No dia 25 de março, o jornal Barão de Inohan colocou no ar uma matéria ABSURDA e ATERRORIZANTE: uma jovem mãe (Laís Batista - 25), contou para a redação do Barão, a emocionante e REVOLTANTE história do suplício pela qual passou no dia do seu parto, até saber da morte de sua filha (https://obaraoj.blogspot.com/2024/03/assassinato-na-maternidade-do-conde.html).
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A história, com toques de crueldade que poucos produtores de filmes de terror poderiam criar, comoveu inúmeros pessoas e o caso foi abraçado pelas conselheiras de saúde de Maricá, que já começaram minuciosa investigação.
Mas, o que poderia (e deveria) ser um fato isolado, infelizmente não foi, e mais um caso foi relatado pela jovem Dayana Santana em sua rede social, chamando atenção da redação do Barão de Inohan, que entrou em contato com ela. A postagem feita na madrugada do dia 05 de abril (sexta feira) está reproduzida na íntegra abaixo:
"Eu estou um pouco entalada com o que me aconteceu! Fui semana passada ao centro de Maricá, para resolver coisas, e com pouco tempo na rua eu comecei a me sentir muito mal, e eu estava com meus filhos e um amigo, verificaram que minha pressão estava muito baixa 7 por 4.
Chamaram a SAMU e lá fui eu! Meu amigo levou meus filhos para casa e eu segui para o hospital, sozinha! Ao chegar, logo fui atendida por uma médica que passou exames de sangue e ultrassonografia, tomografia, medicamentos, e o maqueiro me deixou de frente a porta da sala para colher o sangue, só que com a pressão baixa eu desmaiei várias vezes, não sei ao certo quanto tempo fiquei desacordada.
Estava passando ao meu lado um dos guardas para o almoço e me viu ali com os papéis de exames e medicação e sem entender direito, ele me perguntou com quem eu estava e eu disse que estava sozinha! Ele viu que ali ninguém iria me ajudar e me levou pra sala de medicação. Sentei na cadeira azul e, só me lembro que meu amigo estava dizendo "porque você não está furada"! Aí eu olhei em volta, era como se eu não existisse ainda desnorteada olhei pra ele falei 'vamos embora'!
Sabe, eu estou com um problema de saúde que se estende há 7 meses e ninguém descobre o que eu tenho, já foram 7 tomografias, ultra transvaginal, abdômen total, ressonância magnética e nada. Sei que a saúde pública sempre foi um caso difícil, mais, como entender um lugar que se vc em hospitais é negligenciada? E se eu quero ser atendida em hospitais, tenho que bater na porta de políticos, acho que está acontecendo coisas além do entendimento, pois a saúde todos temos que ter direitos iguais! Sem eu precisar contar tudo desde o início como cheguei até agora!
Tenho 5 vidas que precisam de uma mãe saudável pra cumprir meu papel! Aí vem a pergunta: 'quem não está fazendo o seu papel?' Preciso muito de médicos, hospital que possamos ter a dignidade de ser bem atendida, cansada demais e sem trabalhar, gastando o que não tenho para ir para UPA, hospitais a cada pico de pressão ou as dores fortes na barriga, coluna, enfim, só paliativo!
Meu corpo não aguenta mais! Sei que pessoas vão ficar pensando 'nossa como pode se expor assim!? Sabe, não me importo, só quero lutar por mais dignidade!!"
Entrando em contato pelo Facebook na noite do mesmo dia, perguntamos para Dayane como ela estava e a resposta foi a seguinte:
"...então, meu problema não foi resolvido, pois, eu já fiz 7 tomografia, ultrassonografia abdômen total, transvaginal, de sangue, só que em 6 meses estão aparecendo vários outros sintomas, eu mau consigo sair na cama por fraqueza, daqui há 2 meses que vou fazer colonoscopia!!"
Após esse contato, não obtivemos mais informações sobre Dayane, mas o problema também foi enviado para as conselheiras de saúde de Maricá. Esses absurdos e maus-tratos precisam acabar!
MATÉRIA EM ATUALIZAÇÃO
