A Polícia Civil investiga a morte de Shayene Araújo, atingida com um tiro na nuca dentro da própria residência na Rua Pedro José Alves, no bairro Flamengo, na manhã da terça-feira (16/9). Shayene Araújo Alves dos Santos (27), foi levada pelo próprio marido ao hospital municipal de São José do Imbassaí, na manhã da terça-feira (16), mas morreu após sofrer uma parada cardíaca, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
A mulher de um sargento da Polícia Militar morreu com um tiro na cabeça na manhã da terça-feira (16) no bairro do Flamengo em Maricá, na Região Metropolitana do Rio. A Polícia Civil investiga como o disparo, com a arma do policial, ocorreu.
Shayene Araújo Alves dos Santos, deu entrada em estado grave no Hospital Municipal de São José do Imbassai, onde sofreu uma parada cardíaca, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Foram feitas tentativas de reanimação, mas ela morreu na unidade.
Ela foi levada ao hospital pelo próprio marido, no carro de vizinhos, segundo a polícia.
O caso foi notificado à Polícia Militar, que esteve no hospital e encaminhou o policial e a arma para a 82ª DP. A DHNSG - Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, que vai investigar o caso.
O agente é 2º sargento da Polícia Militar, lotado na Subsecretaria de Gestão de Pessoas da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e foi cedido à Prefeitura de Maricá onde atualmente trabalhava no CIOSP - Centro Integrado de Operações de Segurança Pública.
Segundo a repórter policial Roberta Trindade, os dois estavam juntos há 3 anos e tinham um filho de apenas 7 meses de vida. Shayene tinha também um filho de 9 anos de um relacionamento anterior, que também vivia com o casal.
O disparo ocorreu na casa onde eles moravam, na Rua Pedro José Alves, no bairro Flamengo, em um condomínio atrás da secretaria de transporte e postura. No hospital, o PM alegou que a esposa estava limpando a pistola dele quando houve um disparo acidental.
Na 82ªDP (Maricá), disse que ele estava na sala do imóvel com as crianças quando pediu que ela pegasse a arma para ele ir trabalhar. Ainda segundo ele, logo depois ouviu o barulho do tiro.
No entanto, na unidade de saúde constatou-se que ela havia sido baleada na nuca.
O sargento Renato continuou afirmando que o disparo havia sido acidental. Ele foi conduzido à DHNSG, onde prestou depoimento.
A família de Shayene entregou à Polícia imagens da câmera de segurança da residência que flagraram o policial agredindo a esposa ainda grávida, em setembro do ano passado. Na ocasião, ele lhe deu um tapa e chegou a apontar a pistola em direção ao rosto dela.
Vizinhos contaram que os dois passaram a noite brigando. Já na madrugada da terça (dia do incidente), Shayene fez uma postagem reclamando que o marido havia despertado o filho e depois foi dormir, deixando-a sozinha com o bebê.
A DHNSG investiga o caso.
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