No início da noite da terça feira 18 de junho de 2019, onde Maricá assustada ainda estava querendo saber quem teria assassinado o proprietário do jornal O MARICÁ - Robson Giorno em frente à sua residência no Boqueirão, Maricá parou chocada com mais um brutal assassinato: MORRIA ROMÁRIO BARROS.
Após uma caminhada que normalmente ele fazia sozinho ou com amigos pela orla de Araçatiba (local que no horário tinha um certo movimento), Romário foi para seu carro, não saiu de imediato (talvez mexendo no celular como faz qualquer jornalista) e de repente, foi surpreendido por um meliante que abriu a porta do seu carro e deu três tiros a queima roupa, sendo dois na cabeça de Romário, que morreu imediatamente.
O primeiro a chegar no local foi seu parceiro de trabalho Denes Pereira, hoje o comandante do LSM e Maricá ficou de luto, luto esse que parece não ter acabado.
A notícia repercutiu em todo o país (https://obaraoj.blogspot.com/2019/06/marica-estarrecida-romario-barros-do.html). Romário foi velado na Câmara de Maricá e sepultado em grande cortejo sendo levado por uma corporação dos Bombeiros (https://obaraoj.blogspot.com/2019/06/marica-se-despede-de-romario-barros.html).
A delegacia de homicídios de São Gonçalo, que atende a Maricá, investigou o caso e somente em 2023, os envolvidos foram presos, também acusados das mortes do vereador Ismael Breve e do seu filho o advogado Thiago Marins (https://obaraoj.blogspot.com/2023/08/suspeito-pela-morte-de-ismael-thiago-e.html). Mas há quem afirme que o mandante ainda não foi preso, o que deixa a comunidade jornalistica de Maricá atônita.
QUEM FOI ROMÁRIO BARROS?
Um jovem sonhador e lutador, que por volta de 2005, ainda na época do ORKUT, criou um famoso bloco chamado BLOCO DO ORKUT, onde fez por alguns anos, eventos e encontros festivos por Maricá com essa marca, até ser processado pelo próprio Orkut por uso indevido da marca.
Em 2009, foi o criador do FORA QUAQUÁ, devido aos maus serviços prestados pelo ex-prefeito principalmente em Itaipuaçu.
Em 2010, uma manifestação demoradores do distrito fechou a RJ 106 na entrada da avenida Gilberto Marinho (1ª entrada para o bairro) e mesmo sem internet de qualidade e sem os recursos de hoje, Romário fez uma transmissão ao vivo que teve enorme repercussão.
Ouvindo a sugestão de alguns mais próximos (inclusive deste jornalista), Romário criou então aquele que viria a ser o maior site de notícias da região, o LEI SECA MARICÁ, que algum tempo antes de seu assassinato viraria LSM.
Polêmico pelas suas matérias sobre violência em Maricá, questionador mas excelente profissional, Romário que entrou na faculdade jornalismo, deixou alguns descontentes, porém deixou uma legião de amigos que sentem saudades e o admiram até hoje.
Que seu assassinato não fique em vão e que as verdadeiras verdades venham logo à tona.
