Cenário na cidade bilionária: Início da tarde da quarta feira 16, por volta das 13 horas. Local: terminal rodoviário "Do Povo de Maricá", no centro da cidade.
Um senhor com idade aparente de 70 anos, cai por cima do braço e sentindo fortes dores é logo socorrido por populares e por agentes da Guarda Municipal (que tem uma unidade da SEOP em frente ao terminal), que de imediato, solicitam apoio do 192 SAMU, solicitando uma unidade (ambulância) para o local, para a remoção do senhor.
Alguns podem estar perguntando: por que a GM não o colocou dentro de uma das viaturas presentes no local e não fez a remoção? Por que o procedimento não é esse e mesmo sendo agentes de segurança, por não estarem com os equipamentos e condições necessárias para a devida remoção, não podem realizá-la.
O relógio marca 13:30 e nada do SAMU.
Os agentes da GM entram em contato pelo 153 (serviço de atendimento emergencial da SEOP - secretaria de segurança e ordem pública, e que concentra todos os serviços essenciais do município em auxílio ao cidadão [???]), não conseguem falar, entram em contato com CIOSP (centro integrado de operações de segurança pública), que também não conseguem resolver.
Voltam a entrar em contato com o 192, que questiona a necessidade de uma ambulância para o ocorrido e enquanto isso, o senhor de cerca de 70 anos, sentado no meio fio de uma jardineira do terminal rodoviário, queixasse de fortes dores).
14 horas e nenhum atendimento.
Por voltadas 14:30, cerca de uma hora e meia depois, a ambulância e chega e faz os devido atendimentos levando o senhor ao hospital Conde Modesto Leal.
E ai vai a pergunta: se está difícil para os agentes da Guarda Municipal, serem atendidos por servidores da mesma prefeitura ao qual eles também servem, o que dirá para o cidadão comum?
Alguém poderá resolver problemas e futuros e informar o por que desta demora absurda?