Sabemos que a saúde em Maricá já passou por altos e baixos. No governo de Ricardo Queiroz, mesmo com pouca verba (sem royalties), deixou um legado com o grupo de gestantes e jovens mães (vencedor por duas do prêmio Leila Diniz), criou os PSF no município e fez o que pode.
No governo de Washington Siqueira (o Quaquá), nosso então único hospital municipal passou a ser chamado de PORTAL DA MORTE.
Veio Fabiano Horta e com Dra. Simone, conseguiu mudar a cara e moralizar, mas depois de cinco anos (problemas dentro da secretaria por má administração - não por culpa da secretária), Dra. Simone pediu seu afastamento para tratar de sua saúde, mas hoje vemos a falta que ela faz, pelo menos, ela sempre esteve presente e sempre deu a cara a tapa nunca se escondendo dos problemas e tentando trazer soluções. Nossa Saúde respirava (mesmo que às vezes por aparelho). Mas e agora?
Mesmo com R$700 milhões de orçamento somente para a saúde em 2022, Maricá vem sofrendo com a falta de gestão. Se haviam reclamações na gestão da ex-secretária Simone Costa, na atual, comandada por Solange Oliveira, o sistema de saúde anda em frangalhos. o Caos tomou conta, usuários reclamam em todos os locais e funcionários (sem se identificar por medo de retaliações) pedem a saída da secretária, omissa e ausente em quase tudo, NUNCA SE EXPONDO.
O sucateamento da rede de atenção básica é uma das maiores reclamações. Com a alta procura nos postos de saúde por pacientes com sintomas de Covid-19 e influenza, os testes começaram a faltar, sem contar que a maioria dos postos precisou suspender consultas já agendadas anteriormente.
Outro problema relatado por pacientes é o baixo efetivo médico nas unidades de saúde, principalmente no Hospital Municipal Conde Modesto Leal - MUITOS PROFISSIONAIS JÁ ESTÃO INFE4CTADOS TANTO PELA NOVA VARIANTE DA COVID, COMO PELA INFLUENZA. De nada adiantou informatizar o sistema, a demora para os atendimentos, SISTEMA DE REGULAÇÃO QUE ERA REFERÊNCIA e a desinformação impera na unidade de saúde, a principal da cidade.
Talita Rodrigues, moradora do bairro da Gamboa, chegou ao hospital na última sexta-feira (14/01) às 12h40 e só conseguiu sair às 23h e sem realizar todos os exames. Lhe foi pedido uma tomografia, mas como o exame demoraria, a paciente decidiu deixar a unidade de saúde e procurar outros meios.
Ela relatou ao ‘Maricá Info’ diversos problemas encontrados na unidade como apenas um médico atendendo, a demora entre um atendimento e outro – ocasionado pelo médico ter que relatar o atendimento no sistema -, falta de pedidos de exames para diagnóstico correto e a automatização da consulta, sem medir temperatura ou pressão. "Não há humanização alguma!", disse Talita.
Chegando no hospital, a paciente quase foi jogada direto para a tenda da Covid-19, mesmo apresentando outros sintomas que não são ligados à doença. “Pra eles, se tive febre é Covid, se eu sinto dor é Covid, não estão nem aí pros outros sintomas, só querem nos dispensar” comentou a paciente.
Enquanto aguardava o resultado de um exame de sangue, solicitado por outro médico na ‘mudança de plantão’, a paciente decidiu ir ao polo do Covid para tentar atendimento. Por lá esperou por cerca de uma hora e meia para chegar no atendimento e receber apenas Azitromicina, Prednisona e Dipirona e ser dispensada. Nada de testes. Segundo ela, agendaram o teste para o dia 17 de janeiro (informações dão conta que há grande excassez de testes em Maricá).
A prefeitura de Maricá orientou pelo perfil no Instagram (e por que só pelo Instagram? Nem todos usam esta plataforma) para que pacientes com sintomas de Covid-19 procurem os polos exclusivos de atendimento no Centro e em Inoã, das 8 às 20h. Mas às 19:40h uma funcionária do polo do Centro brigava aos berros (parecia descontrolada) com o funcionário que havia deixado outro paciente com sintomas entrar. “Foi combinado às 19:30h de encerrar, não pode ser assim” gritava a funcionária, toda paramentada.
Falta gestão
A saúde de Maricá dispõe em 2022 do maior orçamento da história: R$ 700 milhões. Somente o valor disponível para a Secretaria de Saúde é maior do que o orçamento inteiro de diversos municípios do Estado do Rio.
Com tanto dinheiro em caixa, não poderia faltar testes ou medicamentos, como ocorreu no começo de dezembro, onde a prefeitura confirmou a informação. O fechamento dos postos de vacinação drive thru no aeroporto de Maricá e na sede administrativa da prefeitura em Itaipuaçu foi um erro! Ao contrário de fecharem, deveriam ampliar para a testagem via drive thru nestes locais, diminuindo a exposição das pessoas ao vírus, já que ficar uma hora em um posto de saúde com diversas pessoas com os sintomas expõe os pacientes à contaminação.
(baseado em matéria do MaricáInfo)
CEPP ENROLA FUNCIONÁRIOS DO NOVO HOSPITAL DE SÃO JOSÉ E NÃO PAGA RESCISÃO DE MARÇO DE 2021
O Barão de Inohan em defesa dos funcionários do hospital de São José (que vive trocando de administração) fez mais uma matéria perguntando quando a CEPP irá honrar os compromissos com os funcionários da unidade (https://obaraoj.blogspot.com/2022/01/quando-cepp-honrara-seus-compromissos.html).
Diz a matéria:
Desde que foi TROCADA pela ASM (Associação Saúde e Movimento) no início de 2021, naquela confusão de valores absurdos (R$ 370 milhões) e depois o Ministério Público confirmou que a tal de ASM "venceu" a licitação de modo ilícito, usando documentos falsos e a CEPP, segunda colocada na mesma licitação, retornou à gestão do novo hospital de Maricá localizado em São José do Imbassai (o que tem nome do genocida reconhecido pela ONU), a então antiga e agora atual administradora do hospital ainda não pagou a rescisão dos contratos de trabalho quando da passagem dela para a ASM.
Daqui há poucos dias teremos bolo com velinhas para comemorar aniversário de um ano e a tal da CEPP (que não conseguimos nenhum tipo de contato com a mesma) informa que a prefeitura de Maricá ainda não teria feito o devido repasse.
Nós do jornal BARÃO DE INOHAN DUVIDAMOS QUE A PREFEITURA NÃO TENHA FEITO O REPASSE DEVIDO, mas respeitando todos os direitos da devida manifestação, abrimos desde já o espaço que for necessário para a tal CEPP se pronunciar, dizendo ser verídica ou não a informação do não repasse da prefeitura.
Colaboradores que foram demitidos e não foram recontratados, começaram a ser pagos (finalmente)
Chegou a informação à nossa redação que os funcionários não recontratados no hospital de São José começaram a receber a rescisão devida quando da saída da CEPP e entrada da ASM. Portanto, achamos que em breve essa novela e TOTAL FALTA DE RESPEITO com os funcionários, chegue ao seu final, obviamente com final feliz para nossos heróis da Covid.
AGUARDAMOS PARA O MAIS BREVE POSSÍVEL AS DEVIDAS INFORMAÇÕES OU ALGÚM PRONUNCIAMENTO DA CEPP SOBRE O ASSUNTO.
LIBERDADE DE OPINIÃO: Robinson Assis define o caos da saúde em Maricá
NADA TÃO RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR
Desde da saída da Dra. Simone Costa e Silva que ficou à frente da secretária de saúde de Maricá por quase cinco anos, a secretária de saúde do município não conseguiu tomar um rumo em Maricá. Com a nova cepa da covid tomando conta da cidade ninguém sabe, ninguém viu a atual secretária de saúde. ,
Conversando esses três dias com alguns agentes comunitários de saúde, médicos, coordenadores de saúde da atenção básica pude perceber uma preocupação muito grande nos profissionais, tudo indica que a saúde de Maricá está a DERIVA, SEM RUMO, SEM COMANDO.
Com mais de 50 processos na justiça, atual secretaria preferiu se isolar e ficar no anonimato, diferente da ex-secretária Dra. Simone que sempre esteve a frente dos principais problemas da cidade, mesmo quando sofria perseguições.
A quem deve interessar a permanência de servidor público com tantos processos e vícios públicos em um momento tão complicado na saúde do município de Maricá?
Buscando informações eu descobri que temos um bom nome já dentro do contexto da secretaria mais que nunca recebeu uma oportunidade, hoje o Dr. Marcelo Velho está a frente do campo de guerra do hospital de São José do Imbassai, com um currículo muito bom ao qual tomei conhecimento. Acho que com saúde não se brinca, não é hora para amadorismo.
Precisamos de um plano de ação na saúde da cidade o mais rápido possível para evitar tantos óbitos que poderão existir com a nova onda que está por vir na cidade.
O posto de saúde de Cordeirinho fechou por falta de planejamento e com isso médicos e possivelmente outros profissionais possam ter contraído a doença, o posto da Barra de Maricá, Guaratiba, Bambui e Ponta negra correm um sério risco de um colapso por falta de planejamento junto atenção básica.
Nesse caso Dra. Simone Costa e Silva está fazendo falta na minha opinião.
Robinson Assis