PREFEITO JOGA CULPA NA 'OPOSIÇÃO MENTIROSA' E DIZ QUE NÃO TERÁ CORTE NENHUM PARA QUEM GANHA MENOS DE R$ 9.600,00.
Depois da avassaladora informação de quem o abono natalino do executivo e dos beneficiários do RBC seria cortado, a gritaria nas redes sociais, de alguns vereadores e a repercussão na mídia dentre elas o jornal Barão de Inohan - ÚNICA MIDIA A INFORMAR QUE O EXECUTIVO PODERIA CORTAR E QUE O LEGISLATIVO MUNICIPAL ALÉM DE MANTER O ABONO NATALINO IRÁ DAR UMA CESTA BÁSICA AOS SEUS FUNCIONÁRIOS (https://obaraoj.blogspot.com/2025/11/covardia-com-o-servidor-publico.html) -, o prefeito de Maricá Washington Siqueira (o Quaquá) viu o tamanho do estrago feito na cidade que resolveu voltar atrás e em vídeo postado em sua rede social, colocou a culpa da OPOSIÇÃO MENTIROSA. Diz o vídeo:
"Gente, eu costumo dizer que governo trabalha e a oposição faz confusão e solta mentira na rua. Primeiro que nós enviamos um projeto falando do abono de natal, saiu da prefeitura com erros, ainda sem estar aprimorado, uma semana antes para Câmara.
O projeto tem qual objetivo? Cortar recursos absurdos que eram dados para quem tem mais de R$ 9.600,00 - subsecretários, secretários de governo - então nós estamos cortando desses e ai nós vamos economizar sabe quanto? R$ 11 milhões, 11 milhões de reais, para que? Para investir nas crianças autistas, investir na educação, investir da saúde, nos postos de saúde, por que dinheiro não dá em árvore!
Eu sei que dinheiro dá no petróleo, mas tem que ser guardado para investir na melhoria do povo e na melhoria da economia da cidade.
Os pequenos, o pessoal de bolsa família, o pessoal que precisa, NÃO TERÁ NENHUM CORTE, pelo contrário, receberá o auxílio natal, os servidores também, que ganham menos de R$ 9.600,00, terão mantido o seu abono, agora, aqueles que ganham muito mais, nós vamos cortar para investir em quem mais precisa, para investir na economia de Maricá.
Vamos falar a verdade por que Natal é período de amor e e verdade!", concluiu o prefeito.
É fácil colocar a culpa na oposição mentirosa (não deixou claro se esta oposição é dos dois únicos vereadores da casa de leis que vão contra suas determinações - em especial Ricardinho Netuno que de imediato começou uma grande movimentação contra o ato NEFASTO - ou se ele considera também algumas - pouquíssimas - mídias de Maricá, dentre elas o jornal Barão de Inohan, censurado pela prefeitura desde março deste ano), mas além desta colocação ao nosso ver equivocada do prefeito, o mesmo afirma que:
- um projeto falando do abono de natal, saiu da prefeitura com erros,
- ainda sem estar aprimorado,
- uma semana antes para Câmara, ou seja, deveria ter sido devidamente formatado (vão arrumar algum estagiário ou bode expiatório para assumir o erro), não estava aprimorado, ou seja, CONCLUÍDO e ainda fora enviado uma semana antes do que deveria ter ido, ou seja, UMA SÉRIE DE CAGADAS!
Outra coisa que nos causou espécie, é que na mensagem estava claro o corte dos beneficiários do RBC, onde pelo clamor popular, das mídias maricaenses (em especial do Barão de Inohan que colocou o fato como COVARDIA COM O SERVIDOR PÚBLICO MARICAENSE (https://obaraoj.blogspot.com/2025/11/covardia-com-o-servidor-publico.html), fez com que o prefeito visse o tamanho da m.... e tenha recuado rapidamente.
Mas o fato que mais no chamou atenção na fala do prefeito, foi o fato do mesmo ter dito que "Eu sei que dinheiro dá no petróleo, mas tem que ser guardado para investir na melhoria do povo e na melhoria da economia da cidade". Ora, mas não é este o mesmo prefeito que disse que o dinheiro do Fundo Soberano não pode ser guardado pois rende muito pouco e deve ser usado para comprar ativos em benefício da cidade e de sua população e os vereadores aprovaram o cheque em branco por 19 x 2?
Desculpe, realmente não consigo entender o 'nosso' prefeito. Enfim...
Pelo menos a 'caca' foi desfeita em favor dos beneficiários do RBC e dos servidores públicos municipais que recebem menos de R$ 9.600,00 (valor este que eu mesmo acho extremamente alto e que deveria estar militado à no máximo R$ 5.000,00 ou 3 salários mínimos).









