São tantos os buracos existentes na RJ 106 somente no trecho do município de Maricá, que se o jornal Barão de Inohan fizesse uma única matéria, o leitor ficaria algumas horas lendo e vendo fotos. Até mesmo em locais onde o asfalto é novo como nas obras no viaduto no Flamengo, os buracos aparecem com enorme facilidade devido ao mal preparo do solo, como relatamos em diversas matérias das obras do novo viaduto (que não precisaria existir, pois se trata de uma das maiores BURRICES da história de Maricá), onde encontramos 68 (sessenta e oito) buracos em um trecho de pouco mais de um quilômetro (https://obaraoj.blogspot.com/2024/01/barao-encontra-68-buracos-em-trecho-de.html).
Mesmo com a imediata intervenção da SOMAR (um dia após a publicação da matéria), o serviço foi tão mal feito e a qualidade do asfalto tão ruim, que vários acertos e consertos foram feitos posteriormente, na mesma semana (https://obaraoj.blogspot.com/2024/02/ta-de-brincanagem-somar-conserta-os.html).
Mas os problemas não se limitam a este pequeno trecho entre a entrada do Marquês de Maricá e o novo retorno (no sentido Ponta Negra). Os buracos e problemas estão em todos os lugares dos mais de 40 quilômetros da RJ 106 no trecho em Maricá.
A Fundação DER está desde meados de 2023, fazendo um grande trabalho de raspagem e recapeamento desde Tribobó até o quilômetro 30 da rodovia (na entrada do Flamengo) e a obra deveria ter terminado em 30 de dezembro de 23, de acordo com o cronograma, porém, já estamos em meados de fevereiro e o serviço de recuperação ainda não chegou plenamente a São José, o que causa enormes engarrafamentos na rodovia, uma vez que o serviço é feito durante o dia e não a noite, com a justificativa da questão de segurança em Maricá (estariam eles com receio de que um rolo compressor seja sequestrado? Solicitaram apoio da 6ª Cia, Guarda Municipal e BPRV?) e na rodovia.
CONDADO ATÉ PONTA NEGRA, UMA VIA CRUCIS
Mas a partir do novo retorno no quilômetro 32, a rodovia volta a ser de mão dupla em pista única e em muitos trechos sem acostamento e com uma infinidade de buracos. Várias operações tapa buraco são feitas, mas o problema nunca acaba e os incidentes e até acidentes são inúmeros, como carros batendo de frente ao tentarem desviar de buracos, motociclistas caindo e se ferindo, sem contar os inúmeros casos de motoristas que ao cair nos enormes buracos (alguns verdadeiras crateras), amassam rodas e rasgam pneus.
Em fevereiro em um desses acidentes perto da entrada de Bambuí (sentido Ponta Negra), um Ford Ka teve sua traseira destruída, pois ao cair em buraco e rasgar o pneu (provavelmente recauchutado, tipo remold), este soltou a camada de borracha que começou a chicotear na carroceria do veículo que teve parte da sua traseira destruída, conforme fotos desta reportagem, mas os problemas e prejuízos são diários.
O mais preocupante, é que não existe NENHUMA previsão de recuperação deste trecho citado, uma vez que a Fundação DER se comprometeu a recuperar e recapear o trecho até o bairro do Flamengo, no quilômetro 30.
Mais sofrimento e problemas sem data para o fim!