O jornal Barão de Inohan começou uma série de reportagens sobre a inflação invisível: a INFLAÇÃO NAS EMBALAGENS.
A primeira matéria, postada em abril falou sobre as caixas de bombons e as barras de chocolate (https://obaraoj.blogspot.com/2022/04/a-inflacao-nas-embalagens-1-o-aumento.html).
É um tema que passa desapercebido da maioria de nós cidadãos que na correria do dia a dia não tem tempo ou não percebem fatos que já fazem parte da nossa vida e sem querer em épocas de alta de inflação acabamos pagando por um determinado produto achando que ele se manteve no preço, mas quando observamos com mais calma, vemos que o produto teve um aumento enorme, muitas vezes não do preço, mas sim, pela diminuição da quantidade dentro da embalagem.
A série A INFLAÇÃO NAS EMBALAGENS vai mostrar vários produtos que nos últimos meses tiveram essa alteração nos seus conteúdos. A prática infelizmente não é proibida, mas pode ser abusiva e segundo a lei de defesa do consumidor, nas embalagens precisam estar apresentadas em letras grandes e espaços destacados (o que na maioria das vezes não acontece), com a informação da alteração da quantidade na embalagem, a redução em relação a embalagem anteriormente vendida e o percentual desta diferença.
Hoje vamos falar da tradicional embalagem do NESCAU de 400 gramas, inclusive, daquela antiga embalagem da lata redondinha que servia de porta mantimentos e até cofrinho para muitos e que foi trocada com o tempo em uma embalagem cheia de curvas (na época, motivo para um reajuste), mas sem que o PESO fosse alterado.
Antes da pandemia, em 2019, a embalagem mais moderna e que acabou sendo bem aceita pela população, ainda tinha 400 gramas e a empresa lançou uma embalagem econômica de 800 gramas e posteriormente uma de 1200 gramas.
Sem maiores explicações e justificativas para a diminuição de peso, a embalagem tradicional de 400 gramas, diminuiu para 370g, 17% a menos e a embalagem de 800 gramas, diminuiu para 730 gramas, 18% a menos, mas, com os preços mantidos, sem que a maioria dos consumidores notassem a diminuição do peso das embalagens.
Fiquem ligados nas embalagens, pois muito da inflação, está contida nelas. Em breve, mais uma reportagem da série A INFLAÇÃO NAS EMBALAGENS.