Possibilidade de Superfaturamento em shows revela padrão de preços abusivos
A análise dos contratos de shows para a festa da cidade, e demais festas que acontecem durante o ano, expõe um padrão sistemático de superfaturamento que caracteriza a gestão Quaquá. Um exemplo gritante é o de uma cantora evangélica que anuncia seus shows por R$ 10 mil na internet, mas recebeu R$ 250 mil da Prefeitura de Maricá - o que supõe um superfaturamento de 2.400%. Esta disparidade absurda entre preços de mercado e valores pagos pelo município evidencia total descontrole nos gastos públicos e possível favorecimento de intermediários.

Outro fato interessante é a disparidade, a desvalorização e DESRESPEITO com o artista local: a conhecida, carismática e querida JÔ Borges cantora e compositora local há mais de 20 anos, recebeu pelo seu show na festa de aniversário da cidade R$ 6.500,00, enquanto os artistas 'de nível nacional' (sim, são mais conhecidos por serem de nível nacional, mas dentro do universo de Maricá, Jô é A ATRAÇÃO!!!) receberam no mínimo R$ 180.000,00 (grupo Fundo de Quintal).
Poderão dizer que Jô é uma e o Fundo de Quintal são 6 (seis), mas não, a conta não é essa. Os R$ 180.000,00 do Fundo de Quintal são para os 6, mais toda a produção (em alguns casos, com mais músicos, etc, etc), assim como Jô Borges, que se apresenta com o maridão o querido Aldo Correa e mais a sua banda e toda sua produção e... POR R$ 6.500,00. Tem algo errado, além dos possíveis SUPERFATURAMENTOS, motivo desta matéria, e olha que no inicio do governo, o atual prefeito disse que iria valorizar o artistas local em detrimento dos 'artistas nacionais', mas não estamos vendo isso.
Outro fato interessante e DISCREPANTE, é o show de Elba Ramalho, que no mesmo mês de maio se apresentou em MARINGÁ (PR), por R$ 150 mil e em MARICÁ (RJ) se apresentou por módicos R$ 290 mil, ou seja, quase o dobro (???), mas a cantora Gospel - GABRIELA ROCHA (foto abaixo) superou todos os absurdos possíveis (quem vai explicar????), deixando claro que a secretaria de Assuntos Religiosos apesar de também na feitura dos shows do Dia do Evangélico, não tem dotação orçamentária, ficando isso à cargo da secretaria de Turismo.
Mas continuando, tudo em Maricá parece ser mais caro: outro exemplo foi o show do Marcelo D2 que é anunciado, de 30 a 100 mil em Maricá custa 220 mil.
A ausência de licitação impede a comparação de propostas e a negociação de preços justos, resultando em prejuízos milionários aos cofres municipais. O padrão se repete em diversos contratos de entretenimento, sugerindo que a dispensa de licitação está sendo utilizada sistematicamente para mascarar superfaturamentos.