sexta-feira, 20 de junho de 2014

SEXTA FEIRA É DIA DE FAVELÃO DA PRAÇA


Está cada vez mais feio e desorganizado e já foi tema de diversas reuniões entre comerciantes e autoridades do setor.
A praça Conselheiro Macedo Soares foi invadida há alguns meses nas sextas e sábado por barracas supostamente de artesãos que hoje vendem frutas, pizzas, docinhos, flores e muito pouco artesanato durante o dia e à noite, é invadida por barracas que além de produzirem muito lixo (sábado pela manhã a praça está uma imundice), produzem alimentos de forma totalmente precária, no chão da praça e sem nenhuma condição de higiene.

Tudo começou quando a Secretaria de Turismo começou o projeto Sob o Céu, Sob o Sol de Maricá, na tentativa de descentralizar (ou retirar da praça Orlando de Barros Pimentel) os shows que normalmente acontecem no centro de Maricá, e com isso, levar shows, cultura e divertimento para outros bairros de Maricá.
Tudo isso é ótimo, desde que hajam condições de higiene (com banheiros químicos) ou que sejam colocados os shows próximo a comércios afim de estimular e crescimento dos mesmos.


A praça Conselheiro Macedo Soares só tem um bar que não tem capacidade de servir a contento seus clientes (por limitações físicas) e a proliferação de barracas aconteceu como erva daninha, danificando o local público.

Durante o dia, as barracas de "artesanato" que hoje vendem de tudo, deveriam ser deslocadas para o Mercado das Artes ou para o entorno do mesmo onde iriam compor o cenário ideal e no local adequado junto à Casa de Cultura, estimulando o Mercado das Artes, cada vez mais esquecido e mal explorado.
Os vendedores de frutas e legumes, deveriam ser deslocados ao mercado de produtor, assim como os vendedores de lanches, que poderiam também ser deslocadas para o Mercado das Artes.


Comerciantes estabelecidos na praça há anos estão descontentes com a situação e a população mais ainda, pois na sexta e no sábado não podem usufruir da praça, uma vez que as barracas são montadas justamente onde existem as mesas e os bancos que deveriam ser usados normalmente pela população.


Outro fato lamentável é a presença de vez em quando do caminhão do peixe que insistem em colocá-lo em cima da praça, danificando o espaço público.
Será que o pessoal do urbanismo não consegue visualizar o problema?