terça-feira, 30 de novembro de 2021

Icaraí não terá queima de fogos e prefeitura de Niterói não fará Réveillon

 


A tradicional festa da virada de ano, tradicionalmente realizada na Praia de Icaraí até a virada de 2019 para 2020, à exemplo do ano passado, não acontecerá mais uma vez como medida de precaução contra a Covid-19 a cidade.

Segundo o município, o objetivo é evitar aglomerações e manter o controle da pandemia da Covid-19.

“A Prefeitura de Niterói informa que não haverá shows públicos na orla da cidade na programação do Réveillon. Está prevista a queima de fogos, de baixo estampido, por diferentes pontos do município, permitindo que o cidadão acompanhe de qualquer bairro, sem precisar se deslocar. A Prefeitura ressalta que o trabalho está seguindo as normas do Plano Novo Normal Niterói, obedecendo aos protocolos sanitários de enfrentamento da pandemia”, disse a prefeitura em nota.

No entanto, a prefeitura de Niterói não deverá interferir nos eventos privados, realizados por bares, restaurantes e clubes com programação de festas na virada de ano.



CCS MARICÁ FAZ REUNIÃO E MÃE DESABAFA MORTE DE FILHO


 O CCS Maricá (Conselho Comunitário de Segurança), realizou na sexta feira 26/11 no auditório do banco Mumbuca no centro da cidade, mais uma reunião com a comunidade para tratar de demandas sobre as festas de fim de ano e para ouvir as demandas de moradores presentes à reunião.

Conduzida pela presidente do CCS-Maricá, Danny Xavier, a reunião contou com a presença do vice-presidente do CCS - Hélio Marcos, da secretária Dilza Corrêa, que registrou em ata à reunião, de Kátia Albuquerque que registrou em áudios os depoimentos dos participantes e das seguintes autoridades convidadas:

Capitão Nunes, comandante da 6° CIA do 12º BPM (membro nato do CCS Maricá), do Capitão Neylon comandante do BPRv que atende a RJ 106, do capitão Arley Subcomandante destacamento do Corpo de Bombeiros de Maricá, do Capitão Gomes comandante da UPAM - Maricá, do Tenente Coronel Bueno - secretário de segurança e ordem pública de Maricá - SEOP e do Guarda Municipal Carlos Subcomandante da corporação.

Todos fizeram uso da palavra se apresentando e posteriormente informando das ações de cada setor na questão das festas de fim de ano. O subcomandante do Corpo de Bombeiros, deixou claro que ainda aguarda as devidas informações da prefeitura quanto aos eventos que poderão acontecer no Natal e Ano Novo, para poder dar o NADA OPOR da corporação aos eventos, trazendo mais segurança à população.

Infelizmente os secretários de turismo, projetos especiais, trânsito, transporte, postura e uso do solo público, saúde e representantes do Conselho Tutelar, não se fizeram presentes à reunião, o que contribuiu para deixar todos com muitas dúvidas no que realmente acontecerá nas festas de final de ano, se é que realmente elas acontecerão, devido ao aparecimento de nova cepa ômicron do coronavirus covid-19.


Após as falas das autoridades presentes (foi também lamentada a ausência do delegado da 82 DP ou de qualquer representante da instituição - membro nato do CCS), a presidente Danny Xavier abriu as falas aos presentes (infelizmente muito poucos, embora exista sempre uma grande demanda e cobrança por mais segurança em todo o município).


O primeiro a se pronunciar foi o Sr. Valle, advogado, que reclamou da mudança de endereço do CAPS para o Parque Eldorado, o que transformou o local em ponto de viciados e dependentes químicos, inclusive próximo à escolas e a praça de alimentação frequentado por famílias. Citou o caso de pessoas que fazem muita bagunça pela madrugada, informando inclusive que casais drogados fazem sexo em plena rua.

A seguir, o Sr. Aldemir, presidente da associação de moradores do Parque da Cidade reclamou das motos barulhentas que continuam fazendo arruaças pelas ruas da cidade principalmente pela madrugada, acordando e assustando os moradores.

O terceiro a falar foi o jornalista Pery (Jornal Barão de Inohan), que lamentou ser o único representante da imprensa local na reunião, lamentou a ausência dos secretários convidados e sugeriu que o trânsito de Maricá, retornasse para a secretaria de segurança e ordem pública, visto que os agentes de transito de pouco servem á coletividade e afirmando que o controle do trânsito acaba ficando na mão da Guarda Municipal que vem fazendo excelente trabalho na cidade. Pediu que esses servidores sejam mais bem recompensados. Encerrando sua fala, colocou em dúvida o tal NATAL ILUMINADO, torcendo para que o prefeito Fabiano Horta use de bom senso e cancele a festividade.

A quarta  pessoa a falar foi a Sra. Andressa Laranjeiras que junto com outros amigos e familiares, foi levar seu desabafo, revolta e questionamentos sobre a morte do seu filho em uma incursão no dia 20 de outubro na comunidade do Risca Faca em Inoã. 

"Eu sabia que perder um filho era algo difícil e dolorido. Mas hoje percebo que é uma dor sobre-humana. Não queiram passar por isso que eu estou passando. Vamos lutar juntas. Temos que fazer nossas vozes serem ouvidas. Antes que seja tarde demais. Eu sei que eu nunca mais serei a mesma. Isso me transformou. Ainda bem que nem minha fé e nem meu amor foram alterados", desabafou Andressa que em um longo pronunciamento (nada comum nas reuniões do CCS) deixou claro sua revolta e indignação: "MEXERAM COM A MÃE ERRADA", concluiu.

Assista abaixo, o vídeo na integra com exclusividade do jornal Barão de Inohan:



MENSAGEM DO MOVIMENTO MULHERES CRISTÃS

O MMC - Movimento de Mulheres Cristãs, esteve presente na reunião do CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA de Maricá, onde estiveram presentes autoridades de segurança pública do nosso município. Na Ocasião esteve presente a mãe do Matheus Laranjeira, pai, esposa e amigos.

Andressa Laranjeiras Silva em uma fala firme e convicta do que quer, emocionou à todos os presentes, onde pediu justiça pelo assassinato do seu filho.


O Matheus foi vítima de uma ação policial na comunidade do Risca Faca em Inoã que culminou com sua morte precoce. Nós do MMC também em uma só voz pedimos justiça. #justicaporMatheus

A reunião terminou às 19:20 e a presidente do CCS informou que a última reunião do ano deverá acontecer no bairro do Cordeirinho, na Barra de Maricá em meados do mês de dezembro.




A ENTRADA DO ATACADÃO EM FRENTE AO RETORNO DO KM 29: LOCAL PARA BANDALHAS E ATROPELAMENTOS (video)


 A reportagem do Barão de Inohan esteve no dia 25 de novembro, um dia após a inauguração do hipermercado ATACADÃO em Maricá para mostrar a entrada do megamercado, bem em frente ao retorno do km 29 da RJ 106 (sentido Niterói), local onde por uma falha do projeto, poderá propiciar inúmera e perigosas bandalhas, visto que, para aqueles que vem na pista sentido Saquarema da RJ 106, para acessar a entrada do ATACADÃO, terão que ir até o complicado e perigoso cruzamento da RJ 106 com avenida Roberto Silveira e estrada de Ubatiba no km 30,5, e retornar.

Já foram vistos muitos carros entrando pela contra mão (saída do estacionamento do hipermercado), de ré e até mesmo de frente.

Além disso, o local que fica em um curva de alta velocidade, poderá propiciar inúmeros atropelamentos para pessoas que à pé queiram ir ao ATACADÃO e soltem dos ônibus na altura do retorno (sentido Saquarema).

A direção do ATACADÃO providenciou várias barreiras de concreto para evitar as bandalhas, mas é preciso uma ação mais firme e definitiva e para um futuro (esperamos que não tão distante), uma passarela no local.

PASSAGEM PARA PEDESTRES ATÉ O PONTO DE ÔNIBUS NÃO EXISTE


Outra reclamação de clientes do novo Atacadão e até mesmo que funcionários (principalmente os que trabalham no turno da noite), é a falta de acesso do interior do hipermercado (estacionamento que dá acesso à loja), para o ponto de ônibus próximo a entrada e saída do condomínio Landscape (sentido Niterói).

Não existe uma escada ou uma passagem de acesso do ponto de ônibus até o hipermercado, o que obrigada clientes e funcionários a darem uma volta enorme para acessar a loja ou sair dela com compras na mão, ou após um dia inteiro de trabalho.

Nossa reportagem passou o problema para o gerente Matheus e também para a SOMAR, para que entrem em acordo e façam uma passagem para atender clientes e funcionários.

Confira o vídeo:




segunda-feira, 29 de novembro de 2021

VAI TER RESORT OU NÃO? PROFESSOR ADILSON EXPLICA


 Uma grande festa, um fato esperado há muitos anos pela população maricaense, em função da grande promessa de geração de empregos, o então supostamente sustentável RESORT da MARAEY foi finalmente lançado com uma grande festa na restinga de Maricá no dia 28 de outubro (quinta feira), com a presença de muitos convidados, autoridades e até mesmo do governo do estado do Rio de Janeiro - Claudio Castro, que caiu no gosto do ex-prefeito de Maricá Washington Siqueira (o Quaquá), quando esteve por aqui em agosto, trazendo um CHEQUÃO de R$ 100 milhões de parte da venda da CEDAE que cabia a Maricá (o município tem direito a R$ 160 milhões da venda). Além do governador, a deputada estadual Zeidan de braços dados com o presidente da ALERJ - André Ceciliano e todos juntos (desta feita sem a presença do ex-prefeito) plantando a árvore fundamental do megaempreendimento que segundo estimativas irá gerar cerca de 36 mil empregos (nossa juventude e boa parte dos nossos moradores agradecem). A festa foi enorme e o Barão publicou em 29/10 (https://obaraoj.blogspot.com/2021/10/plantada-arvore-fundamental-prefeito-e.html), dando todos os detalhes não só da festa, mas do que a MARAEY (IDB), farão no local, garantindo que preservaram mais de 90% da área natural.

Mas, justamente o Barão de Inohan, foi a única mídia maricaense a postar uma matéria de advogados da APALMA, informando que nada estava garantido juridicamente e que o empreendimento não estaria aprovado pela justiça (https://obaraoj.blogspot.com/2021/10/licenciamento-de-resort-em-marica-foi.html). A matéria com o título "Licenciamento de resort em Maricá foi cancelado na Justiça, afirma advogada da APALMA. INEA confirma licenciamento", foi publicado em 17/10, 11 dias antes do lançamento oficial do megaempreendimento da MARAEY.

TEM OU NÃO TEM?

Os advogados da APALMA (ASSOCIACAO DE PRESERVACAO AMBIENTAL DA LAGOA DE MARICA) dizem que não, o INEA diz que sim, O MPRJ diz que não, o governo do estado diz que sim e para tentar jogar um pá de cal no assunto, num encontro na quinta feira 25/11, durante um evento no shopping (???) Boulevard Maricá, o prefeito e o CEO da Maraey, firmaram convênio para contratação de mão de obra local. Mas por que firmaram convênio se isto, desde o governo do ex-prefeito Washington Siqueira, quando a então IDB lançou oficialmente o resort era um compromisso? A IDB além de garantir (dar preferência) a contratação de mão de obra local, durante as obras, iria fazer cursos preparatórios de administração, hotelaria e turismo (dentre outros) para que a população de Maricá que participasse destes cursos, estivesse 100% pronta para ocupar o espaço dos empregos gerados no então megaempreendimento pronto. Diz a matéria postada pela prefeitura na quinta feira 25/11:

Parceria prevê a contratação de mão de obra local durante a construção e na operação do empreendimento turístico-residencial


... O prefeito de Maricá, Fabiano Horta, e o diretor executivo do complexo turístico-residencial Maraey, David Galipienzo, acompanhados da diretora de Sustentabilidade do empreendimento, Luciana Andrade, assinaram um convênio de grande impacto socioeconômico para o município. O documento prevê a contratação de mão de obra local tanto na construção como na operação do empreendimento.

Fabiano Horta aposta que o projeto contribuirá muito para a criação de novas e melhores oportunidades de emprego no município...

Empregos gerados

De acordo com o estudo de impacto econômico desenvolvido pela empresa, durante sua construção serão gerados mais de 50 mil empregos e, quando o empreendimento estiver em plena operação, a oferta será de 36 mil vagas. Estima-se ainda que o projeto vá gerar mais de R$ 1 bilhão de impostos por ano. As obras do complexo turístico estão previstas para iniciar ainda em 2021.

...

É importante lembrar também que, para qualificar a população maricaense, Maraey e a Prefeitura de Maricá já haviam assinado acordos com algumas instituições renomadas, como é o caso do Senac RJ. Na área de turismo e gastronomia, duas ações já estão planejadas: um centro de formação técnica e uma universidade de hotelaria e alta gastronomia dentro do empreendimento.

VÍDEO DE ESCLARECIMENTO E DESAFIO

Mas, em um vídeo de menos de 3 minutos, o professor Adilson Pereira, explica e faz um desafio aos órgãos "competentes", pedindo que falem a verdade sobre o empreendimento. Confira:

Além do pedido de devidas explicações, junte-se a decisão do STJ - Superior Tribunal de Justiça à favor do MPRJ - Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, à favor da APALMA e da Associação de Pescadores de Zaccarias, impedindo o prosseguimento das obras da MARAEY na Restinga de Maricá.

Confira abaixo na íntegra, edição eletrônica do acordão gerado em revista eletrônica pela redação do Barão de Inohan:


E ai, teremos ou não o megaempreendimento na Restinga de Maricá?



domingo, 28 de novembro de 2021

MAIS DOAÇÕES SÃO ENTREGUES PELA CAMPANHA "UM CLICK DE ESPERANÇA"


Após a matéria publicada pelo Barão sobre a jovem mãe de 7 (sete) filhos que continua precisando de muita ajuda (gêneros alimentícios, leite, roupas, fraldas...), além de arrecadarmos várias doações, outras pessoas se mobilizaram e procuraram a redação do Barão de Inohan para poder entregar vários produtos para a família de Glicia Rufina Rodrigues (https://obaraoj.blogspot.com/2021/08/jovem-mae-com-7-filhos-precisa-urgente.html), 28 anos, moradora do Boqueirão em Maricá, casada e mãe de 7 (sete) filhos, sendo o mais novo com menos de dois meses.

Em agosto fizemos a entrega de mais doações (https://obaraoj.blogspot.com/2021/08/doacoes-sao-entregues-jovem-mae-de-7.html), e em meados de outubro novas doações foram entregues.

Morando nos fundos do terreno de sua família, Glicia está tentando construir sua humilde casa com a ajuda do marido que trabalha numa empresa de reciclagem de materiais. Glicia, em função dos filhos (principalmente de recém nascido), não tem como trabalhar e sua irmãzinha mais nova (de apenas 14 anos), é quem ajuda Glicia nos cuidados com as crianças e nos afazeres domésticos.

ENTREGA DE DOAÇÕES

No dia 11 de agosto, o editor do jornal Barão de Inhoan (Pery Salgado) e sua esposa - Pricilla Darmont, fizeram duas viagens para entregar uma grande quantidade de doações recebidas da enfermeira Elaine, responsável pelo grupo de Ostomizados de Maricá, localizado no CDT (centro de diagnósticos e tratamentos), pela empresária Lúcia Moraes (proprietária do "Pastel da Lúcia"), de diversos colaboradores da casa espírita "Vovó Maria do Rosário de Angola" e de dona Eunice, que doaram vários gêneros alimentícios, roupas, fraldas e leite.


No dia 19 de agosto, aconteceu a segunda entrega com doações novamente da microempresária Lucia do Pastel e por D. Eunice, além de muitas roupas entregues na casa de caridade Vovó Maria do Rosário.

Já, no início de outubro, foram entregues mais doações de gêneros alimentícios (duas cestas básicas doadas por Mari Souza, produtos entregues por D. Eunice (foto abaixo) e mais arrecadações feitas pela casa de caridade Vovó Maria do Rosário e pela redação do Barão de Inohan), além de fraldas, roupas e calçados arrecadadas pela casa de caridade Vovó Maria do Rosário.

Mari Souza e sua filha e ao lado a produtora Pricilla Darmont com D. Eunice

Quem puder fazer doações de roupas, calçados, gêneros alimentícios, material de limpeza, além de fraldas e leite para o recém nascido poderá entrar em contato direto com Glicia através do telefone (21) 98041-6115 ou direto para a redação do jornal Barão de Inohan pelo número (21) 99556-9567.

DOAÇÕES TAMBÉM PARA D. KELLY CRISTINA

Mãe de dois jovens adolescentes, casada com o marido desempregado (assim como ela em função da pandemia), D. Kelly Cristina (indicada por Thais), moradora do bairro Amizade, também recebeu no mesmo dia, uma cesta básica doada por Mari Souza (as três cestas foram doadas através da campanha UM CLICK DE ESPERANÇA). "Receber esta cesta não resolve nossos problemas, mas é uma ajuda muito grande e agradeço não só a doadora, mas à vocês por essa bela campanha de solidariedade", agradeceu D. Kelly.

Thais, D. Kelly e Pricilla Darmont

Continue participando da campanha UM CLICK DE ESPERANÇA, sua doação será muito bem vinda.



DINHEIRO NO RALO: Orla de Itaipuaçu repleta de palmeiras mortas

 

Palmeiras mortas enfeiam paisagem da orla de Itaipuaçu. Foto: Marcelo Tavares

Quem passa pela orla de Itaipuaçu, em Maricá, já deve ter percebido a mudança na paisagem. Isso porque a maioria das palmeiras, implantadas durante a urbanização do trecho, morreu ou ficou com poucas folhas. De acordo com a prefeitura, foram investidos quase R$ 140 milhões para infraestrutura do local, no entanto, especialistas alertaram para as espécies plantadas, que seriam impróprias à beira mar.

Segundo Jorge Pontes, professor ecológico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), as espécies são consideradas invasoras e não nativas.

“Primeiro plantaram a palmeira-imperial (Roystonea oleracea), espécie exótica com potencial invasor. Depois, no quarto plantio experimentaram uma que é aparentemente nativa, o coqueiro-baba-de-boi (Syagrus romanzoffiana). Mas o problema é que as golas e covas não são adequadas para o porte destas. Deveriam usar indivíduos jovens para que tenham a oportunidade de se adaptar ao microclima local”

Estudar para acertar

O especialista esclarece ainda que o ideal seria sempre usar plantas da restinga de Itaipuaçu e arredores, pois elas já estão acostumadas com o clima local. Além disso, o ecologista, que também é morador da cidade, ressalta a necessidade de um estudo ecológico para o correto plantio à beira mar.

“A gente sabe que a taxa de sucesso de replantio não chega a 10%, ou seja, é plantar para perder. Tudo tem que ser planejado com estudos ecológicos adequados ou continuarão a jogar dinheiro público fora.”

Moradora do distrito, Simone dos Santos, de 48 anos, questiona por que não foi realizada melhor estratégia para evitar as mortes da espécie.

“Aí eles vão replantar e uma palmeira dessa é caríssima!”

A Prefeitura de Maricá esclarece que já foi acionado um engenheiro agrônomo para fazer um levantamento no local e avaliar a necessidade de substituição ou replantio das palmeiras na orla de Itaipuaçu, mas também não informou o prazo para execução do serviço. O Executivo também não esclareceu se houve estudo paisagístico antes da execução das obras.

baseado em matéria do ENFOCO Site de Notícias



sábado, 27 de novembro de 2021

EXCLUSIVO: EXPULSA DE ESCOLA, MÃE DE CADEIRANTE ENVIA E-MAIL PARA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO (íntegra)

 Assédio moral com mãe e preconceito com deficiente - Escola Municipal Anísio Teixeira - Itaipuaçu - Maricá


Com este título, a mãe da jovem cadeirante Amanda (16), aluna da escola municipal Anísio Teixeira na avenida 2, no Jardim Atlântico Central, Sra. Zilma Godoi, enviou e-mail à secretaria de educação relatando o lamentável fato ocorrido na quinta feira 25/11 com ela e sua filha na entrada do horário escolar, às 7:15h. O jornal Barão de Inohan, foi o único veículo de Maricá que se indignou com o acontecido com a jovem adolescente e com sua mãe que foi expulsa da instituição de ensino pela adjunta da escola Sra. Alessandra (https://obaraoj.blogspot.com/2021/11/absurdo-crianca-com-deficiencia-e-mal.html).

Até o momento, o jornal Barão de Inohan apesar de ter tentando contato pelo telefone da escola na tarde da sexta feira 26, e colocando o espaço que for necessário para que as partes mencionadas na matéria se pronunciem, não recebeu nenhum retorno.

O jornal A TRIBUNA de Niterói, após matéria do Barão de Inohan, entrou em contato com a Sra. Zilma Godoi e replicou a matéria. No corpo da matéria o jornal A TRIBUNA colocou uma nota da prefeitura de Maricá que diz:

"A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Educação, esclarece que a aluna não foi impedida de entrar na Escola Municipal Anísio Teixeira, em Itaipuaçu. Acontece que, no momento mostrado no vídeo que circulou nas redes sociais, a escola ainda estava fechada e todos os alunos estavam do lado de fora aguardando a abertura do portão. Os funcionários estavam cumprindo sua rotina de abrir as salas e colocar a escola em ordem para receber todos os alunos que aguardavam, acompanhados de seus responsáveis, do lado de fora, como acontece todos os dias. 

A Prefeitura lamenta o mal entendido e reafirma seu compromisso, cuidado e acolhimento às pessoas com deficiência. Importante destacar que a referida unidade escolar é adaptada para cadeirantes, com rampas de acesso aos banheiros e refeitório, e uma rampa móvel para as salas mais altas. Além disso, a sala da aluna fica no térreo, para facilitar o acesso.

Importante informar também que, assim que foi informada do ocorrido, a direção da escola convidou a mãe da aluna para uma reunião ainda na sexta-feira (26). Por questões pessoais, a mãe não pode comparecer e solicitou que fosse remarcada para segunda-feira (28), na escola, onde a direção da unidade irá recebê-la."

A reportagem do Barão de Inohan, mais uma vez entrou em contato com a Sra. Zilma que esclareceu ter recebido o seguinte convite da escola: "Bom dia, convocamos a  responsável da aluna Amanda, senhora Zilma, para reunião na Secretaria de Educação com a Equipe de Inclusão , Direção e Orientação Educacional segunda- feira dia 29/11 às 14h". Porém, informou que por trabalhar no Rio de Janeiro e estar em período de auditoria, não pode se ausentar tão facilmente e informou que terá apenas o dia 03/12 pela manhã liberado (quando estará em Maricá) para poder ter esta reunião com a secretaria de educação. Informou ainda que não obteve retorno.

Abaixo, em inteiro teor devidamente autorizado, o e-mail da Sra. Zilma Godoi à secretária de educação de Maricá:

"Prezada Secretária:

Boa tarde!

Meu nome é Zilma, sou mãe da Amanda Godoi Toscano Dantas, portadora de necessidades especiais, 16 anos, estudante da Escola Municipal Anísio Teixeira (próx. a Av. 2 - Itaipuaçú). 

Gostaria de pedir a sua ajuda com relação ao corpo discente da escola (Diretora e diretora Adjunta), em especial ao ocorrido desde a volta as aulas após a pandemia. 

Minha filha, como descrevi, possui necessidades especiais que determinam alguns cuidados, que não estão sendo atendidos pela escola. Entre eles falta de acompanhamento escolar durante toda a pandemia, o que acarretou no retrocesso pedagógico da Amanda. Por várias vezes fui pessoalmente à escola, e na impossibilidade, liguei solicitando que Amanda tivesse uma monitora que a acompanhasse exclusivamente durante a pandemia, o que foi negado pela escola dizendo que a Secretaria de Educação não tinha disponibilizado tal profissional. Amanda ficou todo o ano de 2020 (início da pandemia até o fim do ano)  sem uma monitora. O argumento é que era difícil fazer chamadas de vídeo com ela, o que concordei, porque trabalho o dia todo e meus filhos, irmãos da Amanda estudam e trabalham, impossibilitando-os de fazer o acompanhamento, sem contar que não tinham preparo para ajudá-la. Coloquei à disposição minha casa para que a mesma pudesse receber uma profissional que a auxiliasse, sem sucesso.

Desde então, mesmo com a volta das aulas híbridas, tenho percebido o descaso, não só com minha filha, mas com todos os deficientes da escola. Não fazem questão que a mesma vá às atividades extra-classe, excluindo-a de passeios, visitas, feiras, etc. Para a Feira do Livro tive que me rastejar para professores e orientadoras, que compadecidas, levaram a Amanda, depois de muito custo, pois ela ia ficar de fora alegando que a turma da Amanda iria à Feira no sábado e não tinha quem a acompanhasse, sugerindo inclusive que eu fizesse esse acompanhamento. Amanda tem desde agosto/21 uma monitora, que é muito querida e solícita, mas ficou 1 ano e meio sem monitora, e quando eu questionava era avisada que a Prefeitura não ia colocar monitores tão cedo e que a gente reclamasse na Secretaria de Educação.

Amanda não anda e necessita do auxílio de cadeira de rodas para acessar o colégio. Assim, para segurança dela, sempre solicitei que a mesma entrasse de 5 a 10 minutos antes do horário normal de abertura dos portões da escola, evitando confusão com a aglomeração de alunos que se amontoam em frente ao portão com bicicletas. Funcionário e pais estacionam os seus veículos no único acesso com rampa à entrada da escola. Mais de 100 alunos aglomerados gerando um risco à Amanda que pudesse fazer com que caia no chão e se machuque, Eu também trabalho longe, a 60 km da escola (Ilha do Governador)  e tento chegar a tempo de não me prejudicar no meu trabalho. Trabalho está difícil, sou viúva, não recebo pensão e  sustento sozinho com meu suor os meus 04 filhos, entre eles a Amanda. Assim, lá em 2019 solicitei a Diretora que me permitisse entrar com Amanda às 07:05h/07:10h evitando transtornos e assegurando a segurança da PCD Amanda. Até porque os filhos dos funcionários que estudam na escola adentram até antes das 7h, horário que seus pais chegam para trabalhar no colégio. Sem problemas: entravam eles, filhos dos funcionários, entrava a Amanda. Ela ficava ao lado da portaria pelo lado de dentro e eu seguia tranquila para o meu sustento. Ocorre que com a volta das aulas híbridas, fui comunicada pela Diretora que a escola estava lotada e que a turma dela teria que fazer semana sim, semana não. Ok. Concordei. E aguardei ser chamada para Amanda retornar as aulas. Ela foi a última a retornar! Na semana retrasada, semana sim da Amanda, houve o primeiro episódio de recusa em deixar a Amanda entrar na escola no horário combinado (7:05/07:10h). Ok. Fiquei do lado de fora, e minutos depois, volta o porteiro dizendo que poderia entrar. Na segunda-feira passada, dia 22/11 mais uma vez barrada, e minutos depois liberaram.

Ontem foi o dia derradeiro e motivo pelo qual tomei a decisão de procurar a Secretaria de Educação: cheguei as 7:05h e me posicionei, ainda sem muitos alunos, com Amanda no portão do lado de fora aguardando o porteiro abrir as 10 minutos antes, mas fui avisada por ele que não poderia entrar porque a Diretora não tinha autorizado. Busquei pela grade do portão, pelo lado de fora, uma funcionária que estava dentro da sala dos Diretores, que identificou-se, depois de muito ignorar-me, como uma prepotência absurda, como Alessandra, que me disse que não tinha nada combinado com Renata e que era, grosseiramente, para eu aguardar.

Esperei o portão abrir as 7:15h, o que não ocorreu.  Vi que estavam fazendo de propósito, segurando todos os alunos do lado de fora, e que vários funcionários, como inspetores, não tinham ido trabalhar. Abri o portão por conta própria, pois já eram 7:18h posicionei Amanda do lado de dentro e fui procurar a tal da Alessandra que me ignorou querendo saber o por quê tinham por vezes me barrado e impedido o acesso 5 minutos antes para segurança da Amanda, sendo que os filhos dos funcionários entram antes desse horário (filhos de funcionários estão chegando antes da 7h) e que eu já tinha alinhado em anos anteriores essa entrada antecipada para segurança da mesma. Essa tal de Alessandra, de uma ignorância absurda, sem classe e aos berros me disse que se eu quisesse falar com ela que tinha que agendar horário e que se eu tivesse alguma reclamação que fizesse na Secretaria de Educação, empurrou a porta na minha cara e me botou para fora da sala dizendo que tinha mais de 15 anos de ensino e que, com a prepotência de uma rainha, de que era a Diretora Adjunta e que eu tomasse minhas providências. Perguntei como era o nome e sobrenme dela todo e ela disse: "vai lá na secretaria de educação perguntar!". Ainda, disse que tinha feito muito em colocar uma rampa de acesso na sala da Amanda (como se acessibilidade fosse uma obrigação. Essa rampa foi colocada somente na semana retrasada).

Saí de lá arrasada e jurei que a Amanda jamais pisaria nessa escola. As mães, professores e alguns alunos, que estavam no lado de fora ouviram tudo e se compadeceram. Me acolheram e explicaram que esta situação de grosseria e assédio por parte das Diretoras é comum, que a Diretora é inacessível e que quando chama para conversar começa a gritar com a mães e pais. Nunca tive problemas lá! Sempre fomos bem atendidas. Mas este anos a situação piorou e muito! Alunos estão sendo tratados como cachorros. Outro dia um aluno derrubou um biscoito no chã e uma fucnioária mandou ele ajuntar gritando com ele e dando uma pá e uma vassoura para ele limpar, constrangendo-o mediante todos os coleguinhas. Um absurdo e falta de preparo total!!!

Continuando...liguei para o celular da Diretora principal logo depois deste episódio (ela nunca está lá de no horário da entrada) e coloquei toda a situação, mas em vão. A mesma defendeu com "unhas e dentes" a estúpida da Alessandra e disse que nada tinha sido combinado com relação ao acesso da Amanda 5/10 minutos antes da abertura dos portões. Isso foi combinado desde 2019 e só agora "descombinaram"?  Deu-me impressão que este tipo de postura de arrogância, desrespeito e grosseria é comum. Mandou que eu marcasse um dia para ir à escola reclamar formalmente porque "nenhuma mãe nunca tinha reclamado".

Faço saber que não sou a única mãe que sofreu esse assédio moral na escola. Todas tentam falar com a Diretora, saber assuntos do cronograma da escola, entrega de itens escolares, boletins, etc.. e a Diretora só berra e manda os funcionários fazer o mesmo. Nós somos recebidas aos berros, sem tentativa de conversa. Essa atitude parece ser comum lá. E esta Alessandra é de uma arrogância e despreparo absurdo, se assemelhando a Diretora de Presídio pelo modo como lidam com alunos e professores (carcereiro trata os detentos assim!). Vários deles (funcionários gabaritados) me relataram por mensagem privada, após episódio de ontem, que estão com depressão e "apresentando atestado" para não ter que encarar a Diretora, pois "não a aguentam mais". Reclamações são represadas na própria escola. Banheiros imundos (o banheiro dos deficientes é imundo porque é utilizado pelo professores e funcionários que evitam os banheiros acessados por alunos. Olha que absurdo!), profissionais grosseiros, insatisfeitos e mal educados. O telefone da Secretaria de Educação que deveria estar exposto no mural foi coberto com outro comunicado para que a gente não possa ter acesso às reclamações. 

Ontem, depois do ocorrido, recebi vários telefonemas arbitrários da escola tentando me intimidar impondo que eu comparecesse imediatamente lá para falar com a orientadora educacional e Diretora (na mensagem de áudio solicitam que eu compareça na segunda dia 29/11 às 8h). Hoje recebi outro zap da escola, seguem os dizeres: "Bom dia, convocamos a responsável pela aluna Amanda, senhora Zilma, para reunião na Secretaria de Educação, com equipe de inclusão, direção e orientação educacional, segunda-feira, dia 29/11 as 14h". 

Como sabe cara Secretária, sou trabalhadora assalariada no Rio de Janeiro e não posso faltar serviço.  Não posso comparecer em horário arbitrário, pois tenho que ter substituição no trabalho para poder me ausentar. Trabalho com emergência, serviço de amparo ao trabalho ao trabalhador. Informei isso pelas duas vezes e propus nova data (em a presença da Diretora e orientadora), porque não quero interferência delas e eu mesma quero fazer este relato. Estou com o psicológico abalado, minha filha traumatizada, mães/pais estarrecidos e alunos não querendo mais comparecer à escola. Fui orientada juridicamente de que a Amanda está sofrendo preconceito por ser deficiente e eu assédio moral.

Coloco-me à disposição para comparecer nesta unidade (SME) mas só a partir do dia 03/12 e depois consigo no dia 13/12. 

Pedimos sua atenção e que, compadecidos da nossa situação de mães, tomem uma ação contra esta gestão absurda da escola, que está deixando todos doentes, sendo ignorados e maltratados, com preconceitos infundados.

Zilma Maria Lemos Godoi Dantas - mãe de Amanda Godoi Toscano Dantas - turma: 812 - Escola Municipal Anísio Teixeira - Itaipuaçú - Maricá/RJ

Segue o link da matéria que já foi aos jornais tamanha a repercussão:

https://obaraoj.blogspot.com/2021/11/absurdo-crianca-com-deficiencia-e-mal.html

Aguardamos a senhora".

Após o envio deste e-mail, a Sra. Zilma recebeu a seguinte resposta da secretaria de educação:


E como já havia deixado claro à direção da escola, não poderia nenhum dia por questões de auditoria no seu trabalho realizado na cidade do Rio de Janeiro a exceção do dia 03 pela manhã, visto que neste dia à tarde terá uma audiência no Fórum de Maricá em função de um acidente com o filho dela, quando então enviou um e-mail fazendo a solicitação:


Segundo Zilma Godoi, até o fechamento desta matéria às 15:30 h do sábado dia 27/11, não havia recebido nenhum retorno de confirmação do horário solicitado.

O jornal Barão de Inohan, após matéria publicada na sexta feira dia 26, intitulada "ABSURDO: CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA É MAL TRATADA E MÃE EXPULSA EM ESCOLA DE ITAIPUAÇU (vídeo)" (https://obaraoj.blogspot.com/2021/11/absurdo-crianca-com-deficiencia-e-mal.html), tem recebido o apoio de inúmeras pessoas e várias outras denúncias de maus tratos pela diretora e a adjunta da escola Anísio Teixeira, à alunos, pais, professores e funcionários, que intimidados em sua maioria não querem se pronunciar. Nos informado inclusive que existe um grupo de mães de alunos da escola justamente para discutirem estes abusos, que será motivo e outra matéria do jornal Barão de Inohan.

O jornal Barão de Inohan está entrando FIRME na luta para ACABAR com os maus tratos e problemas que acontecem nessa instituição de ensino de Maricá, uma vez que, primeiro, não é cara do ensino maricaense e muito menos, a cara da secretária de educação, Professora Adriana Costa que sempre lutou pelos seus funcionários, mas antes disso, pelos seus alunos e referidos pais e responsáveis.

DESDE JÁ, O JORNAL BARÃO DE INOHAN DISPONIBILIZA O ESPAÇO NECESSÁRIO PARA QUE AS PROFISSIONAIS MENCIONADAS SE EXPLIQUEM SOBRE OS PROBLEMAS MENCIONADOS NAS DUAS MATÉRIAS.





Mulher tem corpo queimado em tentativa de feminicídio em São José


 Uma mulher teve parte de seu corpo queimado em uma tentativa de feminicídio ocorrido na tarde de quinta-feira (25) na Estrada Velha de Maricá no bairro de São José do Imbassaí.

Segundo informações, por volta das 16:30 h, a vítima estava em um bar na região quando o homem, que aparentava estar alcoolizado, jogou gasolina em cima da mulher e acendeu o fogo com um isqueiro. A vítima, identificada como Cristiane Mangueira, de 41 anos, foi socorrida por populares e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento de Inoã, onde recebeu os primeiros socorros. Ela teve cerca de 20% do corpo afetado por queimaduras de terceiro grau.

Policiais Militares que patrulhavam a RJ-106 socorreram a mulher que foi levada para a UPA de Inoã, onde foi socorrida.

O acusado foi identificado pelo apelido: “Rock”, está foragido. O caso foi registrado na Delegacia de Maricá e o meliante segue sendo procurado. 

Fonte: MaricáInfo



FIEL AINDA DEVE 6 ÔNIBUS E ATRASA PLANOS DA EPT

 


Sem a presença do prefeito Fabiano Horta, a Prefeitura de Maricá e o Governo do Estado do Rio de Janeiro assinaram na manhã da sexta-feira (26/11), acordo de cooperação com o objetivo de implementar o Parque Industrial de Maricá e o Terminal de Ponta Negra (TPN) e consolidar arranjos produtivos locais, a partir do gás natural, por meio de planejamento estratégico, estudos e projetos de integração da infraestrutura disponível na região. 

– O Parque Industrial de Maricá e o Terminal de Ponta Negra são elementos de infraestrutura logística estratégicos e fundamentais para o crescimento econômico do estado –, afirma o governador Cláudio Castro. – Através dessas facilidades, e de outras como os aeroportos do Galeão e Cabo Frio, vamos requalificar o Rio como o hub brasileiro para exportação, importação, distribuição de cargas e movimentação de passageiros.

Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Vinicius Farah, a parceria irá fomentar ainda mais a região de Maricá.

– Maricá tem potencial para se transformar em um dos principais polos industriais do país. A ideia é somarmos forças para transformarmos potencial em ações reais no menor espaço de tempo possível. A chegada de novas empresas no Parque Industrial de Maricá, que podem ser beneficiadas pelo Novo RioLog, irá gerar emprego e renda para a região.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Maricá, Igor Sardinha, o termo de cooperação que foi assinado servirá para fortalecer uma parceria com o governo do estado que na prática já está em curso. 

– O reconhecimento pelo governo do estado do potencial de industrialização da cidade de Maricá a partir da Rota 3 do gás e do Terminal Portuário de Ponta Negra já foi demonstrado no próprio decreto que criou o programa Industrializa Rio –, afirma. – A inclusão de Maricá como cidade com alíquota diferenciada no ICMS foi outra grande demonstração. Atuaremos a partir dessa assinatura de maneira ainda mais forte e coordenada para viabilizarmos o nosso Parque Industrial gerando ainda mais emprego e renda na cidade e região –, conclui.



Nova variante do coronavírus preocupa OMS, e países fecham fronteiras.


 A nova variante do coronavírus, encontrada na África do Sul batizada de OMICRON, é motivo de preocupação entre cientistas e autoridades, que começam a bloquear as fronteiras para evitar a propagação da cepa. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a B.1.1.529 é a variante mais "significante" detectada até agora e tem alto potencial de propagação.

A variante tem uma proteína de espigão diferente daquela do coronavírus original, na qual se baseiam as vacinas contra covid-19. Isso aumenta a preocupação de que a B.1.1.529 possa "escapar" da proteção dos imunizantes. A Bélgica detectou hoje o primeiro caso da nova variante na Europa.

Segundo a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido, a cepa também foi identificada em Botswana e Hong Kong.

David Nabarro, enviado especial da OMS para o combate ao coronavírus, disse ser "apropriada" a preocupação sobre a nova variante. "Vou te dizer o porquê: o vírus parece ter uma capacidade maior de escapar das defesas que todos nós construímos como resultado das vacinas que recebemos desde o início deste ano", afirmou em entrevista à BBC.

A Pfizer anunciou que levaria cerca de 100 dias para desenvolver e produzir uma vacina sob medida para a nova variante do coronavírus, caso necessário. Um porta-voz da farmacêutica informou que a empresa já está estudando a B.1.1.529 e deve divulgar os primeiros dados "em no máximo duas semanas".

Hoje, os especialistas da OMS se reúnem para discutir a nova variante e definir um nome, mas a agência adiantou que demorará "várias semanas" para entender melhor o impacto da cepa e determinar sua virulência.

A variante B.1.1.529 tem um número "extremamente alto" de mutações e potencial "muito alto" de disseminação, estimou o virologista brasileiro Tulio de Oliveira, que mora na África do Sul e é diretor do Krisp, um centro especializado no estudo do coronavírus em Durban, onde foi descoberta a variante beta em 2020.

A África do Sul, que é o país mais afetado pelo vírus no continente, registrou 22 casos da variante, principalmente em jovens. Em todo o continente africano, apenas 7% dos 1,3 bilhão de habitantes estão totalmente vacinados.

Agora, a Europa se apressa para bloquear as fronteiras e impedir o avanço da variante, mas um epidemiologista da Universidade de Hong Kong disse que já pode ser tarde demais para endurecer as restrições de viagem.

"Temos que admitir que muito provavelmente este vírus já está em outros lugares. Então, se não fecharmos a porta agora, provavelmente será tarde demais." Ben Cowling, epidemiologista da Universidade de Hong Kong.

O coronavírus provocou mais de 5,16 milhões de mortes em todo o mundo desde que foi descoberto na China no final de 2019, embora a OMS considere que os números reais podem ser muito maiores.

Europa fecha fronteira, mas Brasil resiste

Autoridades globais reagiram com alarme à nova variante do coronavírus detectada na África do Sul. União Europeia e Reino Unido anunciaram controles de fronteira mais rigorosos, enquanto cientistas tentam determinar se a mutação é resistente a vacinas.

O Reino Unido pediu que os britânicos que estejam voltando da África e de locais próximos entrem em quarentena. 

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, recomendou hoje a suspensão de todos os voos para países afetados da África e citou um "freio de emergência" a ser que implementado na União Europeia.

Segundo ela, a medida ajudará a "limitar a disseminação" da variante. França, Itália e Alemanha já anunciaram restrições para viagens. A Europa, que já superou 1,5 milhão de mortos na pandemia, vive há semanas um preocupante aumento dos casos de covid-19.

A Índia também proibirá voos da África do Sul e de países vizinhos. Nos Estados Unidos, o infectologista e conselheiro da Casa Branca, Anthony Fauci, disse que é necessário ter mais informação sobre a nova variante antes de determinar bloqueios.

No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma nota técnica, hoje, recomendando que o governo adote medidas de restrição para viajantes e voos vindos de seis países da África em razão da identificação da nova variante no continente, mas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) descartou a implantação de de barreiras sanitárias.

Hoje, em conversa com apoiadores, Bolsonaro afirmou "que está vindo uma nova onda de covid", mas rebateu a sugestão de um apoiador para o "fechamento" de aeroportos do Brasil. 

"Tem que aprender a conviver com o vírus", repetiu o presidente, que classificou a sugestão do apoiador como "loucura".

O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, explicou que não é possível deter a variante, mas que dá para atrasar a sua entrada no Brasil. "Vamos tentar retardar, diminuir, fazer com que chegue em menor número".

Em nota técnica a estados e municípios hoje, o Ministério da Saúde recomendou que se aumente a testagem e o rastreamento de contato de pessoas com contato com áreas de risco e se notifique imediatamente casos suspeitos.

O Brasil registrou 613.697 mortes por covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, junto às secretarias estaduais de Saúde.





sexta-feira, 26 de novembro de 2021

FINALMENTE INAUGURADO TERMINAL RODOVIÁRIO DO CENTRO DE MARICÁ

 A Prefeitura de Maricá inaugurou na tarde da sexta-feira (26/11) o Terminal Rodoviário do Povo, no Centro da cidade, após passar por obras de revitalização. 1001 continua do lado de fora do terminal.


Sem a presença do prefeito Fabiano Horta e do presidente da autarquia municipal de obras-Renato Machado, finalmente foi entregue o terminal rodoviário do centro de Maricá. O espaço ganhou uma nova cobertura sobre as plataformas de embarque e os locais de entrada e saída. Os banheiros foram reformados e a construção interna passou a contar com salas destinadas à Secretaria Municipal de Transportes e à Empresa Pública de Transportes (EPT), além de guichês de atendimento para as duas empresas privadas que operam no local.

1001 continua do lado de fora do novo terminal

O que mais chamou atenção na bela obra, foi o fato da única linha interestadual que opera no terminal (Maricá x Niterói x São Paulo), continuar do lado de fora do terminal, e os usuários da linha expostos as intempéries do tempo (inclusive chuva), para poder embarcar e desembarcar do ônibus, além da retirada e colocação das bagagens. A linha é operada com um ônibus Double Deck (dois andares), e na reforma, esqueceram de elevar o teto do terminal para receber este veículo. 

Ônibus da Viação N. S. do Amparo RJ 186.066 da linha Maricá x Castelo, foi o primeiro a acessar o novo terminal seguido do ônibus da gestão da EPT Mar 01.061 da linha E12 - Centro x Barra x Zacarias

Rodoviária passa a contar com acesso de mototáxis

Além das dez plataformas internas e outras três na lateral, o terminal conta também com sete vagas para vans do transporte alternativo, quatro para táxis e cinco para mototáxis, que poderão acessar o local pela primeira vez. Há ainda pontos de carga e descarga e de embarque e desembarque para carros de passeio. 

Entre as áreas de acesso aos veículos de transporte foram instaladas novas luminárias, novos bancos e estruturas de madeiras como pergolados. Após uma rápida solenidade sem a presença do prefeito, o acesso ao terminal foi aberto a ônibus e passageiros.

Espaço para atendimento a usuários

O secretário de Transportes de Maricá, Douglas Paiva, afirmou que o terminal também passa a contar com uma ouvidoria, setor de achados e perdidos e posto para cadastro no programa Mumbuca Futuro. Ele revelou ainda que, além das 41 linhas que operam no local atualmente (37 municipais - n.r.: a reportagem do Barão de Inohan só listou 23 e talvez, desinformado, o secretário tenha se confundido com todas as linhas operadas pela EPT -, três intermunicipais e uma interestadual), Maricá pode passar a ter novos trajetos para cidades como Cabo Frio e Teresópolis.

“A mesma empresa que opera a linha para São Paulo (Viação 1001), busca viabilizar a concessão dessas novas linhas junto aos órgãos competentes. Acreditamos que em cerca de dois meses elas já estejam operando. O mais importante é que agora os usuários vão dispor de uma estrutura de qualidade ao acessar o terminal. Um espaço mais iluminado, protegido e  funcional, com os serviços que precisar”, explicou o secretário que não falou e não justificou o porque a linha continuar do lado de fora do terminal.

O que chamou atenção no belíssimo novo terminal, foi o fato de que a única linha interestadual a Maricá x Niterói x São Paulo da Viação 1001, continua no lado de fora do terminal, sem o devido abrigo para os passageiros.





Fotos: Clarildo Menezes