O vice-presidente Michel Temer deixou nesta segunda-feira o comando da articulação política do governo da presidente Dilma Rousseff, disse à Reuters uma fonte próxima ao setor de articulação do Planalto.
Segundo essa fonte, com a mudança Temer deixará de tratar do dia-a-dia da articulação e passará a se concentrar somente no que a fonte chamou de "macropolítica". A fonte enfatizou ainda que a saída do vice do comando da articulação não implica em rompimento dele com o governo Dilma.
O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, também do PMDB, que vinha auxiliando Temer nesse trabalho, continuará na articulação até o final do mês para fazer uma transição, de acordo com a mesma fonte.
Temer vinha se manifestando cada vez mais, em conversas classificadas por pessoas próximas a ele como "desabafos", sobre as dificuldades que vinha enfrentando para exercer as funções de articulador dentro do governo.
Entre esses obstáculos, segundo uma outra fonte próxima ao setor de articulação do governo, estavam dificuldades com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
O primeiro tem criado empecilhos para a liberação de emendas a parlamentares aliados e o segundo, ainda de acordo com essa fonte, tem represado as nomeações de cargos de indicação por membros da base.
Outras fontes ligadas à base aliada afirmam que Temer gostaria de estar envolvido na articulação "macro" e que está cansado de tratar do dia-a-dia das negociações políticas com o Congresso.
Segundo essa fonte, com a mudança Temer deixará de tratar do dia-a-dia da articulação e passará a se concentrar somente no que a fonte chamou de "macropolítica". A fonte enfatizou ainda que a saída do vice do comando da articulação não implica em rompimento dele com o governo Dilma.
O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, também do PMDB, que vinha auxiliando Temer nesse trabalho, continuará na articulação até o final do mês para fazer uma transição, de acordo com a mesma fonte.
Temer vinha se manifestando cada vez mais, em conversas classificadas por pessoas próximas a ele como "desabafos", sobre as dificuldades que vinha enfrentando para exercer as funções de articulador dentro do governo.
Entre esses obstáculos, segundo uma outra fonte próxima ao setor de articulação do governo, estavam dificuldades com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
O primeiro tem criado empecilhos para a liberação de emendas a parlamentares aliados e o segundo, ainda de acordo com essa fonte, tem represado as nomeações de cargos de indicação por membros da base.
Outras fontes ligadas à base aliada afirmam que Temer gostaria de estar envolvido na articulação "macro" e que está cansado de tratar do dia-a-dia das negociações políticas com o Congresso.