O problema social envolvendo moradores de rua em Maricá vem se agravando desde a troca de administração municipal.
matéria TVC
O ex-prefeito Fabiano Horta, criou um projeto social estruturado, com casas abrigo, assistência médica, benefícios sociais e suporte financeiro, garantindo dignidade e inclusão para essa população vulnerável. Municípios vizinhos chegaram a transferir moradores de rua para Maricá, encontrando na cidade uma rede de acolhimento organizada.
Com a chegada da nova gestão, liderada pelo prefeito Washington Quaquá, os benefícios foram drasticamente reduzidos ou eliminados.
A chamada “Operação Abafa”, segundo relatos de funcionários e moradores, visou apagar o legado de Fabiano Horta e enfraquecer politicamente Renato Machado, aliado de Horta, sem considerar os efeitos sociais dessas ações.
O resultado, segundo relatos de moradores e comerciantes, é um aumento significativo da população de rua vivendo sem assistência, com episódios de invasão a casas, furtos em mercados e ameaças a moradores.
Um caso recente no Supermarket de Maricá ilustra a gravidade: a equipe da TVC registrou uma senhora sendo intimidada por um morador de rua enquanto tentava acessar o estacionamento do local.
Ao buscar esclarecimentos com a gerência, foi informado que a responsabilidade do espaço é da empresa que administra o estacionamento, não havendo suporte preventivo da Prefeitura.
Em outro episódio, moradores de rua voltaram ao local, quebrando lixeiras e causando tumulto. Funcionários do mercado relataram que chegaram a quase ser agredidos, sendo necessário o uso da força pelos seguranças para evitar danos maiores.
A TVC constatou que não há medidas preventivas da Prefeitura de Maricá para proteger famílias e comerciantes, enquanto os moradores de rua continuam em situação de vulnerabilidade e risco.
Perguntada sobre a presença de viaturas da Guarda Municipal, uma cidadã sugeriu que a segurança fosse reforçada, mas a administração afirmou que não há autorização para ações preventivas contra moradores de rua, deixando claro que a responsabilidade recai diretamente sobre o prefeito.
A situação evidencia um problema grave: enquanto a administração anterior investiu em projetos sociais estruturados, a atual gestão parece focar apenas em interesses políticos, negligenciando a segurança e o bem-estar da população.
Se amanhã algum incidente resultar em ferimentos ou perda de vidas, o responsável é claro: o prefeito e sua equipe, que optaram por não agir.
matéria de Ricardo Cantarelle - TVC - TV Copacabana Web





