quinta-feira, 3 de outubro de 2024

MORRE CID MOREIRA, UMA DAS VOZES MAIS MARCANTES DA TV

 Morre o jornalista Cid Moreira, um dos rostos e das vozes mais icônicas da televisão brasileira, aos 97 anos. Jornalista, locutor e apresentador estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia.

Morreu na manhã da quinta-feira (03/10) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia.

Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes.

Vida e carreira

Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927 — ele completou 97 anos na sexta-feira (27/9).

O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.

Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.

Após sua longa passagem pelo Jornal Nacional, foi para o Fantástico e começou a gravar textos bíblicos onde fez e ainda faz enorme sucesso.

Ao completar 96 anos, no programa É DE CASA, ele brincando simulou a apresentação do Jornal Nacional com a lendária "bermuda" que espectadores insistiam em dizer que ele e Chapelin usavam na apresentação do jornal.

Sua imagem e seu BOA NOITE estarão sempre eternizados em nossas memórias.