quarta-feira, 24 de setembro de 2025

ALICE FERNANDA esclarece as diferenças entre feiras livres e feiras da ECOSOL


Após a polêmica sobre a matéria do jornal Barão de Inohan que questionava (após constatação) se estavam tentando acabar com as feiras da ECOSOL (Economia Solidária e Empreendedorismo) -https://obaraoj.blogspot.com/2025/09/cidade-das-utopias-estao-querendo.html - https://youtu.be/6cueEAtzYks?si=gcEmmombvgDB-CiK - (e onde estamos ainda aguardando o posicionamento da secretaria e do responsável pela feira, que em um grupo de whatsApp afirmou que as informações estavam incorretas e iria esclarecer - fato que ainda não aconteceu até o fechamento desta matéria), Alice Fernanda Marques, estudiosa e conhecedora do EES (empreendimento econômico solidário), publicou no mesmo grupo excelente explicação sobre as diferenças de feiras livres e de feiras de economia solidária, e as ações que precisam acontecer e serem tomadas pela secretaria e pelos diretamente envolvidos.

"Um feirante comum atua de forma individual ou em um arranjo sem vínculos diretos com o movimento. Já um feirante da Ecosol integra um empreendimento econômico solidário (EES), que carrega princípios como autogestão, cooperação, solidariedade e sustentabilidade. Ou seja, não é apenas vender em uma barraca, mas sim fazer parte de um movimento que possui história, fundamentos e responsabilidades coletivas.

Na economia solidária existem diversos segmentos: associações, cooperativas, grupos informais, redes de produção e consumo. No caso específico das feiras, quando falamos da Feira da Ecosol, tratamos de uma construção que envolve o Fórum de Economia Solidária, espaço de articulação, formação e deliberação. Por isso, não basta apenas ser feirante; é preciso conhecer o que é a economia solidária, compreender que manter uma feira solidária tem custos, e que a participação exige compromisso com o movimento.

A diferença é clara:

Uma feira livre é organizada pela prefeitura em conjunto com a Secretaria de Economia Solidária, com caráter mais aberto e de livre participação.

Já a feira da Ecosol é um espaço de um empreendimento econômico solidário coletivo, que exige envolvimento, entendimento da prática solidária e alinhamento com o Fórum.

O que muitos EES precisam assumir como responsabilidade mínima é explicar a história da economia solidária, seus conceitos e segmentos, fortalecendo a formação de quem participa. O problema surge quando pessoas que não estão no Fórum e não participam das articulações se identificam como parte da Ecosol apenas por estarem em uma feira livre, sem compreender a essência dos EES e dos coletivos solidários.

Portanto, a feira da Ecosol não está “para acabar”; o que existe é a necessidade de fortalecer a consciência do movimento e diferenciar bem o que é um espaço de comércio tradicional e o que é um espaço de economia solidária. 

Como agente territorial já venho vendo muitas coisas, e tomando nota de tudo, o que inclusive irei conversar com o secretário a respeito. Porque nem tudo é culpa do secretário ou do coordenador de feiras, talvez a falta de informação e entendimento sobre a economia solidária. Mais como o fórum está em processo de organização do regimento deveríamos ver a questão de formação de economia solidária para aqueles que precisam entender como funciona e seus segmentos. Eu proponho isso como pauta na próxima plenária.

Lúcia Iró (N.R.: da mesma forma que a matéria deixou claro - https://obaraoj.blogspot.com/2025/09/cidade-das-utopias-estao-querendo.html) está de parabéns, ela persiste muito nesse circuito ali naquele espaço, e mesmo assim acontece coisas que nem ela pode controlar! 

Porém está na hora de se ver quem realmente faz economia solidária e entende sobre economia solidária, diferente de um feirante aleatório(a) que está ali para fazer mais um dia de feira. A feira da Ecosol tem história e seu conceito. Sim sabemos que economia solidária é para todos, mas precisamos ver se as pessoas conseguem no mínimo entender mais sobre os princípios de um EES antes de entrar de qualquer jeito na feira."

O jornal Barão de Inohan lança a discussão, o pronto entendimento, reuniões, participação do Fórum (que sempre acontecem para um número reduzido por ser presencial, em horário onde a grande maioria trabalha e não pode ter acesso, e onde já sugerimos que deveria ser uma reunião HÍBRIDA (on line e presencial), ou apenas ON LINE para que todos possam participar de onde estiverem (mesmo que durante seus trabalhos, onde sem sair do local do labor, pode pedir um momento para importante participação, entendimento e elaboração de ações e confirmações de leis).

E por falar em leis (citado no parênteses acima), convidamos TODOS para lerem ATENTAMENTE a lei criada pelo prefeito Fabiano Horta em 24 de julho de 2018, onde POUCA COISA foi e está sendo implantada e incrementada na economia solidária - https://obaraoj.blogspot.com/2025/09/criacao-do-circuito-marica-de-comercio.html.