quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

"JÁ É", já foi!!! ADIADO MAIS UMA VEZ A IMPLANTAÇÃO

Implantação do JÁ É é adiada mais uma vez, a princípio para julho. Mudança estava prevista para ocorrer em 1º de fevereiro, quando os cartões Riocard deixariam de ser aceitos nos modais do município.


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou no final da tarde da quarta-feira (8) mais um adiamento para a implantação do Jaé, o novo sistema de bilhetagem eletrônica na cidade. Oficialmente, um dos motivos será que não há tempo hábil para cadastrar todos os usuários para o início das operações em 1º de fevereiro, data prevista até então. Na quarta-feira, o sistema também apresentou instabilidades pela manhã. O GLOBO confirmou o adiamento por meio de duas fontes da prefeitura.

O plano é de que o Jaé se torne o único cartão aceito nos transportes municipais, isto é, ônibus que circulam na cidade, BRTs, vans municipais e VLT. No entanto, o futuro das integrações com os modais sob a responsabilidade do governo estadual ainda patina. Uma equação ainda não foi resolvida até agora: o Jaé não passa em linhas intermunicipais, metrô, trens e barcas, que continuam a operar apenas com o Riocard, que é administrado pelos empresários de ônibus.

Uma coletiva da prefeitura aconteceu às 17h da quarta-feira 08/01 para anunciar os próximos passos sobre a implementação do novo sistema de bilhetagem eletrônica. Esta é a quarta vez que o prazo é adiado. Quem já adquiriu um dos cartões Jaé pode seguir usando-o para o pagamento das passagens nos modais onde é aceito.

E a solução para o problema não está no horizonte. O secretário estadual de Transportes, Washington Reis, disse na terça-feira que não tem como integrar o atual sistema com o novo da prefeitura até a data estipulada:

— Terá que adiar esse prazo. Nessa data será impossível começar essa operação. Estamos licitando a bilhetagem do estado, que será 100% integrada.

Dificuldade para obter cartão

As dificuldades se repetem para a compra dos cartões pela internet, mediante o pagamento de uma taxa de entrega em domicílio, por R$ 7,95. 

O impasse ocorre em meio a informações que circulam pelo mercado que a empresa estaria sendo negociada para um outro grupo com expertise em bilhetagem eletrônica. A empresa não confirmou.