brasileira no ano passado. Em outro tipo de comparação, é quantia seis vezes maior que todo o dinheiro gasto pelo país na construção e na reforma de 12 estádios para a Copa do Mundo.

As razões da escalada de custos (mais de 770%, em dólares) se misturam num enredo onde predominam suspeitas de má gerência, erros de projeto, contratos superfaturados, sobre os quais foram aplicados aumentos extraordinários, além de corrupção, com lavagem de dinheiro no Brasil e no exterior.

Mudanças durante a execução de projetos industriais são comuns, porém, na construção da refinaria de Pernambuco o excesso de aditivos contratuais refletiu escassez de planejamento.
Foram US$ 3 bilhões em custos adicionais, em aditivos realizados a partir de março de 2008 — aumento equivalente à despesa com a reconstrução de um Maracanã a cada 11 meses.

 Até dezembro do ano passado, foram 141 alterações contratuais com acréscimos de custos.

Durante 2013, a média foi de três aditivos por quinzena, segundo dados em análise na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades na Petrobras.

A característica de projeto binacional, moldado por interesses políticos, fez com que a refinaria Abreu e Lima fosse tratada como empreendimento singular no processo decisório da Petrobras. Ela funcionou como empresa autônoma durante cinco anos, até dezembro passado, quando foi incorporada à empresa-mãe.

Na última segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff transferiu por decreto o controle sobre todos os gastos na fase final da obra de Abreu e Lima para a presidência da Petrobras.

A composição dos custos desse empreendimento é objeto de investigações em curso em duas instituições nacionais, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, e em cinco organismos federais (Tribunal de Contas, Ministério Público, Polícia Federal, Receita e Conselho de Atividades Financeiras). Um dos ex-diretores do grupo estatal e ex-presidente do Conselho de Administração da refinaria, Paulo Roberto Costa, está na cadeia. Enfrenta processos criminais simultâneos no Brasil e na Suíça.

REFINARIA TINHA CONSELHO INDEPENDENTE

Os múltiplos inquéritos focam abruptas alterações nos valores originais, as bases de reajuste anual e, sobretudo, os aumentos extraordinários aplicados em duas centenas e meia de contratos feitos pela estatal, por convite.

Entre 2008 e 2013, a refinaria manteve um Conselho de Administração que se reunia uma vez por semana — na rotina das empresas, inclusive na Petrobras, o normal é uma reunião por mês. Os integrantes desse conselho ficavam na sede da estatal, na Avenida Chile, Centro do Rio, pilotando o andamento da obra, a 1,9 mil quilômetros de distância do canteiro.

As atas das reuniões informam que eles passaram 70 meses concentrados na aprovação sucessiva de aumentos de custos diretos do empreendimento. “Todos (aditivos) eram de responsabilidade da executiva da refinaria”, apontou o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, em carta ao Senado no mês passado.

No espaço de 32 semanas de 2013, entre março e novembro, os conselheiros homologaram 63 aditivos, acrescentando US$ 739 milhões ao valor dos contratos originais.



A "conta de padeiro" da refinaria Abreu e Lima


Falhas de planejamento, má gerência e suspeitas de superfaturamento inflaram o orçamento da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Entre 2005, quando foi feita a primeira estimativa oficial de orçamento, e este ano, a previsão de investimento saltou de US$ 2,3 bilhões para US$ 18,5 bilhões, com perspectiva de alcançar US$ 20,1 bilhões. Veja abaixo a evolução do orçamento que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa classificou como “conta de padeiro”:


MAIS UM ESCÂNDALO: DINHEIRO DO PRÉ SAL NÃO VAI PARA EDUCAÇÃO

Fundo Social engorda caixa do superávit fiscal

Sem regulamentação, dinheiro do rendimento do pré-sal, que deveria ir para educação, fica parado


BRASÍLIA - Criado há quatro anos para receber os ganhos da União com a exploração do pré-sal e depois repassá-los para as áreas de saúde e educação, o Fundo Social sequer foi regulamentado e tem servido para engordar o superávit fiscal primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública). Segundo a legislação, o governo deveria aplicar o dinheiro do Fundo, que hoje já chega a R$ 1,947 bilhão, e destinar esses rendimentos à área social. No entanto, diante da falta de interesse do Palácio do Planalto em regulamentar o Fundo Social, o governo ainda não definiu uma política de investimentos para os recursos já depositados. Assim, o dinheiro está parado na conta única do Tesouro.

A lei que rege o Fundo Social, além de determinar que seus rendimentos sejam destinados a saúde e educação, também prevê que o equivalente à metade do patrimônio do fundo tenha essa finalidade. Neste caso, o Tesouro executa os gastos. Segundo o secretário Arno Augustin, já foram repassados R$ 704 milhões nos últimos quatro anos a essas áreas.
— Parte das receitas da exploração do petróleo está indo para a área social — disse ao GLOBO.

Municípios como Maricá no estado do Rio não utilizam os rendimentos dos royalties do petróleo para educação e saúde.

Tesouro diz que rendimento é pequeno

Na época da criação do Fundo Social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a dizer que o pré-sal era uma “dádiva de Deus” e que a aplicação dos recursos na área social seria uma forma de afastar o Brasil da “maldição do petróleo”, que mantém pobres as populações de países ricos nessas reservas.

— O Fundo vem lá de 2010, quando o presidente Lula vendia a euforia do pré-sal. Mas o processo tem sido lento. Tanto que o primeiro leilão de um campo do pré-sal no novo formato de exploração (de Libra) só ocorreu no ano passado — lembrou o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires.

Para o economista José Roberto Afonso, pesquisador do Ibre-FGV, os ganhos do pré-sal acabaram entrando na estratégia da equipe econômica de “entesourar” recursos que têm uma destinação específica para conseguir fechar suas contas:

— Cada vez mais, os gestores adotam como prática deixar de gastar com a finalidade para a qual se arrecadou. O governo aumenta o caixa e transfere as receitas de uma finalidade para outra, que é gerar superávit primário — ressaltou Afonso.

Sobre a aplicação financeira do Fundo Social, o secretário do Tesouro argumentou que há tempo para se tratar do assunto. Segundo ele, o Fundo ainda tem uma receita relativamente pequena e, portanto, o rendimento decorrente dessas aplicações também não é tão elevado:
— A regulamentação do Fundo Social é um ato necessário no seu devido tempo. Nessa fase inicial, esse recurso é para ficar onde está. É um recurso para o futuro.

O especialista da FGV lembra que o dinheiro do Fundo Social não é o único a ajudar no superávit fiscal. A equipe econômica também segura boa parte do que arrecada com diversas taxas que são carimbadas. Um exemplo disso é a Contribuição para Desenvolvimento da Indústria do Cinema Nacional (Condecine), tributo destinado ao Fundo Setorial de Audiovisual. No ano passado, por exemplo, essa contribuição rendeu R$ 807 milhões, mas apenas R$ 132 milhões, ou 16,35% do total foram destinados a esse fim. Ou seja, 84% ficaram na conta única do Tesouro para reforçar o resultado fiscal.

Outro exemplo vem do Fundo de Fiscalização de Telecomunicações. No ano passado, a arrecadação foi de R$ 4,89 bilhões, mas apenas R$ 3 bilhões, ou 61,35% foram gastos com o devido fim. Outros 38% foram para o reforço do superávit primário.

Os recursos do Fundo Social tendem a ir pelo mesmo caminho. Embora a parcela da União na exploração do pré-sal ainda seja relativamente pequena, a tendência nos próximos anos é que a receita aumente, assim como o entesouramento.

Para Afonso, o uso de receitas carimbadas para o fechamento das contas públicas não pode ser visto como uma manobra, como as que a equipe econômica usou nos últimos anos para alcançar o superávit primário. Mas ele destaca que isso é ruim do ponto de vista das contas públicas, pois o governo acaba ficando com um caixa elevado, mas na verdade não tem liberdade para gastar.

— Contribuições, taxas e outras receitas são cobradas sob um pretexto, mas não são aplicados em tais funções e, como não podem ir para outras, ficam sendo acumuladas no caixa por anos e décadas — afirma ele.

— Isso não seria um pecado se não fosse uma coisa recorrente. O problema do Brasil não é o resultado fiscal em si, mas a forma que tem sido feito nos últimos anos, porque as manobras para aumentar o superávit fragilizam a percepção que se tem das contas públicas — avalia o economista-chefe da corretora Gradual, André Perfeito.

Sobre o entesouramento de receitas carimbadas, o secretário do Tesouro afirmou que isso se torna necessário para a realização do superávit primário. Segundo Arno Augustin, os críticos que sugerem que esses recursos sejam gastos integralmente estão defendendo que a equipe econômica não cumpra as metas fiscais:

— Isso é o mesmo que dizer que eu não devo cumprir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que não devo fazer o (superávit) primário. Se as pessoas que dizem isso são de fato analistas e técnicos, deveriam saber que o primário tem como fonte essas receitas (carimbadas) — disse Augustin.

‘MOSTRA A FRAGILIDADE DA POLÍTICA FISCAL’

Para o especialista em contas públicas da consultoria Tendências Felipe Salto, se apropriar de receitas carimbadas é mais um artifício para inflar a contabilidade do governo:

— É diferente, mas é igualmente perigoso, porque mostra a fragilidade da política fiscal. O compromisso é zero.

Pessimista, Salto aposta que a meta de economizar 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) este ano não será atingida apesar do que chama de “contabilidade criativa”. Segundo ele, nem mesmo essas medidas “caça-níqueis” garantirão o objetivo. No entanto, o economista lembra que a maior arma do governo não é reter receitas, mas usar seu poder de fogo para inflar os bancos públicos e receber dividendos, apesar de aumentar o endividamento do país.

Embora não seja uma manobra, o uso das receitas carimbadas tem vindo a calhar para a equipe econômica. Com a arrecadação prejudicada pelo baixo crescimento econômico e com despesas elevadas, o governo tem tido dificuldades para realizar o superávit primário. Este ano, por exemplo, a meta fiscal corresponde a R$ 99 bilhões (1,9% do PIB). Nos últimos 12 meses, essa poupança está em R$ 92,8 bilhões, ou 1,87% do PIB.