Na terça feira 21 de janeiro, o CCS MARICÁ (Conselho Comunitário de Segurança, ligado ao ISP - Instituto de Segurança Pública) presidido por Anna Maria Quintanilha, realizou a primeira reunião do ano. Anteriormente marcada para a sede da associação do bairro (ao lado da Creche Tia Lú), em função do forte calor, a reunião foi transferida em cima da hora para a MR PREMIUM (casa de festas na Alameda Maricá) e teve a presença do comandante da 6ª Cia (Major Yedoo), da nova comandante da Guarda Municipal de Maricá (Inspetora Ana Aretuza), do coordenador do CIOSP (Inspetor Jean Medeiros) e do coordenador do PROEIS.
Após a apresentação dos componentes da mesa, aconteceu uma longa e detalhada apresentação dos números de 2024 dos bairros limítrofes do Condado (Marques, Ubatiba, Flamengo e Centro), o Major Yedoo falou da importância dos registros de ocorrências ou de forma on line ou diretamente na 82 DP, que não enviou nenhum representante.
Abrindo a fala aos participantes (infelizmente mais uma vez em número bastante reduzido de moradores, que pedem as reuniões do CCS mas no dia não comparecem), o Sr. Misael falou do absurdo uso de fogos em todos os locais do município e agora com a participação do Maricá F.C. no Cariocão 2025, ao lado do estádio, onde leva moradores à loucura trazendo consequências a animais, crianças autistas e idosos, em flagrante desrespeito. Misael lembrou das leis sobre som excessivos nas praias e locais públicos com as famigeradas caixinhas de som e dos fogos sem barulho, ambas não respeitadas na cidade, lembrando que várias cidades já usam esses fogos sem barulho em suas festividades, e sobre as caixas de som, a repressão e apreensão pelas guardas municipais e polícia militar daqueles que abusam e acabam com a paz nas praias e locais de lazer.
Falando a seguir, o jornalista Pery Salgado (jornal Barão de Inohan - única mídia presente e diretor de comunicação da AIM - Associação de Imprensa de Maricá), voltou a falar das bandalhas que alguns moradores do Condado insistem em fazer para acessarem o mercado e a padaria na entrada do bairro, lembrando que acessam o local na contra mão e que agora, depois da conclusão das obras de duplicação da RJ 106, oito linhas de ônibus passam pelo local, e entram com certa velocidade, e as bandalhas podem ocasionar um sério acidente.
O jornalista que é morador do bairro, solicitou mais uma vez ao comando da GM e à coordenação do CIOSP, que as câmeras existentes na sede distrital da GM na entrada do bairro, notifiquem e em caso de reincidência, multem os 'fazedores' das bandalhas.
Lembrou também, que com a conclusão das obras de duplicação da RJ 106, nos 14 meses de obras, não houve nenhuma previsão de construção de uma passarela no local, para facilitar a travessia dos moradores do Marques e do Condado na rodovia (agora com 4 pistas de alta velocidade) e ressaltando que a partir do dia 05 de fevereiro, com a volta das aulas, mães com crianças de colo e da primeira infância que frequentam a creche Tia Lú na rua Babaçu dentro do bairro, terão enorme dificuldade na travessia.
Como não foi feita uma passarela, solicitou a colocação urgente de um traffic calming no local afim de num futuro breve não lamentarmos mortes de mães e crianças.
Aproveitou para mais uma vez lamentar a ausência dos secretários convidados pela diretoria do CCS (trânsito, transporte, postura e direitos da mulher).
Após a reunião, um lanche foi servido aos participantes.
A próxima reunião acontecerá no dia 18 de fevereiro em Ponta Negra.
REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA EM ARAÇATIBA
Moradores de Araçatiba através da AMAR - Associação de Moradores de Araçatiba, solicitaram uma reunião urgente e extraordinária do CCS Maricá para tratar de graves problemas na região, que tem sofrido com assaltos, invasões à residências e até um grande tiroteio na madrugada do dia 21 de janeiro. A reunião acontecerá dia 04/02, às 17 horas no GAM.
Em carta, a AMAR solicitou:
Objetivo da Reunião:
Debater e buscar soluções para os problemas de segurança pública que têm afetado a comunidade de Araçatiba.
Pauta da Reunião:
1. Abertura
• Contextualização sobre a necessidade da reunião extraordinária.
2. Discussão sobre os temas de segurança
• Furtos no calçadão e na orla:
• Relatos de moradores e comerciantes.
• Análise de possíveis medidas de prevenção, como iluminação, câmeras de segurança e policiamento ostensivo.
• Tiroteios no Morro do Amor e na Rua Vinte e Um:
• Impacto na rotina e na segurança dos moradores.
• Demandas para operações de segurança na área.
• Disputas por território de facções criminosas (Rua Vinte e Um - parte alta):
• Relatos sobre os conflitos.
• Discussão sobre estratégias de policiamento e inteligência para reduzir a violência.
• Insegurança dos moradores na Rua do Canal:
• Relatos sobre assaltos e falta de policiamento.
• Solicitação de reforço na segurança para a área.
• Tráfico de drogas:
• Localização de pontos críticos.
• Propostas para atuação conjunta com as autoridades e ações preventivas para a juventude local.
3. Encaminhamentos
• Levantamento das demandas prioritárias da comunidade.
• Elaboração de ofício com as principais solicitações e entrega oficial ao CCS.
• Definição de prazos para acompanhamento das ações propostas.
4. Encerramento
• Agradecimentos aos participantes.
• Próximos passos e data para retorno dos resultados ou nova reunião, se necessário.
Observação: Incentivar os moradores a participarem da reunião para dar voz às suas preocupações e propor soluções conjuntas.
A reunião extraordinária do CCS acontecerá no dia 04 de fevereiro - terça feira, às 17 horas, no GAM - Grupo de Artistas de Maricá, na rua Álvares de Castro 1277.
O ônibus da linha E11 (Centro x Araçatiba), passa em frente ao local.
A entrada é franca, com limite de lugares.