terça-feira, 16 de abril de 2019

PATRIMÔNIO PÚBLICO CORRE RISCO EM UBATIBA


Acompanhando o vereador Ricardinho Netuno em uma visita a escola Clerio Boechat no bairro do Flamengo, após o mesmo ver a matéria do jornal Barão de Inohan que denunciou o risco que alunos e funcionários correm ao transitar pelos espaços ainda em obras da escola, este vereador, convidou o jornalista Pery Salgado antes de fazer a visita à escola, para irem ao galpão onde poderiam estar guardadas as lanchas do tipo catamarãs adquiridas pela prefeitura para patrulhamento da costa maricaense e das lagoas.

Junto com dois assessores do vereador, no caminho o jornalista Robson Giorno passou a fazer parte da visita ao bairro de Ubatiba, onde existem três galpões da prefeitura que abrigam materiais e veículos do PROEIS, mas para surpresa de todos, ao chegar ao local, se depararam com um dos galpões totalmente aberto e com uma das partes de um enorme portão literalmente jogada no chão.

Procurando algum responsável pelo local (estamos preservando o nome do funcionário que falou com o vereador e posteriormente com o jornalista Pery Salgado), o vereador perguntou sobre a lancha e foi informado que as mesmas estariam no galpão ao lado e que eles poderiam ter acesso tranquilamente.

O vereador, seus assessores e o jornalista Robson Giorno após as orientações deste funcionário foram até a parte traseira do galpão onde estariam as duas lanchas (o galpão do PROEIS é o galpão central, dos três existentes) e para surpresa deles encontraram o portão traseiro também aberto,  o galpão do PROEIS é o galpão central, dos três existentes), e para surpresa deles encontraram o portão traseiro também aberto, o que facilitou a entrada do vereador, seus assessores e do jornalista Robson Giorno (assim como poderia e pode facilitar a entrada de qualquer pessoa que passe pelo local, sem nenhuma vigilância), o jornalista Pery Salgado conversando com um funcionário do galpão do PROEIS (obviamente estamos preservando o nome da pessoa), este informou que o portão está largado no chão desde o temporal de 25 de fevereiro (que veio acompanhado de muito vento e que derrubou árvores e até uma quadra esportiva em uma escola em Cordeirinho), e que, embora tenham feito diversas solicitações para que viessem consertar o portão, até a segunda 15 de abril (dia da nossa visita) - PASSADOS UM MÊS E TRÊS SEMANAS DO OCORRIDO - ninguém havia tomado nenhuma providência, e ainda, segundo o funcionário, eles ali na verdade ficam largados, esquecidos.

O portão, embora com uma das guias superiores quebrada, poderia perfeitamente ter sido colocado no local (com apenas a outra guia ainda em perfeito estado) e com as roldanas inferiores suficientes para mante-lo em pé, evitando assim, que nestes últimos quase dois meses o local ficasse a mercê de quaisquer pessoas que adentrassem ao local.

Neste galpão, foi confirmada a presença das duas lanchas da prefeitura compradas para o patrulhamento marítimo e lagunar. As duas lanchas tem um valor superior a R$ 600 mil, e embora dentro do galpão, estão empoeiradas e correndo risco de depredação, visto que no galpão não há nenhum vigia, mesmo com o portão literalmente jogado no chão. É o patrimônio público em risco no local.

Em nota, a prefeitura denunciou com uma INVASÃO, a ida do vereador, dos seus assessores e dos dois jornalistas ao local, informando que os mesmos tiveram acesso facilitado ao local poiso portão traseiro teve seu cadeado arrombado (sem porém afirmar quem teria arrombado o mesmo), mas erroneamente informaram que o portão foi avariado em chuva recente, o que, segundo o responsável pelo galpão do PROEIS afirmou que o mesmo caiu no temporal de 25 de fevereiro, ou seja, a quase dois meses atrás. Ainda na nota da prefeitura, este portão mesmo avariado, estaria fechado, o que é uma inverdade, pois não poderia estar fechado já que se encontrava largado no chão e qualquer pessoa poderia ter acesso ao local, já que, ratificando, não há nenhum vigia no galpão. Abaixo, a nota da prefeitura.

Prefeitura denuncia invasão em galpão onde guarda catamarãs-patrulha

A Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Cidade Sustentável, registrou, na tarde desta segunda-feira (15/04), boletim de ocorrência (nº 082-01841/2019) na 82ª DP, devido à invasão do galpão onde a secretaria está guardando os dois catamarãs NomaDb, modelo 7cc, adquiridos através de licitação pública.


O galpão, no bairro de Ubatiba, teve seu portão avariado durante uma chuva recente, mas estava fechado. Porém, técnicos da secretaria que foram ao local constataram que um portão traseiro teve seu cadeado arrombado, o que permitiu a invasão do local por pelo menos cinco pessoas, entre elas um vereador. A invasão ficou configurada a partir do fato de que não havia nenhum funcionário da Prefeitura no local que pudesse eventualmente ter autorizado a entrada dessas pessoas – todas já identificadas a partir de vídeos postados nas redes sociais. Nas imagens, que foram entregues na delegacia, é possível ver o grupo inclusive subindo nas embarcações e mexendo nos comandos.

As embarcações NomaDB estão guardadas em condições ideais no galpão, aguardando enquanto as tripulações completam o treinamento necessário para que possam ser empregadas pela secretaria em ações de fiscalização tanto dentro do complexo lagunar, quanto no mar, já que as Ilhas Maricás estão dentro do escopo de atualização da pasta. O investimento total foi de R$ 643 mil, correspondentes ao casco, aos motores (cada um dos quatro custa R$ 60 mil), aos equipamentos e ao treinamento das tripulações.

As embarcações tem 24 pés de comprimento (cerca de 7,32 metros), 2,45 metros de largura, casco duplo e são pilotadas de um console central. Estão também dotadas de todos os equipamentos de navegação e comunicação exigidos por lei. Por serem destinadas a atividades de fiscalização que exigem deslocamentos rápidos e em condições nem sempre favoráveis (mar aberto), ambas possuem potentes motores Mercury de 150 hp, o que permite uma velocidade máxima de 44 nós (82 km/h). Seu casco do tipo catamarã é exatamente o indicado tanto para mar aberto quanto para superfícies com baixo calado, como é o caso do complexo lagunar de Maricá, bastante raso em alguns pontos. Graças a tal característica, as embarcações podem chegar a qualquer ponto das lagoas.