O secretário estadual de saúde, Luiz Antônio Junior, esteve na manhã da terça feira 04 de julho visitando as obras do novo hospital de Maricá, às margens da RJ 106, no km 22, em São José do Imbassaí (sentido Niterói).
Junto com o prefeito Fabiano Horta, com a secretária municipal de saúde Dra. Simone Costa, com a gestora do novo hospital Dra. Fernanda, também em companhia da Deputada Estadual Rosângela Zeidan e de vário vereadores (Aldair de Linda, Fabricio Bittencourt, Marcus Bam Bam, Frank Costa, Felipe Paiva, Helter Ferreira, Marcinho da Construção e RobGol, visitaram as instalações do novo hospital e viram que 80% das obras já estão concluídas.
Após a visita, em entrevista coletiva, o prefeito deu algumas informações e foi questionado por alguns presentes, deixando claro que a previsão de entrega das obras é para o final, mas sem deixar claro como serão contratados os servidores que irão trabalhar no hospital (se serão concursados, comissionados ou meramente contratados).
Também não deixou claro se os equipamentos já estão sendo licitados ou se já estão sendo comprados e se a prefeitura terá a totalidade dos recurso para gerir o hospital.
Antes da visita, o jornalista Pery Salgado, ouviu do secretário de saúde que o novo hospital de Maricá, na verdade estará resolvendo um grande problema do estado, atendendo parte das populações de Itaboraí, São Gonçalo, Niteroi e cidades mais próximas da região dos lagos.
Durante visita, falando com exclusividade para o Barão de Inohan e LSM, o prefeito Fabiano Horta deixou claro que "mesmo com o estado falido, que todos são sabedores, existe sim a possibilidade do estado ajudar, realocando recursos e solicitando novas demandas ao governo federal.
Na entrevista, o secretário de estado confirmou essa informação, dizendo (o óbvio), que um dia os problemas no estado irão acabar, mas que o estado conta com essa contribuição de Maricá para melhorar a saúde nessa parte do estado, dizendo que a construção do novo hospital antes da chegada dos grandes empreendimento previstos é de grande valia e que está ordem correta dos acontecimentos e que irá, através do governo do estado, interceder junto ao governo federal em ajuda para a manutenção o novo hospital de Maricá.
O prefeito Fabiano Horta falou também que será construída uma passarela totalmente acessível em frente ao hospital, mas que os retorno existentes na RJ 106, atendem plenamente a demanda da população na circulação e chegada ao hospital.
QUEM É O SECRETÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE
Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior tem 42 anos e é médico ortopedista formado pela universidade Iguaçu (Unig). Tem pós-graduação em Medicina do Esporte e do Exercício e MBA Executivo em Saúde pela Coppead – UFRJ. É casado com a médica Sara Bragança, há 16 anos, com quem tem um casal de filhos.
Sócio da Ortotrauma, que fundou em 2007, quando tinha 34 anos, Luiz Antônio é membro do Conselho de Administração da Unimed Nova Iguaçu, é vice-presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (COSEMS-RJ).
Em quase três anos à frente da Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu, cidade natal, onde possui fortes laços familiares e de amizade. Realizou uma gestão eficiente, apesar dos poucos recursos. Entre as mudanças, destacam-se a reforma geral do Hospital da Posse (HGNI), a reabertura da Maternidade Mariana Bulhões, que fechou o ano de 2015 sem mortes maternas; além da criação de 35 Clínicas da Família, quatro delas com funcionamento 24 horas, e uma UPA municipal.
Ele aceitou o desafio de exercer a função de secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro em meio a uma grave crise financeira e assumiu a gestão em 4 de janeiro de 2016. Acostumado a trabalhar com poucos recursos, renegociou contratos reduzindo as despesas em cerca de R$ 1 bilhão/ano. Deu início à reorganização da rede de urgência e emergência, especializando as Unidades de Pronto Atendimento. As duas primeiras UPAs pediátricas já começaram a funcionar em São Pedro da Aldeia e Ilha do Governador. Em conjunto com a equipe do Instituto Estadual do Cérebro, implementou o projeto de acolhimento aos bebês com microcefalia, iniciativa pioneira no país.
