terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

MARICARNAVAL 2024: CONHEÇA TODAS AS ESCOLAS QUE DESFILARÃO NESTA 3ª, 13/02


O jornal Barão de Inohan e o CULTURARTE     comemorando o retorno oficiais dos desfiles das escolas de samba de Maricá, apresenta as 7 escolas (3 do grupo de acesso e 4 do grupo especial), que estarão na Passarela do Samba Adélia Breve na noite da terça feira 13 de fevereiro (sempre o emblemático número 13), lembrando que a Inocentes de Maricá foi a última campeã (2008) nos desfiles oficiais do Maricarnaval.

O GRES Saco das Flores, foi a última campeã do Maricarnaval em 2020 na disputa do Troféu Imprensa (ainda não entregue).


O RETORNO DOS DESFILES OFICIAIS

Herdeiros de Maricá homenageará professora Cida

Escola de samba de Cordeirinho vai levar para a avenida o enredo “Extra, Extra! Os ETs invadiram Maricá, folclore ou lendas urbanas? A arte de Educar Fazendo Arte”


Com o enredo “Extra, Extra! Os ETs invadiram Maricá, folclore ou lendas urbanas? A arte de Educar Fazendo Arte”, o Grêmio Recreativo Escola de Samba (G.R.E.S) Herdeiros de Maricá vai estrear na passarela do Samba Adélia Breve, no Centro, homenageando a professora da rede municipal Maria Aparecida da Costa. A escola de samba de Cordeirinho será a primeira do grupo de acesso do Carnaval de Maricá a entrar na avenida na terça-feira (13/02). A concentração está marcada para as 19h10 e o desfile está previsto para começar às 20h com término às 20h35.

Ao longo dos 35 minutos, a escola levará para a avenida a história da professora, carinhosamente chamada de Cida, que há 30 anos se destacou ao fazer um concurso de folclore e lendas urbanas entre os alunos do Centro Educacional de Maricá (CEM) Joana Benedicta Rangel, no Centro, onde lecionava no ano de 2009. Na ocasião, os estudantes produziram histórias para chamar atenção das autoridades da época sobre o estado de conservação em que se encontravam as ruas do município. A mais famosa delas, “Os ETs invadiram Maricá”, ganhou notoriedade e foi tema de reportagem produzida por uma equipe de Tv local.

Em uma vasta pesquisa na internet sobre personalidades e curiosidades de Maricá, um dos pré-requisitos do regulamento do carnaval da cidade, o carnavalesco Marcos Calheiros encontrou a reportagem que chamou a atenção de toda a equipe e escolheu a professora como a grande homenageada da escola. “O folclore com mais aceitação na época foi: ‘Os ETs que invadiram Maricá. Resolvemos, então, através desse título, homenageá-la. Escolhemos essa história porque queríamos fugir do convencional com história da Maysa, Visconde de Maricá, entre outras já contadas. Fui pesquisando e achei a Tv que fez uma reportagem em cima do trabalho dela. Consegui encontrá-la, começamos a conversar e ela aceitou ser homenageada”, contou o carnavalesco.

Desfile da Herdeiros de Maricá

Na avenida, a agremiação desfilará com cerca de 250 componentes distribuídos em: comissão de frente, dois carros alegóricos, ala das baianas, destaques, 1º e 2º casal de mestre-sala e porta-bandeira, passistas, além dos integrantes da bateria e da rainha de bateria. Serão ao todo 10 alas com 25 componentes cada, que contarão um pouco do folclore da cidade e mergulharão na história da professora Maria Aparecida da Costa trazendo suas duas paixões: G.R.E.S Unidos da Portela e o amor pelo time Vasco da Gama. Também fazem parte do desfile a homenagem aos seus amigos e uma ala específica com professores que farão um apelo para que os profissionais da categoria sejam mais valorizados e respeitados.

Preparativos para o desfile

Modelista da escola, a costureira Sônia Maria Pereira, de 65 anos, conta que nem o trabalho cansativo de aproximadamente 12 horas por dia tira seu entusiasmo em ajudar a escola a fazer bonito na avenida.

“Na verdade, eu gosto desse movimento. É ótimo para botar a cabeça para funcionar. Eu durmo pensando naquele trabalho que preciso terminar. Está todo mundo abraçando e torcendo muito. O ambiente é muito bom para trabalhar. Fica uma família mesmo. A gente acaba ficando presa, mas não querendo ir embora”, disse a moradora do bairro Méier, no Rio de Janeiro, que está passando uma temporada no barracão para terminar os trabalhos. “Tem até umas amigas lá do Rio que souberam que estou trabalhando na escola e que já se ofereceram para me ajudar no carnaval do ano que vem”, declarou.

O presidente da agremiação, Cláudio Freitas, agradeceu o apoio da Prefeitura e convidou a todos para assistirem ao desfile da Herdeiros de Maricá na 3ª feira de carnaval. “Quero agradecer a Prefeitura de Maricá por acreditar no Carnaval e fortalecer as nossas escolas de samba para que possamos fazer, no dia 13/02, um espetáculo na avenida Adélia Breve. Gostaria de agradecer também todas as pessoas que participam direta e indiretamente da nossa escola de samba com muita garra e determinação. Venham conosco participar dessa linda festa”, convidou o presidente.

História da Herdeiros de Maricá

O G.R.E.S Herdeiros de Maricá começou como um bloco em setembro de 2007, dedicado ao desenvolvimento de um espaço cultural e carnavalesco devido à ausência de eventos específicos em Cordeirinho. Seu nome é em alusão ao Herdeiros de Vila Isabel, uma bateria formada por meninos do G.R.E.S Unidos de Vila Isabel, coordenada pelo mestre Cassiano, que fazia apresentações nos comércios da região quando ele visitava Maricá. O trabalho se desenvolveu e resultou na criação do pequeno bloco com carro alegórico, bateria e muita alegria dos foliões fantasiados que desfilavam pela Avenida Maysa.

Em 2018, o então bloco Herdeiros de Maricá ganhou título de escola de samba e pela primeira vez fará parte do desfile oficial da cidade disputando o título com outras sete agremiações: G.R.E.S Acadêmicos do Caxito; G.R.E.S Flor do Imbassaí; G.R.E.S Império da Camisa; G.R.E.S Unidos do Saco das Flores; G.R.E.S Tradição de Maricá; G.R.E.S Inocentes de Maricá.

Ficha técnica:
Samba-enredo: Extra, Extra, Os ETs invadiram Maricá, folclore ou Lendas urbanas? A Arte de educar fazendo arte.
Cores: Amarelo, branco  e azul.
Presidente: Claudio Siqueira de Freitas.
Compositores:  Claudio Emiliano, J.P., Wagner Mariano, J.Vidal, Marquinho França, Pablo Santos e Matheus Gaúcho.
Carnavalesco: Marcos Calheiros
Intérprete: Ruan e Eduardo (Dudu)
Rainha de bateria: Rafaela Santiago de Souto (foto abaixo)
Mestre de bateria: Mestre Cassiano
Mestre sala e porta bandeira: Wagner e Marluce


Enredo da Acadêmicos do Caxito contará a história da escravidão negra do Brasil

Escola será a segunda a desfilar, na terça-feira de carnaval (13/02)


A Acadêmicos do Caxito se prepara para desfilar sob os holofotes do Maricarnaval 2024, sendo a segunda escola a passar pela avenida.

História da Acadêmicos do Caxito

Fundada em 03 de março de 2018, no Bairro do Caxito, a escola teve como idealizadores a família Maciel: Leonardo, Matheus e Áurea Christina Maciel.


A escola que faz parte do grupo de acesso tem suas cores oficiais o vermelho, amarelo ouro e branco. O enredo “Dos tumbeiros às favelas, a resistência de um povo no sonho de liberdade”, assinado pelo carnavalesco Diogo Porthella, que conta a história da escravidão negra do Brasil e toda a árvore genealógica de preconceito que existe hoje no país e que fará refletir se realmente estamos “libertos”.

A escola tem como mascote o Falcão Real e a padroeira Nossa Senhora Aparecida. Com o mestre da bateria Glauco Vianna, as rainhas de bateria Pamela da Nobrega e Ananda Santos, os casais de mestre-sala e porta-bandeira Maycon Pallavine e Sued Monteiro e Ângelo e Lara Costa, a escola promete elevar o enredo e contar um pouco da história não contada.


O presidente Leonardo Maciel Dutra mencionou que nas cores do pavilhão da escola, a agremiação garante um desfile cheio de garra e força mostrando a negritude de um povo:

"É sempre gratificante participar e poder levar alegria e história para a grande passarela. Vamos falar de energia das várias formas, de várias vertentes, e que culminou na nossa história. Isso tudo através das histórias de um Griô, o sábio mais velho, os negros vindos de África, onde eram membros da realeza, foram capturados por rivais, vencidos, escravizados e levados para o novo mundo, onde sofreram por anos de açoites e grilhões, lutando por liberdade até a abolição, esta fantasiada de uma falsa liberdade, tendo como o preconceito uma forma escravidão, vivida até hoje", disse.


No dia 15 de novembro de 2018, a Agremiação participou do 1º Dia Mundial do Samba, que foi organizado pela Liga das Agremiações Carnavalescas de Maricá (Lacam) e Prefeitura Municipal de Maricá.

Em 2019, além de comemorar o primeiro aniversário, anunciou o nome da escola de samba Garras de Ouro como sendo a sua madrinha.  No mesmo ano, por motivo de força maior, optou por não desfilar em 2020.


Ficha técnica:
Comissão de Frente: Andrew Moura
Diretor da Ala Musical: Jander Lourenço
Intérprete: Jander Lourenço e Beatriz Quintino
Voz de Apoio: Maycon França, Exdras Araújo e Trancy Ragel
Cavaco, Leonardo Alves e Willian Martins
Violão 7 Cordas: Pedro Henrique
Mestre da Bateria: Glauco Vianna
Rainhas da Bateria: Pamela da Nobrega e Ananda Santos
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: 
Maycon Pallavine e Sued Monteiro
2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira:
Ângelo e Lara Costa


Flor do Imbassaí vai mostrar na avenida o amor dos moradores pelo bairro

Representante de São José do Imbassaí será a terceira escola a se apresentar 


A Flor do Imbassaí será a terceira escola a desfilar na terça-feira de Carnaval (13/02). A Verde, Vermelho e Branco de São José do Imbassaí, vai contar todo o carinho que os moradores têm pelo bairro.

Com o samba-enredo “Por amor ao nosso bairro, São José do Imbassaí”, do carnavalesco Paulo César Lima, a agremiação vai contar a devoção ao santo padroeiro da região, as belezas naturais, áreas de convivência entre moradores e a paixão pelo Dínamo, clube tradicional do bairro com mais de seis décadas de histórias.


História da Flor do Imbassaí

Fundada em 10 de outubro de 1986, a Tricolor de São José do Imbassaí tem dois títulos no grupo especial (1995 e 2004). Esse ano, a escola se apresenta no grupo de acesso e quer mostrar a força da comunidade na avenida para voltar a elite do samba de Maricá.

“É uma escola tradicional, muito querida e que tem a comunidade em peso. Dos 300 componentes, 90% são moradores do bairro o que mostra a identidade que eles têm com a escola. Todos os eventos que realizamos, a comunidade marca presença. Agora vamos mostrar na avenida todo esse amor pela Flor do Imbassaí e pelo bairro”, destaca Mara Rita Costa, presidente da escola.


Elementos culturais do bairro

Mara, que é filha de compositores do samba e nascida em Niterói, mora há 30 anos em Maricá. Ela já foi diretora da agremiação e agora, aos 51 anos, assumiu o desafio de comandar a Flor do Imbassaí na volta dos desfiles do Carnaval de Maricá.

“É um sonho voltar a desfilar no Carnaval da cidade. Está todo mundo numa expectativa muito grande. Transformei minha casa no ateliê da escola e todos os dias a comunidade vem ajudar na preparação das fantasias e dos carros. Vamos falar do acolhimento que o bairro tem, da culinária, pontos turísticos, do Dínamo, todas essas coisas gostosas e boas que temos no bairro”, completou a presidente.


O carnavalesco Paulo César Lima, de 46 anos, estreia na Tricolor de São José do Imbassaí e prepara um desfile onde os 300 componentes em 11 alas, acompanhados da Bateria Dominante 10, vão trazer elementos culturais do bairro.

“Vamos falar sobre festejos, da devoção ao santo que dá nome ao bairro, do clube de futebol Dínamo que tem 65 anos de história, dos mares e lagoas que serão representados pelas baianas”, conta Paulo César. “Estamos planejando um desfile bem técnico, compacto, para não ter correria e não atrasar a escola”, acrescentou.

Ficha técnica
Cores: Vermelho, Verde e Branco
Presidente: Mara Rita Costa
Vice-presidente: Paulinho Steves
Diretor de Carnaval: Rodrigo Figueiredo
Diretores de Harmonia: Marquinho e Luiz Marinheiro
Carnavalesco: Paulo César Lima
Compositores: Wagner Mariano, Mister M, Matheus Gaúcho, Celso Branco, Raul Só e João Vidal
Intérprete: Thiago Acacio
Comissão de Frente: Raul Toledo, Mario Vieira e Lídia Maria
Mestre de bateria: Jorge Felício
Rainha da Escola: Raphaella Santiago
Rainha de Bateria: Thais Santos
Rei de Bateria: João Marcelo Hipólito
Mestre-sala e porta-bandeira: Luíz Augusto e Beatriz Strella (primeiro casal) / Kaylane e Wagner Lobo (segundo casal)
Coordenador da ala de passistas: Heitor Lucena


Império da Camisa Azul e Branco fará desfile em defesa dos oceanos

Escola de samba de São José de Imbassaí abre o desfile do grupo especial de Maricá na terça-feira de Carnaval, após as três escolas do grupo de acesso


Com uma história que completou 30 anos em outubro de 23, o G.R.E.S. Império da Camisa Azul e Branco vai abrir o desfile do grupo especial de Maricá na terça-feira de Carnaval (13/02), na Passarela Adélia Breve, no Centro. 

A agremiação com sede no Marine, em São José de Imbassaí, vai levar para a avenida o enredo “Amazônia Azul: Riquezas Marinhas sob as Águas do Atlântico”, que pretende chamar a atenção do público para a questão ambiental a partir do descarte de lixo nos oceanos. A previsão é que a apresentação comece por volta das 22:30 h.

Para mostrar seu enredo, a escola vai desfilar com 320 componentes divididos em oito alas, e com auxílio de três carros alegóricos, um quadripé e um objeto cenográfico. Um dos reforços trazidos pela direção é o cenógrafo Fábio Alexandre, com ampla experiência em desfiles dos grupos especiais do Rio e também de São Paulo, que também já trabalhou em eventos como o Natal Iluminado de Maricá, onde morou por quatro anos.

“Minha mãe ainda mora em Guaratiba e eu também fiz o monumento em homenagem aos profissionais de saúde, montado no hospital municipal de São José do Imbassaí durante a pandemia. Passei por todas as escolas do grupo especial do Rio e posso dizer que o Carnaval daqui tem muito a oferecer ao público. Aqui estamos trabalhando diariamente, pois o tempo de execução é curto”, observou o artista no barracão da escola, onde trabalha com outras cinco pessoas.

O atelier da Império funciona numa casa de festas, onde outros 25 profissionais preparam as fantasias que vão para o desfile. De acordo com o carnavalesco Rogério Brum, a conscientização que a escola quer difundir começa já na confecção das peças, quando são reutilizadas partes de antigas fantasias nas que estão sendo preparadas.

“Vamos mostrar essa conscientização sobre o descarte correto do lixo desde a comissão de frente até a última ala, que será uma surpresa com base em um dos versos do samba que diz ‘espere que a coleta vai passar’. Nos dois setores haverá alusões aos catadores e varredores de rua, mas não dá para falar mais que isso”, despista ele, que também exaltou o retorno dos desfiles em Maricá.

“É importante que, a partir de agora, a comunidade passe a se integrar e apoiar suas escolas de samba, que são as maiores organizações não-governamentais que existem no país e quase todas, como a nossa, com mais de 30 anos de atividade”, ressaltou o carnavalesco.

O presidente Wagner Carvalhão reforça a ideia de Rogério Brum ao contar parte da história da própria agremiação, da qual está à frente há quase 20 anos. “Foi a comunidade quem criou a escola a partir de uma vontade coletiva, e os temas ambientais são recorrentes nos últimos anos. Estamos preparando um belo Carnaval e vamos para a avenida em busca do título”, garante ele.

A escola não divulgou sua ficha técnica.


Unidos do Saco das Flores homenageia o cantor Manhoso

Agremiação que integra as escolas de samba do grupo especial do município é a 5ª escola a desfilar na terça feira de carnaval


Integrante do grupo especial das escolas de samba de Maricá e campeã do Troféu Imprensa 2020 (último desfile oficial do Maricarnaval), a GRES Unidos do Saco das Flores é a quinta agremiação a atravessar a Passarela Adélia Breve, na terça-feira de carnaval, dia 13/02. 

Fundada em 2004, a Saco das Flores, que sempre apresenta enredos que falam sobre a África, resolveu inovar e, dessa vez, presta uma homenagem ao saudoso cantor e compositor mineiro Edson Correia da Fonseca, o Manhoso, que morava em Maricá e tornou-se conhecido nacionalmente em 1960, após se apresentar como cantor de sátiras sertanejas no programa de Flávio Cavalcanti, na extinta TV Tupi. 


Irreverente e figura ilustre em Maricá, Manhoso chamava a atenção pelas letras e rimas de duplo sentido. Entre 2006 e 2016 integrou o elenco do programa humorístico Companhia do Riso na Super Rádio Tupi. Faleceu aos 87 anos no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, no dia 07/01/2023, após ser submetido a uma cirurgia por conta de um AVC e complicações pós cirúrgicas. 

“Ele só falava nisso. Até quando passou por um período internado, meu pai falava que ia ser homenageado pela escola. Então, para a gente da família, isso é muito importante. Se Deus quiser, a gente vai estar presente lá pra ver a escola passar. E essa é uma forma de manter a história dele, que é muito bonita e bacana, viva. E transmitir a alegria que era o que ele gostava de fazer, cantar e alegrar o pessoal”, declara Edinho Manhoso, filho do homenageado.


Ao todo, serão 500 componentes divididos por 14 alas, cerca de 80 ritmistas, dois casais de mestre-sala e porta-bandeira e três carros alegóricos. Todos com muito brilho e alegria, para que a escola conquiste o primeiro lugar.

“Nós queríamos homenagear o Manhoso em vida. Falar de uma pessoa de Maricá, que é importantíssima para a cidade e que todo mundo conhece. Esse seria o enredo de 2023. Conversamos com ele, que ficou muito maravilhado e garantiu que ia desfilar com a gente. Mas aí o desfile não aconteceu e o Manhoso faleceu. Esse ano, decidimos manter a homenagem, dando uma importância ainda maior. Vai ser mais um sonho realizado, uma emoção muito grande para a gente poder falar de Manhoso, então eu estou bastante emocionada e feliz”, explica Idineide Silva, que é presidente da Unidos do Saco das Flores há cerca de oito anos, quando o marido se afastou da função e frequentou muito o “Forró do Manhoso”.


“A gente sonha com esse retorno do desfile das escolas de samba da cidade desde 2020, quando veio a pandemia e arrebentou com tudo, então é muita expectativa. A gente vai passar pela avenida deixando tudo que pode e mais um pouco”, completa Bruno Duné, diretor de carnaval.

Filho do homenageado, Edinho Manhoso também fala sobre a emoção de ver a história de seu pai contada na Passarela Adélia Breve, no Centro.


“Ele só falava nisso. Até quando passou por um período internado, meu pai falava que ia ser homenageado pela escola. Então, para a gente da família, isso é muito importante. 

Se Deus quiser, a gente vai estar presente lá pra ver a escola passar. Essa é uma forma de manter a história dele, que é muito bonita e bacana, viva e transmitir alegria, que era o que ele gostava de fazer: cantar e alegrar o pessoal”, declara.

Ficha Técnica
Cores: Amarelo, preto e azul
Presidente: Idineide Silva
Vice-presidente: Wilson Ricardo
Diretor-geral de harmonia: Serginho
Direção de Carnaval: Bruno DuNé, Claudio Fabri, Lion e Chico Correia

Carnavalesco: Flávio Nunes
Mestre de bateria: Mestre Felício
Primeiro casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Fabrício e Giovana
Coreógrafa da comissão de frente: Karen
Rei: Júnior
Rainha: Ana Cristina
Princesa: Anna Júlia
Passista: Vitor Pimenta
Intérpretes: Matheus Gaúcho e Zé Negão
Compositores: Baby do Cavaco, Luizinho da Mumbuca, Pedro Ivo e Celso Branco


Tradição de Maricá apresentará a cultura nordestina no Maricarnaval

Verde e Branco de Itapeba será a penúltima escola a desfilar

A Tradição de Maricá será a penúltima escola a desfilar na terça-feira (13/02) de Carnaval. A Verde e Branco de Itapeba levará para a Passarela Adélia Breve, no Centro, a cultura nordestina com o samba-enredo “A Asa Branca Tradição e a saga do sambaião”, do carnavalesco Renato Figueiredo. 

História da Tradição

Fundada em 1993, a Tradição de Maricá tem sete títulos no Carnaval – uma pelo grupo especial e seis no acesso. A Verde e Branco conta com sete intérpretes (Jota Pê, Pedrinho, Neguinho, Luizinho da Mumbuca, Ediel, Celsinho da Cabuçu e Amarildo) para entoar o samba-enredo na avenida com os 400 componentes. A bateria Guardiões do Samba, com 60 integrantes, será conduzida pelos mestres Armando e Gilson, tendo à frente a rainha Thayna Laysa e a princesa Rosana Barbosa, além de dois casais de mestre sala e porta-bandeira - Cassia e Yuri / Gabriela e Felipe.

A presidente da escola, Antônia de Oliveira, transformou a residência no Centro em um ateliê para preparar as fantasias e os adereços para a folia. Segundo ela, 12 pessoas trabalham dia e noite para deixar tudo preparado para o desfile na terça-feira.

“É uma alegria muito grande voltar a desfilar no Carnaval da cidade. Estamos correndo contra o tempo para deixar tudo pronto. Vamos comemorar os 30 anos da Tradição com muito xote, xaxado e baião”, afirmou Antônia, que também falou da expectativa em buscar a oitava taça no Maricarnaval. “Queremos o título, mas independente disso vamos mostrar na avenida toda nossa alegria”, completou.

No barracão, em Itapeba, o diretor de Carnaval, Moreira Maia, de 68 anos, organiza a equipe que prepara os carros alegóricos e informou que, na próxima semana, será feito o acabamento dos veículos.

“A expectativa é enorme para fazer mais um grande Carnaval nessa volta com os desfiles. A comunidade está muito animada e vamos mostrar a força da Tradição”, destacou Moreira, que fundou a escola em 1993, egressa da Rola Cansada.

Ficha Técnica
Cores: Verde e Branco
Presidente: Antônia de Oliveira
Vice-presidente: Jane Dias
Diretor de Carnaval: Moreira Maia
Carnavalesco: Renato Figueiredo
Samba-enredo: “A Asa Branca Tradição e a saga do sambaião”
Compositores: Pedrinho e Jota Pê

Intérpretes: Jota Pê, Pedrinho, Neguinho, Luizinho da Mumbuca, Ediel, Celsinho da Cabuçu e Amarildo.
Mestre sala e porta-bandeira: Cassia e Yuri / Gabriela e Felipe
Mestres de bateria: Armando e Gilson
Rainha: Thayna Laysa
Princesa: Rosana Barbosa


Inocentes de Maricá homenageia artesã Madeleine Colaço

Agremiação que busca o bicampeonato será a última escola a se apresentar na Passarela Adélia Breve


A Inocentes de Maricá será a última escola a desfilar pela Passarela Adélia Breve na noite de terça-feira, 13/02, buscando o bicampeonato (a escola foi a última campeã em desfiles oficiais do Maricarnaval em 2008) com uma leitura da criação da tapeçaria brasileira em Maricá por Madeleine Colaço, o que representa não apenas um feito artístico singular, mas também uma história de amor pela arte e pela brasilidade.

A história de Madeleine e a sua conexão com Maricá constituem e espinha dorsal do enredo do samba. 


Sua vida e obra são um testemunho de difusão entre a arte e a cultura já que ela impactou uma comunidade inteira e levou o nome de uma cidade até então pequena, para o mundo. 

A tapeçaria brasileira enriquecida e perpetuada por Madeleine, é uma expressão vibrante da identidade cultural do Brasil e sua história é uma fonte de inspiração que será celebrada no Carnaval de Maricá.


Ao todo serão 600 componentes divididos por 18 alas, quatro alegorias e todos os quesitos técnicos obedecendo o regulamento da Liga das Agremiações Carnavalescas de Maricá (Lacam).

“Para nós é uma alegria a volta do Carnaval de Maricá depois de 16 anos, já que em 2020 não teve disputa Nossa expectativa é a busca do bicampeonato com todo respeito às coirmãs, porque nem todo mundo tem barracão. Mas o carnaval é resistência e o mundo do samba está feliz. A gente está nos preparativos finais, decorando os carros e eu quero agradecer a todos os parceiros de blocos que estão ajudando na composição das alas da escola. Agora é agradecer sabendo que temos a responsabilidade de fazer um grande carnaval”, declarou o presidente da Inocentes de Maricá, Alexandre Oliveira.


Diretor de carnaval da escola, Wilson Nicola, que já trabalhou na Imperatriz Leopoldinense e Viradouro falou sobre o desafio de atuar em Maricá.

“Vim fazer esse projeto muito diferente e gratificante à convite do Alexandre, sabendo que a gente conseguiu esse ano voltar com um desfile competitivo e que agora as escolas poderão mostrar o seu melhor, mostrando que Maricá é uma cidade do carnaval. E o mais importante, com uma boa comunidade fazendo parte desse trabalho gigantesco para as medidas da avenida. Vamos fazer um show de iluminação e vai ter muita surpresa”, explicou Nicola.


História da Inocentes

Fundada em 20 de maio de 2003, a agremiação reúne integrantes do Condomínio Santa Paula, de Inoã e São José do Imbassaí, e conquistou o título de campeã do grupo especial da cidade em 2008. 

Vale lembrar que a agremiação também participou de desfiles de samba em Niterói em 2010 (ficando em terceiro lugar), 2011 e 2012.


Ficha técnica:
Samba-enredo: Madeleine Colaço e o ponto brasileiro… que deu samba!!!
Cores: Azul e amarelo
Presidente da escola: Alexandre Oliveira
Autores do samba: Wagner Mariano, Luizinho da Mumbuca, Pedro Ivo Simões e Amilson Leão
Carnavalesca: Beth Morgado
Intérprete: Bruno Ribas

Rainha de bateria: Carmem Mondego
Mestre de bateria: Marquinhos
Mestre sala e porta bandeira: Marcinho e Cris Alves (1º casal); Jorge Vinícius e Barbara Verçosa (2º casal) 


Desfiles são organizados pela LACAM

A LACAM (Liga das agremiações carnavalescas de Maricá) está à frente da organização dos desfiles das escolas de samba de Maricá, com apoio da secretaria de turismo. 
Ainda sem um parque de exposições e locais para granes eventos, os desfiles acontecem na Rua Abreu Rangel que na época do carnaval recebe o nome simbólico de Passarela Adélia Breve.


Para o retorno dos desfiles oficiais, a LACAM e a secretaria de turismo estarão com cabines climatizadas para os jurados, em cinco módulos no percurso das escolas. Na quarta feira (14) às 15 horas, está marcada, na Passarela do Samba, está marcada a leitura das notas para sabermos qual foi a escola do grupo de acesso que subirá para para o grupo especial e qual a escola campeã do Maricarnaval 2024.


Lembrando que neste ano (pela primeira vez) não houve a escolha da corte de Momo (também à cargo da LACAM), devido aos inúmeros problemas que aconteceram na escolha em 2023. A corte escolhida em 2023, se mantém no posto, só não fomos informados se abrirão o desfile como é o costume.