Segue abaixo, a publicação:
Antes de tudo quero deixar bem claro que aqui meu texto não é de drama ou eu querendo “biscoito”!
É um texto de ALERTA!!!
Principalmente para família e “amigos” que acham que tudo é drama e que posso resolver sozinha. A típica frase, para de frescura!!!
Desde ontem eu estava sentindo como se uma corrente elétrica estivesse passando pelo meu corpo ao olhar para o lado, pisar no chão, juntamente com enjoo, hoje ao levantar eu me senti pior que ontem, só de pisar do chão parecia que meu corpo estava cheio de eletricidade, uma sensação horrorosa de dormência na boca, braços e etc., eu estava de verdade como se tivesse encostado em uma corrente elétrica.
Cheguei no hospital (n.r.: Conde Modesto Leal) eram quase 11h, passei pelo cadastro, recepção, triagem aonde me colocaram a pulseira amarela devido aos meus relatos e aguardei ser chamada pela clínica.
Um tempo depois fui chamada pela Dra. D. F. C. , guardem esse nome e lembrem de nunca irem até ela!
(Ela é um Dr. Romeu feminino), expliquei o que estava sentindo, ela ignorou meus sintomas, não encostou um dedo em mim, perguntou se eu sentia dor, eu falava e ela repetiu a frase 50 vezes e eu falando que estava com a dormência e enjoo, ela queria que eu disse alguma dor e mesmo com meu choro de nervoso explicando a situação a ela, ela ignorou tudo me tratou como louca e receitou Diazepam e procurar a psicóloga assim como mostra a foto em anexo (abaixo), eu informei que não fui atrás de calmante, mas sim de solução, pq calmante eu tenho em casa, logo, ela me mandou tomar em minha casa então, bem assim, ríspida, ignorante e grosseira.
Se eu já estava chorando pela sensação que eu estava sentindo, imaginem como fiquei depois de passar por essa criatura. Saí da sala e me recusei a tomar a medicação passada pela mesma, dei o papel e fiquei chorando na porta da medicação.
Consegui através de uma 'anja' que alguém da humanização viesse até a mim, mesmo nervosa e ainda com a sensação de “eletricidade “ sobre meu corpo expliquei a situação, mostrei a receita e disse que não queria ela, na mesma hora me passaram para outro médico Dr. André Farah que ouviu com calma tudo que falei, foi humano, segurou minha mão e disse que tudo ia dar certo, passou medicação totalmente diferente daquela criatura e me ouviu como gente, fui para sala de medicação e lá fiquei por duas horas sendo medicada.
Sai de lá e fui para revisão de novo, dessa vez com um outro médico, Dr Rennan, conversou comigo, me ouviu e explicou toda situação, mesmo com minha explicação estranha do que eu sentia ele foi super atento e humano, eu estava com COLAPSO ANÔMALO, ou seja, uma crise de ansiedade rara! Meu corpo entrou literalmente em curto! Mesmo com essa raridade do caso, eu consegui me sentir mais segura pq ele soube me explicar tudo, aí sim tomei o Diazepam receitado por ele, e não por uma médica que levou meu caso como nada.
Veio também uma psicóloga querida e carinhosa conversar comigo sobre terapia (tratamento que já faço), e que foi de grande ajuda e importância.
O meu corpo dessa vez deu sinais e alertas. Eu já havia feito o desmame das medicações controladas, estava de boa. Porém infelizmente agora terei que voltar com a medicação controlada.
Meu texto é de alerta para FAMÍLIA e AMIGOS!
Quando um ente seu falar que tem ansiedade, depressão ou qualquer tipo de transtorno psiquiátrico não ignore e muito menos fale que é frescura, não se afaste, dê a mão e ajude, pois as vezes por canalizarmos demais com medo e vergonha das reações e julgamentos, a gente acaba explodindo sem saber!
Hoje o meu 🚨 sentiu, e quando/se um dia se tornar silencioso, pode ser tarde demais.
Fica a dica para amigos, família e seguidores!
Vou desacelerar um pouco a vida e o dia a dia para a minha saúde mental.
Se com 36 anos eu enfartar, é caixão e vela com certeza!
Espero que fique esse alerta para vocês!
Estou bem, medicada e já em casa depois desse susto.
Obrigada aos meus anjos da guarda de hoje, as minhas 'anjas' e meu anjo que mesmo distante me deram muito apoio e estavam ao meu lado ali através de uma tela de celular.
Sobrevivi a primeira porrada de 3/365 do ano.
