EDITORIAL: O Brasil é o quarto país mais perigoso do mundo para o exercício da profissão de repórter jornalístico.
A sociedade que tanto precisa e tanto clama por ajuda dos jornalistas, em muitas vezes os coloca em situações perigosas, com vários profissionais sendo agredidos, escorraçados e até assassinados.
Maricá infelizmente é uma das cidades mais violentas para o profissional de imprensa. Três foram os casos de morte em apenas três anos, dois em 2019 e um 2022 (Robson Giorno, proprietário do Jornal O Maricá. Romário Barros, jornalista, criador e proprietário do LSM e Willian Fernandes Filho, jornalista e proprietário da Revista O Corujinha), isso sem contar nos vários casos de agressões físicas a inúmeros jornalistas.
Mas ainda assim, lutamos, estamos à disposição da população que grita denunciando desmandos, que grita pedindo socorro.
Hoje, até a nossa entidade AIM - Associação de Imprensa de Maricá, que elegeu nova diretoria no início do ano, literalmente abandonou seus pares e associados, sem dar o devido aporte e atenção que a antiga diretoria dava.
Infelizmente a atual secretária de comunicação da prefeitura de Maricá, não atende os profissionais de imprensa, mas isso apesar de absurdo, não tem nos incomodado tanto, uma vez que tanto no legislativo quanto no executivo as reclamações de que a mesma não atende quase ninguém é enorme, o que é lamentável. Ah que saudades de Izabel Ribeiro, de Olavo Noleto (que como ninguém soube valorizar e tratar os profissionais da imprensa de Maricá), de Márcio Jardim e de Eduardo Bahia, que sempre estavam prontos a nos ouvir, a pelo menos tentar resolver os problemas, a RESPEITAR OS PROFISSIONAIS DA IMPRENSA maricaense.
Ainda assim, não podemos deixar a data passar em vão e temos que aplaudir o trabalho hercúleo que a maioria dos veículos e profissionais de imprensa de Maricá desenvolvem, sem a devida valorização e respeito.
Não esqueçamos nunca que somos o QUARTO PODER, aliás, o único dos poderes sempre disposto e pronto a ouvir as queixas, demandas e anseios da população.
E hoje, que pela primeira vez na história de Maricá vivemos a censura velada a alguns veículos da imprensa deixo aqui meu pensamento: QUANDO TENTAM NOS CALAR É POR QUE ESTAMOS NO CAMINHO CERTO!