Um Gol da DEFESA CIVIL de Maricá, que enguiçado estava sendo
rebocada pelo reboque da EPT – Empresa
Pública de Transporte exclusivo para rebocar os ônibus da autarquia municipal,
soltou-se e atravessou as pistas no km 22 da RJ 106 atingindo uma motociclista
– LUCIANA DE ANADRADE - que ficou ferida e foi sorrida por uma equipe de
resgate do SAMU na tarde da quarta feira 10 de junho.
O acidente que aconteceu por volta das 15 horas em São José do Imbassaí
poderia ter tido consequências muito mais graves.
Os reboques de ônibus como o que estava sendo usado no
reboque irregular de um veículo de pequeno porte, são preparados exclusivamente
para rebocar veículos de grande porte, e possivelmente uma imperícia de muitos
envolvidos proporcionou a chance do acidente.
Em nota a prefeitura tentou esclarecer informando que o
reboque da EPT precisou fazer uma freada brusca para evitar colidir contra um
carro de passeio que freou repentinamente ao perceber o radar na altura de São
José do Imbassaí. Ainda segunda a prefeitura, uma das peças que prendia o
veículo ao reboque se rompeu e o carro se soltou, sendo lançado para a pista ao
lado, atingindo a motociclista.
Informou que o motorista do reboque imediatamente prestou
auxilio e que a motociclista passa bem.
Porém em momento nenhum justificou ou explicou porque um
reboque exclusivo para transporte de veículos pesados (tais como outros
caminhões ou ônibus), estava rebocando um veículo leve.
Muito podem estar perguntando ao ler essa matéria: mas se o
reboque está preparado para veículos de grande porte, qual o problema de
rebocar um veículo mais leve?
Simples. O sistema de guincho é completamente diferente e o
reboque em questão não é prancha.
Colocamos o espaço que for necessário para representantes da
EPT se explicarem.
Fotos: Romário Barros