sábado, 19 de julho de 2025

MÉXICO "EXPULSA" FIDEL E CHE GUEVARA DE PRAÇA PÚBLICA!!!

 Retirada de estátua de Che Guevara no México expõe hipocrisia da esquerda e escancara idolatria ao autoritarismo

A recente retirada das estátuas de Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara de um parque público na Cidade do México reacendeu debates intensos sobre a idolatria da esquerda a figuras marcadas por autoritarismo, violência e repressão.

As esculturas, instaladas em 2018 sem autorização legal, foram removidas por autoridades locais, sob a justificativa de irregularidade na instalação. A medida provocou reações de setores ligados à esquerda mexicana, incluindo a presidente Claudia Sheinbaum (foto abaixo), do partido Morena.

As estátuas de bronze retratavam os dois ícones revolucionários sentados em um banco e foram posicionadas durante o governo municipal do Morena, partido que abriga defensores do regime cubano e da revolução bolivariana. Hoje, sob uma coalizão de centro-direita, a prefeitura decidiu retirá-las e armazená-las até que se defina um destino definitivo.

A indignação da esquerda diante da remoção dessas imagens contrasta com o silêncio em relação às atrocidades cometidas por Che Guevara, cuja figura é romanticamente mitificada por parte do discurso progressista.

A tentativa da esquerda de embelezar a imagem de Guevara não é apenas um erro histórico, é uma escolha ideológica. Uma escolha que encontra eco em figuras políticas brasileiras que repetem, em menor escala, a lógica do autoritarismo travestido de justiça social.

Em Maricá, no estado do Rio de Janeiro, o atual prefeito Washington Quaquá, do PT, fez questão de batizar o maior hospital da cidade com o nome de Che Guevara.

Um gesto simbólico que vai além da homenagem: revela o alinhamento ideológico com os valores que Guevara representa o mesmo autoritarismo, a mesma intolerância à oposição e à legalidade.

Recentemente, Quaquá promoveu demissões em massa de centenas de trabalhadores, sem qualquer diálogo com a sociedade ou critérios transparentes, afetando diretamente famílias que dependiam desses empregos.

Além disso, diversas de suas ações administrativas têm sido alvo de críticas por confrontarem a legalidade e ferirem princípios democráticos.

O culto a Che Guevara, nesse contexto, serve como alerta: aqueles que idolatram esse tipo de líder revolucionário o fazem porque compartilham da mesma essência a intolerância ao contraditório e o desprezo pelas instituições democráticas.

Enquanto em Cuba a crise energética mergulha a ilha na escuridão com o regime culpando os Estados Unidos pelos seus fracassos internos a esquerda insiste em manter viva a narrativa romântica da revolução, escondendo a tragédia humana por trás do discurso.

O caso da Cidade do México é simbólico.

A retirada das estátuas escancarou uma verdade incômoda: para manter viva a imagem de Che, é preciso silenciar a história é preciso ignorar os fuzilamentos, a censura, a perseguição e a falência moral de um projeto que falhou em nome de um ideal homicida.

É preciso, acima de tudo, ter coragem de chamar Che Guevara pelo que ele foi: um assassino.

E quem insiste em homenageá-lo no Brasil, como fez Quaquá, está dizendo muito mais sobre si do que sobre o homenageado.

Por Ricardo Cantarelle – TVC Copacabana