A escola Clerio Boechat no bairro do Flamengo, perto do entroncamento da RJ 106 com a avenida Roberto Silveira, que já está funcionando há exato um ano, continua em obras, colocando em risco funcionários e alunos que circulam livremente para poder acessar as salas de aula.
O obra de responsabilidade da construtora LAX, já foi paralisada algumas vezes em 2018, sob alegação que a prefeitura não estaria repassando os valores devidos à construtora em função da obra.
Restos de materiais, madeiras, tubos, manilhas, fios expostos da caixa de luz e placas de alumínio com pontas que podem cortar a perna de quem circula no local, estão no caminho de funcionários e alunos do local.
Segundo nossa reportagem, ainda irão demorar alguns meses para que a obra seja concluída, enquanto isso, alunos, familiares e funcionários correm risco diários no local.
Vendo a reportagem na versão on line do Barão de Inohan, o vereador Ricardinho Netuno entrou em contato com o jornalista Pery Salgado e disse que gostaria de ir a unidade escolar e pediu que o mesmo (autor da matéria), o acompanhasse, o que aconteceu na tarde da segunda feira 15 de abril, logo após a ida aos galpões da prefeitura em Ubatiba.
Chegando no colégio, foram muito bem recebidos pelo diretor da unidade Professor Filipe Cavalcanti, que nos levou à todas as dependências no complexo escolar, por sinal, um projeto fantástico desenvolvido pela prefeitura através da secretaria de educação, mas que se arrasta por mais de um ano para sua conclusão.
A área administrativa da escola, assim como a cozinha e refeitório dos alunos, estão em locais improvisados, porém muito bem estruturados pela direção na medida do possível.
O que verificamos na visita, é a obra arrastada, com poucos funcionários para sua conclusão, ausência de muros de contenção na lateral da escola, assim como na parte traseira das salas de aula e abaixo da quadra poliesportiva, e rampas usadas pelos alunos para acessarem as salas de aula, sem nenhum cobertura, expondo os mesmos ou ao sol forte, ou a chuva.
A escola que atende o ensino fundamental II (do 6º ao 9º ano), possui cerca de 720 alunos com 30 alunos com necessidades especiais. Ainda segundo o diretor, o quadro de professores está completo e a unidade, apesar dos problemas das obras ainda não concluídas, funciona com toda a excelência em função do seu quadro docente de grande qualidade.
O que a nossa reportagem pode conferir e o vereador verificar, é que o diretor e sua equipe fazem um trabalho de excelência, de alta qualidade, apesar de conviverem com as obras que se arrastam por mais de um ano e não tem previsão para terminarem.