A chuva fininha e o frio do final da tarde da terça feira 21, não foram suficientes para afastar os moradores do Recanto de Itaipuaçu que foram até Restaurante Dom Antonello (antigo Elefantinho) para participar da reunião ordinária do CCS Maricá (Conselho Comunitário de Segurança, ligado ao ISP - Instituto de Segurança Pública do governo do estado do Rio de Janeiro) do mês de outubro, para apresentar as demandas sobre segurança pública do bairro.
Nesta reunião, representantes de duas secretarias estiveram presentes apresentando as ações das secretarias. Danielle Velasco, coordenadora da Casa da Mulher e Fabio França, coordenador da Defesa Civil municipal, tiraram dúvidas dos participantes.
Após a apresentação destes representantes, Anna Maria (presidente do CCS Maricá) agradeceu a participação e lamentou que apesar de vários ofícios terem sido enviados para outras secretarias (trânsito, transporte, postura, assistência social, saúde, meio ambiente, agricultura dentre outras), nenhum outro representante se fez presente e ao menos respondeu.
O jornalista Pery Salgado, estranhou e lamentou mais uma vez a ausência da Guarda Municipal e de representante da secretaria de segurança cidadã e solicitou ao vice-presidente do CCS (Misael Santos) que entrasse em contato com o secretário Coronel Veras, para saber quais os problemas que estão impedindo a presença da secretaria e da GM (fundamental na segurança municipal) nas reuniões (fato que NUNCA ocorreu).
O delegado da 82 DP não esteve presente por estar com inúmeras demandas na única delegacia de Maricá e sendo ele o único delegado, extremamente assoberbado e com contingente reduzido de inspetores.
O Comandante da 6ª Cia, Major Yeddo apresentou os números dos últimos três meses na cidade e nos bairros periféricos e mais uma vez salientou a importância dos registros das ocorrências na delegacia da cidade, para que seja criada a mancha criminal. O Major disse que com os números hoje existente no ISP sobre Maricá, "estamos vivendo em um país de primeiro mundo" quando é de conhecimento de todos que vários crimes acontecem mas que só aparecessem nas redes sociais, o que por muitas vezes mascara resultados e até facilita a vida dos meliantes.
Os moradores que lá estiveram, levaram suas demandas, e a maior reclamação foi a presença de 'moradores em situação de rua' fato que tem contribuído para o aumento de delitos na região. Afirmaram que muitos destes são usuários de drogas.
Uma moradora que pediu para não ser identificada, disse que mesmo morando no mesmo condomínio (Floresta do Elefante) onde o atual prefeito construiu luxuosíssima casa, onde segundo esta moradora ali também possuem casas o presidente da Câmara de Vereadores e o deputado Renato Machado, a quantidade de usuários de drogas no entorno do condomínio é enorme (????????????).
A reunião solicitada pelo presidente Jean Carlos da AMARI, contou com a presença do presidente da AMAJAL - Marcus Vinícius, de Fabiana, Lis, Paula (assessoras da vereadora Cris), da Inspetora Eva Vilma (da 74 DP e moradora da região), dos demais membros da diretoria do CCS Maricá e de Ysabelle Castro (assessora do deputado estadual Márcio Gualberto - presidente da comissão de segurança e vice-presidente da comissão de direitos humanos da ALERJ).
Após a reunião, um lauto lanche foi servido aos participantes, com vários tipos de pizzas e outros quitutes.