Maricá–RJ – Se você acha que já viu de tudo, prepare-se para conhecer Maricá, a cidade que virou o laboratório petista de Quaquá (PT). Imagine uma cidade onde o vermelho é a cor do poder, e não estamos falando de semáforos! Quaquá, o vice-presidente nacional do PT, transformou Maricá em uma espécie de Cuba fluminense, pintando a cidade inteira de vermelho e gerando polêmica por onde passa.
Dizem que "um é pouco, dois é bom, três é demais", mas Quaquá parece não concordar. Ele está de volta à cena política, pré-candidato à prefeitura de Maricá, e promete caminhar lado a lado com Fabiano Horta (PT) para continuar o que começou. "Tô voltando e em boa companhia!", anunciou nas redes sociais, acompanhado de João Maurício, o Joãozinho, como vice.
1 PT - O transporte público vermelho: EPT e as "vermelhinhas"
Em 2014, Quaquá criou a Empresa Pública de Transportes (EPT), que opera os famosos "vermelhinhos" – ônibus gratuitos com ar condicionado e sistema de controle de informação aos usuários. Além disso, Maricá conta com as "vermelhinhas", bicicletas gratuitas espalhadas por 25 estações na cidade. Parece até que Quaquá levou a sério o ditado "quem não tem cão, caça com gato", mas no caso, quem não tem carro, anda de bicicleta vermelha.
2 PT - Campus Anísio Teixeira (CEPT)
O Campus de Educação Pública Transformadora (CEPT) Anísio Teixeira, em Itaipuaçu, é a maior unidade do CEPT e uma homenagem a Leonel Brizola e Darcy Ribeiro.
Quaquá, ao lado do prefeito Fabiano Horta, destacou a importância do projeto para a educação integral. "O CEPT é uma homenagem à memória e ao projeto de escola integral de Leonel Brizola e Darcy Ribeiro", afirmou.
3 PT - (PPT) Programa de Proteção ao Trabalhador
Em um cenário pós-pandêmico, Fabiano Horta criou o Programa de Proteção ao Trabalhador (PPT) para transitar de uma política assistencialista emergencial para uma de estímulo à produtividade e formalização de trabalhadores informais. Parece que Maricá está tentando "ensinar o padre a rezar missa" quando o assunto é inovação social.
Problemas na justiça: o lado B de Quaquá (PT)
Mas nem tudo são flores (ou vermelhos) na vida de Quaquá. Conhecido pelo temperamento forte, ele enfrenta diversos problemas na justiça. Em 2018, não pôde tomar posse como Deputado Federal por ter sido condenado e ficado inelegível.
Recentemente, a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou favorável à abertura de um inquérito no STF contra Quaquá por agredir um colega de plenário.
Quaquá foi também condenado a pagar indenização por danos morais à jornalista Berenice Seara, por ela ter publicado duas notas, em relação à insistência de Quaquá em apoiar um candidato a governador apoiado por Jair Bolsonaro (PL), em 2022. Na ocasião, o deputado usou as redes sociais para fazer ataques misóginos à colunista, ao insinuar que mulheres usam o jornalismo para fazer dinheiro ilegalmente, para comprar botox.
Nos autos, o juiz Mauro Nicolau Junior, da 48ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, disse que ele "atacou sua condição de mulher e colocou em dúvida sua honestidade, isenção e independência jornalística". O magistrado determinou que Quaquá excluísse as postagens: caso contrário, deveria pagar multa diária de R$ 5 mil.
Em 2021, a Justiça também condenou o ex-prefeito há três anos, dois meses e 15 dias de prisão, em regime aberto, por ter fechado a pista do aeroporto municipal de Maricá, durante a gestão dele, em 2013; o que causou um acidente grave com uma aeronave, causando a morte de dois tripulantes.
Maricá: O Laboratório Vermelho de Quaquá que Divide Opiniões e Gera Polêmica
Washington Quaquá, transformou a cidade em um verdadeiro experimento político. E como diz o ditado, "quem semeia vento, colhe tempestade".
Quaquá, que já governou Maricá por dois mandatos, acompanhado de João Maurício, seu sucessor na presidência do PT no estado do Rio de Janeiro, como vice, parece determinado a furar a resistência com suas políticas, e nada melhor que inaugurar o Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara.
Se Bolsonaro usa o sanguinário Coronel Ustra para aterrorizar e irritar à esquerda na Ditadura, Quaquá conseguiu a receita para materializar o ódio dos bolsonaristas batizando o maior hospital da cidade com o nome de um dos responsáveis pela criação da ditadura cubana "Che Guevara".
A gestão de Quaquá em Maricá é frequentemente comparada a uma ditadura, com a cidade pintada de vermelho e crianças acreditando que essa é a cor oficial do Brasil. Isso viola a Constituição, que proíbe a promoção pessoal de autoridades através de símbolos públicos. Como diz o ditado, "quem com ferro fere, com ferro será ferido", e Quaquá pode estar prestes a sentir o peso da justiça.
Por seu mau exemplo, o PT não consegue avançar além das fronteiras de Maricá, e só tem o comando de 1 prefeitura no Estado, embora esteja com a máquina do governo Federal e tenha o maior orçamento renda per capita do estado, afinal usar a sigla partidária "PT" e as cores de seu partido em órgãos públicos e até nas bicicletas da cidade, é não respeitar o povo e a democracia, empurrando o PT goela abaixo como numa ditadura.
Afinal crianças com menos de 16 anos nunca conheceram outro governo, antes de Quaquá (PT), mandar pintar a cidade toda de vermelho, em Violação clara ao disposto no art. 37, § 1º, da Constituição da República, num constante abuso de poder político, muito diferente do real modo petista de governar criado por Lula, que nunca fez essa cafonice de pintar o Brasil de vermelho e colocar a sigla do "PT" em aparelhos públicos.
Dirigentes históricos do PT são contra esse tipo de aparelhamento e divergem de Quaquá, que também aparelhou a executiva do próprio partido PT, impedindo o Partido de crescer no estado.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei”.
Já o abuso do poder político, sem dúvida, viola o cânon da liberdade de escolher dos eleitores, bem assim contraria o princípio da igualdade entre os candidatos.
E, por esse viés, o rigor de sua punição pela Justiça Eleitoral fortalece a efetividade da norma constitucional que protege a legitimidade das eleições (CF, art. 14, § 9º).
Lembramos que a jurisprudência quando a isso no Rio de Janeiro é farta, bastando lembrar do processo Nº 0000491-30.2016.6.19.0027 – NOVA IGUAÇU – RIO DE JANEIRO Relator: Ministro Edson Fachin que condenou o saudoso Nelson Bornier em Nova Iguaçu por muito menos, e o MP-RJ não costumava perdoar esse tipo de conduta e mau exemplo.
Mas entre erros, acertos e polêmicas, a gestão de Quaquá em Maricá continua a dividir opiniões. Será que ele conseguirá retornar ao poder e continuar seu "laboratório petista"? Só o tempo dirá. Enquanto isso, a cidade segue como um exemplo controverso de administração pública.
Extraído do blogsite ULTIMA HORA