Em resposta à denúncia do Ministério Público Federal, Eduardo Cunha apresentou uma lista com 22 testemunhas de defesa em ação penal da Operação Lava Jato, incluindo Lula e o presidente Michel Temer.
Cunha está preso preventivamente, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, desde 19 de outubro, em Brasília. Segundo a acusação, o peemedebista teria solicitado e recebido, entre 2010 e 2011, no exercício de sua função como parlamentar e em razão dela, vantagem indevida, relacionada à aquisição, pela Petrobrás de um campo de petróleo em Benin. O ex-presidente da Câmara é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão fraudulenta de divisas pela manutenção de contas secretas na Suíça que teriam recebido propina do esquema na Petrobrás.