A política implantada pelo PT em Maricá não pode ser entendida de forma isolada. Ela faz parte de um projeto maior, articulado no âmbito do Foro de São Paulo, organização fundada em 1990 por Fidel Castro e Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de reunir partidos e movimentos de esquerda da América Latina para consolidar uma agenda comum de poder.
Em Maricá, o prefeito Quaquá usa toda a estrutura administrativa para garantir influência suficiente para que os ideais do Foro de São Paulo se manifestem em diferentes frentes:
1. Modelo de Assistencialismo – O programa Renda Básica da Cidadania (Moeda Mumbuca) reproduz a lógica defendida pelo Foro: criar dependência da população em relação ao Estado, ampliando o controle político sobre as camadas mais pobres. Em vez de gerar autonomia, fomenta a dependência permanente.
2. Expansão da Máquina Pública – O PT local segue o manual do Foro ao inflar a estrutura administrativa com cargos comissionados e programas de apadrinhamento político. Essa prática assegura lealdade de aliados e perpetuação no poder, em detrimento da eficiência e do interesse coletivo.
3. Controle do Debate Cultural e Ideológico – Assim como em outros países alinhados ao Foro, Maricá vive uma tentativa de hegemonia cultural. Projetos culturais, educacionais e comunicacionais recebem forte influência de uma visão progressista que relativiza valores tradicionais e enfraquece a pluralidade de ideias.
4. Aliança com Movimentos Regionais e Internacionais – A aproximação com pautas identitárias e discursos alinhados a grupos de esquerda internacionais revela que a política local não é apenas uma escolha administrativa, mas parte de uma engrenagem maior de consolidação ideológica.
5. Populismo Eleitoral Permanente – Inspirado no modelo chavista e em governos da esquerda latino-americana, o PT de Maricá utiliza recursos do petróleo e royalties para manter uma política de distribuição imediatista, sacrificando investimentos estruturais que garantiriam o futuro da cidade.
6. Infiltração de agentes e militantes de esquerda nas igrejas principalmente nos movimentos evangélicos.
Em resumo, Maricá é hoje uma espécie de laboratório do Foro de São Paulo em território brasileiro. As medidas adotadas seguem a cartilha de fortalecimento da dependência popular, concentração de poder político e imposição de uma agenda cultural progressista. O que está em jogo não é apenas a gestão de uma cidade, mas a inserção de Maricá em um projeto continental de poder que se sobrepõe às necessidades reais da população.