O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), confirmou que a troca no comando da pasta deve ser feita nesta quinta-feira (16/4), ou, “no mais tardar”, amanhã. “Mas, enfim, isso deve se concretizar”, afirmou.
Mandetta participa de uma videoconferência sobre enfrentamento à covid-19 promovida pela Iniciativa FIS, com especialistas e pessoas da indústria da saúde.
“Esse vírus não negocia com ninguém. Aqueles que não querem entender que ele é extremamente agressivo ao sistema de saúde, acabam ficando preso a análises deles, do organismo individual das pessoas. Sendo que ele é muito mais letal ao sistema de saúde do que ao indivíduo”, disse Mandetta.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começa a receber hoje nomes que podem ocupar a vaga de Mandetta.
Mandetta cansado de Bolsonaro acusa: "você vai, conversa, parece que está tudo acertado e, em seguida, o camarada muda o discurso de novo"
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), confirmou a sua exoneração e disse que só fica no cargo até o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) encontrar um substituto.
"São 60 dias nessa batalha. Isso cansa! Sessenta dias tendo de medir palavras. Você conversa hoje, a pessoa entende, diz que concorda, depois muda de ideia e fala tudo diferente. Você vai, conversa, parece que está tudo acertado e, em seguida, o camarada muda o discurso de novo. Já chega, né? Já ajudamos bastante", afirmou Mandetta à revista Veja na quarta-feira (15/IV).
Para o ministro, dificilmente a política de combate à pandemia mude com a sua saída. "Acho que o vírus se impõe. A população se impõe. O vírus não negocia com ninguém. Não negociou com o (Donald) Trump, não vai negociar com nenhum governo", contou.
Antes de falar com a revista, o ministro participou de coletiva de imprensa em que, junto com a equipe do Ministério, divulgou dados sobre o coronavírus no Brasil.
