O prefeito de Maricá, Washington Siqueira (o Quaquá), já começou a realizar trocas no seu secretariado, com pouco mais de um mês de gestão. O primeiro a deixar a pasta foi Marcio Jardim (segundo informações, à pedido), que comandava a Educação, secretaria com orçamento bilionário e que já acumulava problemas há alguns anos antes de sua chegada à pasta em 2023.
Histórico
Marcio Jardim, um dos 'braços-direitos' do atual prefeito e grande aliado, foi um dos remanescentes do governo Horta que continuou no cargo. No primeiro governo Quaquá (2009-2012), Márcio foi subsecretário de Monitoramento de Projetos e Planejamento.
Com a saída de Olavo Noleto para a presidência da Codemar, Márcio passou a chefiar a Secretária de Comunicação e em meados de 2023 foi levado para a secretaria de Educação numa jogada que tirou Adriana Costa (hoje vereadora pelo PDT e criadora do Passaporte Universitário) da pasta por disputa política, ao informar que poderia vir como vice de Renato Machado na disputa pela prefeitura de Maricá.
Márcio já foi Secretário de Esportes do Estado do Maranhão e sempre andou ao de Lula em Brasília no segundo governo do presidente petista.
Rodrigo Moura
No lugar de Marcio Jardim assume, Rodrigo Moura, que era subsecretário de Educação. Professor de carreira da rede municipal há cerca de 20 anos, Rodrigo muito respeitado e querido por todos que o cercam, assume um grande desafio, com cerca de 30 mil alunos matriculados em 79 escolas e creches municipais, com pleno crescimento de demanda e mais necessidade de expansão.
05 de fevereiro
As aulas iniciaram na rede municipal, mas a falta de estrutura em diversas unidades é evidenciada por obras e falta, por exemplo, de ar condicionado, nestes tórridos dias do verão fluminense.
Na verdade, aparelhos não faltam, todos já foram comprados, mas a incapacidade da ENEL em gerar FORÇA para ligá-los, impede que estejam em funcionamento em grande parte das unidades escolares.
Porém, apesar da ineficiência da péssima ENEL, foi verificado que boa parte das solicitações para as ligações teria sido feita apenas entre outubro e novembro de 2024 e segundo normas da concessionária, esta tem 120 vias para executar o serviço após o recebimento do projeto que precisa ser enviado para a concessionária.
Outros problemas
Falta de mediadores, empresas terceirizadas contratadas pela secretaria que devem seus colaboradores, rompimento do contrato da empresa que alugava os ônibus escolares (todos irregulares, sem adaptação para o transporte escolar e cuja empresa responde processo de fraudes e corrupção em Minas) entre diversos outros problemas serão desafios a serem enfrentados pela futura gestão da secretaria.