COM A LEI, ESCRITA A 14 MÃOS, MÃES DEIXARÃO DE SOFRER E BEBÊS DEIXARÃO DE MORRER DURANTE O PARTO NA MATERNIDADE DO HOSPITAL MUNICIPAL CONDE MODESTO LEAL
Depois do lamentável fato envolvendo o neto do jornalista Pery Salgado (editor do jornal Barão de Inohan), quando seu primeiro neto foi ASSASSINADO na preparação para o parto, em 08 de junho próximo passado (https://obaraoj.blogspot.com/2024/06/mais-uma-crianca-nao-consegue-nascer.html), de imediato o diretor técnico do hospital - Dr. Thiago junto com a secretária de saúde Juliana Oliveira, abriram uma sindicância interna para apurar os fatos e responsabilizar os pseudo-profissionais que cometeram maus-tratos e erros médicos, não só com a mãe do pequeno Joaquim Darmont Silva, assim como uma infinidade de parturientes que passaram e passam pela maternidade.
Além da sindicância, um inquérito policial foi aberto na 82DP na época pelo Delegado Bruno Gilaberte e em um encontro do jornalista com o prefeito Fabiano Horta, foi pedido que Maricá aplicasse o Parto Humanizado do SUS às gestantes atendidas em Maricá.
Na mesma hora o prefeito sensibilizado com o infortúnio, indicou o vereador Júlio Carolino para criar um projeto de lei humanizando o parto em Maricá, dando garantias às mães e aos bebês com a intensificação dos cuidados médicos principalmente no final gravidez a partir do final da 38º semana.
O jornalista conversando com o vereador, de imediato acionou sua assessora jurídica, a advogada Priscilla Danille para começar a criar o projeto de lei junto com o jornalista.
Participou também desta feitura, a advogada Julyana Von Matter (subsecretária de agricultura) e em contato com a secretária de saúde, o vereador Júlio Carolino solicitou celeridade para a conclusão do projeto de lei, pois o prefeito Fabiano Horta deixou claro ao jornalista que quer sancionar a lei antes de deixar a prefeitura em 31 de dezembro.
A secretária de saúde mobilizou seu melhor time para a confecção da lei, chamando a sub-secretária de obstetrícia Dra. Claudia, e as advogadas Franz e Amanda (responsável também pela comunicação da secretaria de saúde), que após reunião com a advogada Priscilla (coordenadora do projeto de lei) e com o jornalista Pery Salgado, definiram os parâmetros para a nova lei do parto humanizado em Maricá, baseado em lei federal já existente, mas com a inserção da garantia de que (a pedido do jornalista e com aprovação imediata da Dra. Cláudia) a partir da 38 ou 39º semana, a gestante terá um cuidado intensificado e poderá literalmente escolher o tipo de parto que deseja ter (obviamente respeitando os parâmetros de cuidados médicos).
Concluída a lei, a mesma foi lida na sessão da Câmara de Maricá da quarta feira 25 de setembro presidida pelo vereador Frank Costa, onde o vereador Júlio Carolino emocionado saudou a avó do pequeno Joaquim (Sra. Pricilla Darmont) presente à Casa de Leis e falou da importância da lei que acabará com as mortes de crianças e também com a violência obstétrica na maternidade do Conde Modesto Leal perpetrada por maus profissionais.
"Que a rápida passagem pela Terra do pequeno Joaquim seja um legado de mudança para as gestantes de Maricá", falou o vereador.
O projeto de lei deverá ser votado em primeiro turno na sessão da quarta feira 09 de outubro e em segundo turno na sessão da segunda feira 14 do mesmo mês, indo para assinatura do prefeito, finalmente acabando com a Violência Obstétrica e com as mortes de bebês em Maricá.