No terminal rodoviário do centro, distribuição ficou sob responsabilidade da EPT. |
“É preciso esclarecer que os CRAS não estão funcionando normalmente, temos apenas funcionários cuidando da distribuição das cestas básicas. Mas aquelas pessoas que não puderem comprar ou fazer podem procurar a unidade mais próxima e vai receber as máscaras”, explicou a secretária de Assistência Social Laura Costa, lembrando que as 125 mil máscaras distribuídas são reutilizáveis, bastando apenas lavar com água e sabão após o uso. Uma nova licitação está sendo preparada para adquirir novas peças.
Nesses primeiros dias, equipes da prefeitura percorrem as ruas para orientar o uso em caráter educativo, visando conscientizar a população sobre sua importância. Muitos que usavam mostraram um estilo próprio nas ruas. “Gosto desta que combina com a minha tiara”, exibia Cleide Malaquias Parreira, de 54 anos, que aprovou a obrigatoriedade e a distribuição das máscaras. “Achei ótimo porque muita gente não pode comprar, é uma ajuda a mais”, disse a moradora do Vale da Figueira.
Moradora de Cordeirinho, Cleusa Praxedes Cipriano, de 52 anos, estava de máscara e com um frasco de álcool 70% para garantir a proteção. “Somos oito pessoas em casa e tomamos todos os cuidados desde o início da pandemia. É importante porque protege a nós e às pessoas”, avaliou.
O casal Ronei Luiz da Silva, de 62 anos, e Edna Martins, de 57, também garantiu suas máscaras no terminal enquanto aguardava para retornar a Ponta Negra, onde mora. Para Ronei, que atua na construção civil, muita gente vai se proteger melhor agora. “Tinha gente usando qualquer pano no rosto, coisa precária. Essa ajuda da prefeitura é muito boa assim como as outras, e acho que está dando certo”, acredita.