Meta é imunizar mais de 22 mil pessoas do público-alvo
A Prefeitura de Maricá estendeu, até o dia 12 de junho, a 17ª Campanha de Vacinação contra a gripe (Influenza), promovida pelo Ministério da Saúde, em parceira com as secretarias municipais de Saúde. O novo prazo tem como objetivo atingir a meta estipulada pelo Ministério, que é imunizar 80% dos grupos prioritários, o que representa, aproximadamente, 22.773 pessoas no município de Maricá. De acordo com os dados lançados até sexta-feira (22/05), foram aplicadas 14.520 doses desde o começo da campanha, iniciada no dia 4 de maio, representando 51,01% do público-alvo.
Vale ressaltar que os postos de Saúde estarão fechados na próxima quinta-feira (04/06), feriado de Corpus Christi, e na sexta-feira (05/06), ponto facultativo, retornando ao funcionamento na segunda-feira (08/06).
Em Maricá, o grupo com maior percentual de cobertura vacinal é o de idosos, com 9.175 pessoas acima de 60 anos vacinadas; seguido das crianças, de seis meses a menores de cinco anos de idade, com 3.349 vacinadas; trabalhadores da área da saúde, com 1.220 imunizados; gestantes, com 608 doses aplicadas, e 160 em puérperas (mulheres no pós-parto). Em Maricá, o público-alvo total da campanha é de 28.467 indivíduos.
A secretária municipal adjunta de Saúde, Fernanda Spitz, destacou a importância da prorrogação da campanha. “Ainda não atingimos nossa meta vacinal, por isso temos que redobrar os esforços para garantir a vacinação do grupo prioritário na nossa cidade. Considero a vacina como a forma mais eficaz de se prevenir contra os principais tipos de vírus da gripe”, declarou.
Onde se vacinar
A vacina estará disponível nas Unidades de Saúde de Família Bairro da Amizade, Bambuí, Barra, Espraiado, Guaratiba, Mumbuca, Ubatiba, Jardim Atlântico, Retiro, Ponta Grossa, São José I, São José II, Inoã I, Chácara de Inoã, Inoã II, Recanto, nos Postos de Saúde Central, São José, Inoã, Santa Rita, Ponta Negra e Itaipuaçu, das 8h às 16h.
Para participar é necessário apresentar documento de identificação e cartão de vacinação. Os profissionais da saúde também devem apresentar comprovante de que trabalham na área. As gestantes devem levar o cartão da gestante e puérperas apresentar cartão da gestante ou certidão de nascimento da criança. Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e condições clínicas especiais devem apresentar laudo médico que ficará retido na unidade de vacinação. É importante ressaltar que o medicamento é contraindicado para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo e seus derivados, uma vez que a dose é produzida em embriões de galinha.
Campanha
Neste ano, a campanha nacional do Ministério da Saúde recebeu o slogan “Contra a gripe, seu escudo é a vacinação”. A vacina, via injeção, produzida pelo Instituto Butantan, por meio de transferência de tecnologia, protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B). A imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% a mortalidade global. De acordo com o Ministério da Saúde, 1.794 pessoas foram internadas em decorrência de complicações da gripe e 326 morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o maior número de óbitos (163), seguido do H3N2 (105).
Ainda segundo o ministério, como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, é fundamental realizar a vacinação no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai do final de maio até agosto.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), devem se vacinar os idosos (a partir dos 60 anos), as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, a população privada de liberdade, os funcionários do sistema prisional e os povos indígenas.
Foto: Clarildo Menezes