Quaquá intensifica conflitos no PT e gera nova crise com André Ceciliano após ataques a Gleisi Hoffmann. Lindbergh Farias classifica Quaquá como 'desprezível'
Prefeito de Maricá acusa dirigente de 'declarações escrotas' contra esposa e promete ações na Justiça, enquanto Lindbergh Farias classifica petista como "esgoto e desprezível"
O presidente do PT no Rio de Janeiro, Washington Siqueira (o Quaquá), protagoniza uma nova escalada de conflitos internos no partido, desta vez envolvendo o ex-deputado André Ceciliano em uma disputa que expõe as fraturas internas da legenda fluminense.
A polêmica teve início quando Ceciliano teria feito declarações críticas a Quaquá, no contexto de um projeto enoturístico de uma fazenda comprada, segundo fonte por mais de 20 milhões em Três Rios, após sua esposa vender parte do Camarote Favela (postado na rede social do próprio prefeito).
O prefeito de Maricá reagiu com veemência, prometendo levar o caso à Justiça criminal e cível, além da comissão de ética estadual do PT, classificando as declarações como "escrotas" e chamando Ceciliano de "figura decadente".
O projeto empresarial de Gabriela Lopes Siqueira, que a pouco tempo era pobre, mas agora vive no luxo e viagens internacionais, sem ter renda que justifique, prevê a criação de um empreendimento de alto luxo em uma fazenda centenária em Bemposta, Três Rios, na Serra do Rio.
Quaquá demonstrou orgulho do empreendimento da nova rica e esposa Gabriela, que marca sua transição do setor de entretenimento para o agronegócio e enoturismo, setores em crescimento no interior fluminense.
Quaquá declara ter R$ 207 mil em 2024, mas sua nova esposa demonstra estar com dinheiro para construir um complexo incluirá chalés para aluguel e venda, produção de vinhos, cafés especiais, queijos finos, chocolate e charcutaria com porcos caipiras, além de práticas agroecológicas, dito pelo próprio prefeito.
Quaquá declara não ter bens em 2004 e 2006
Em resposta às críticas recebidas, Quaquá manifestou "toda solidariedade à primeira-dama de Maricá", denunciando o que classificou como "atos cruéis de violência política de gênero".
Logo, porém André Ceciliano nunca proferiu qualquer ofensa a sua esposa, não passado de uma narrativa criada por Quaquá. Esta defesa pública evidencia a estratégia de Quaquá de enquadrar as críticas como ataques machistas, buscando apoio de movimentos feministas e da militância petista, mas esquece ele que há menos de uma semana atacou a ministra Gleisi Hoffmann.
O conflito se intensifica em um momento em que Quaquá já enfrenta críticas internas no PT nacional, especialmente do líder da bancada na Câmara, Lindbergh Farias, e da ministra Gleisi Hoffmann.
Em mensagem divulgada pela imprensa, Lindbergh classificou Quaquá como "desprezível", afirmando que "dá preguiça e uma sensação de perda de tempo ter de responder a uma figura que eu, cada vez mais, considero desprezível. Sabe baixo nível, cheiro de esgoto". A linguagem agressiva demonstra o nível de deterioração das relações internas no partido.
As críticas de Lindbergh Farias se estendem ao comportamento político de Quaquá, questionando "porque um ataque tão gratuito a Gleisi, assim como a perseguição a Benedita – tentando impedir sua candidatura ao Senado".
O líder petista acusa o prefeito de Maricá de adotar "posições avessas ao PT, prejudicando as ações partidárias e nossa retomada política", citando especificamente a defesa da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e o apoio à PEC da Blindagem como exemplos de divergências ideológicas.
A disputa entre Quaquá e a cúpula nacional do PT reflete tensões mais amplas sobre os rumos do partido e as alianças eleitorais para 2026. O prefeito de Maricá tem se posicionado de forma independente em várias questões, contrariando orientações da direção nacional e gerando desconforto entre lideranças tradicionais.
Sua gestão municipal, marcada por políticas sociais inovadoras (e que estão DESTRUINDO A CIDADE - opinião geral, inclusive de pessoas do governo e seus aliados que declaram nos bastidores) e muitas denúncias de corrupção, que com dinheiro sobrando lhe confere autonomia política que permite confrontar dirigentes nacionais sem temer retaliações imediatas.
O caso também expõe as complexidades da política fluminense, onde interesses locais frequentemente colidem com estratégias nacionais. André Ceciliano, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e figura influente na política estadual, representa um setor do PT que busca alinhamento com a direção nacional, enquanto Quaquá manda no PT regional, onde consegue influenciar distribuindo cargos e benefícios a dirigentes estatuais em Maricá. Esta tensão pode influenciar significativamente as articulações eleitorais de 2026 no estado.
A promessa de Quaquá de levar o caso à Justiça criminal e cível, além da comissão de ética do PT, indica que o conflito pode se prolongar e ganhar contornos jurídicos, pois ele é conhecido por pela corrupção que rola em Maricá e por fazer acordos com Bolsonaristas e não tem muita moral para acusar ninguém.
Esta estratégia de judicialização de disputas políticas internas reflete uma tendência crescente na política brasileira, onde divergências partidárias frequentemente migram para o campo judicial. O resultado destes processos pode influenciar o equilíbrio de forças dentro do PT fluminense.
baseado em matéria do Última Hora on line (https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/quaqua-intensifica-conflitos-no-pt-e-gera-nova-crise-com-andre-ceciliano-apos-ataques-a-gleisi-hoffmann-lindbergh-farias-classifica-quaqua-como-desprezivel)
 











