terça-feira, 21 de outubro de 2025

Cachoeira do Espraiado (que não é cachoeira e sim um vertedouro), é declarada como Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro

 Mas você sabia que aquela que chamam de Cachoeira do Espraiado, não é uma cachoeira e sim um vertedouro de uma represa?


Aquela que é conhecida como Cachoeira do Espraiado, que na verdade é um vertedouro de uma represa construída há décadas (e concluída ainda no século passado em 1994 para suprir a demanda de água para o abastecimento da região e também para o controle de inundações, além de ter se tornado um ponto de lazer) agora é oficialmente patrimônio material, cultural, turístico e paisagístico do Estado do Rio de Janeiro. A medida foi sancionada pelo governador Cláudio Castro por meio da Lei n.º 10.998, publicada em 16 de outubro de 2025, que nunca esteve no local e com certeza não tem ciência que a cachoeira não é uma cachoeira de verdade, embora outras lindas cachoeira (verdadeiras) existam na região, principalmente no caminho de Tomascar já na região fronteiriça do Rio Bonito e Tanguá.

O que nos espanta foi afirmação do governador utilizada para a criação da lei, onde diz que a cachoeira do Espraiado é um dos TESOUROS NATURAIS de Maricá:

A Cachoeira do Espraiado é um dos tesouros naturais de Maricá. Ela não apenas encanta pela beleza, mas também é habitat de diversas espécies de fauna e flora”, afirmou o governador Cláudio Castro.

O local (realmente belíssimo) é conhecido por suas águas cristalinas e por estar cercado pela Mata Atlântica, abrigando uma rica biodiversidade. Além de atrair turistas e moradores, ao vertedouro chamado e identificado oficialmente como uma cachoeira, desempenha papel fundamental na preservação ambiental da região.

BENEFÍCIOS

A nova legislação visa garantir a conservação da área, promovendo ações de proteção ambiental e valorização cultural. Com isso, espera-se incentivar o turismo sustentável e a conscientização ambiental entre os visitantes.

Com a declaração de patrimônio, a Cachoeira (na verdade um vertedouro) do Espraiado passa a ter respaldo legal para a implementação de políticas públicas voltadas à sua preservação, reforçando o compromisso do Estado com a proteção de seus recursos naturais e culturais.