Maricá: Quaquá declara em seu facebook que vai perseguir opositores
O prefeito de Maricá, Washington Quaquá, também presidente regional do PT, publicou, na tarde desta quarta-feira, em seu perfil da rede social Facebook, que vai perseguir cidadãos opositores ao seu governo, a quem chamou de "bandidos fascistinhas". Para tal, pediu aos seus "amigos" que salvem páginas e comentários caluniosos a fim de que o próprio possa identificar seus familiares para, segundo ele, processá-los criminalmente.
Dezenas de internautas - moradores da cidade - estão apavorados e sentindo-se inseguros com a atitude autoritária do prefeito que, de acordo com eles, está agindo ameaçadoramente igual aos tempos idos de inescrupulosos ditadores, fascistas e nazistas.
"Agora ele quer saber onde moram seus opositores e quem são seus pais...Me senti intimidada... Ainda mais que tenho filhos pequenos... Sei lá do que esse povo é capaz", comentou uma das internautas em mensagem "inbox" ao ITAIPUAÇU SITE.
Guerra e terror
Na semana passada o desembargador Pedro Raquenet, da 21ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou a paralisação dos ônibus da autarquia criada pela prefeitura, conhecidos como "vermelhinhos", principal bandeira eleitoreira do prefeito Quaquá, pois, segundo sua decisão, a operação dos mesmos nas linhas exploradas pelas empresas concessionárias de transporte público feriu a própria Lei Orgânica do Município.
A partir de então, além de desobedecer e descumprir a ordem judicial, Quaquá deflagrou uma guerra particular contra os empresários das duas empresas de ônibus que operam na região ordenando seus fiscais a multar e apreender veículos, sob justificativa de supostas irregularidades.
Segundo as últimas informações veiculadas em diversas mídias oficiais de comunicação de Maricá, o prefeito declarou que irá convocar todos os vereadores para uma sessão extraordinária na Câmara Municipal para alterar a Lei Orgânica e cassar todas as concessões, as quais têm validade até 2020.
Caso tal medida prospere, o município pode vir a se transformar em uma região de terror, na qual o prefeito poderá implantar medidas atemorizantes contra todos o que se opõem ou se opuserem ao seu "regime", podendo inclusive perseguir jornalistas, músicos, artistas, políticos, cidadãos comuns, etc.
Revolta popular
Enquanto o prefeito de Maricá se utiliza de discursos populistas direcionados aos milhares de pobres e carentes da região para manter erguidas suas bandeiras eleitoreiras a fim de se perpetuar no poder juntamente com seus seguidores e asseclas, a revolta dos moradores em melhores condições e mais bem informados é latente. A cidade passa por um verdadeiro caos, com o único hospital sucateado, as escolas mal estruturadas e sem professores, ruas esburacadas, cheias de lixo e mal iluminadas, entre outras mazelas.
Segundo opiniões diversas, há interesse do poder público em manter os pobres cada vez mais pobres e dependentes das migalhas que lhes são oferecidas.
"Ao invés de dar transporte gratuito, o prefeito deveria dar mais educação e condições de emprego e trabalho para que o cidadão venha a ter orgulho próprio de, através de seu suor, ter condições de pagar suas próprias passagens. Eu não faço questão de ter ônibus de graça. Quero sim um hospital que funcione e que não venha a matar mais nossos entes queridos que atualmente estão à mercê da morte naquele estabelecimento horrível!", desabafa um internauta.
"Os milhões que estão sendo gastos com esses "vermelhinhos", que saem do nosso bolso, davam para construir um grande hospital. Aliás, cadê o novo hospital que o Quaquá prometeu, o tal do "Ernesto Chê Guevara?", comenta outro morador.
Maricá pede socorro...