Sargento do Exército é morta em assalto após carro enguiçar, em Duque de Caxias (RJ). Por que até agora nenhum grupo feminista se manifestou?
Após seu carro dar uma pane mecânica e parar, a Sargento Bruna Borralho foi covardemente assassinada à tiros em Duque de Caxias (RJ) na presença do seu marido e teve seu carro roubado por bandidos.
"A repercussão da morte desta militar foi tão grande", que a notícia comoveu um total de zero feministas nas redes sociais. Como ela não era negra, nem foi morta pela polícia, certamente não veremos a pergunta "Quem matou Bruna?" nem a frase "Mexeu com uma, mexeu com todas!" Eu pergunto: Vidas de militares importam?
Entenda como foi o caso:
Bruna era casada, não reagiu ao assalto e tinha apenas 27 anos.
No dia 31 de agosto de 2020, uma sargento do Exército foi morta durante um assalto ocorrido na noite do domingo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O Cruze prata em que Bruna Carla Borralho Cavalcanti de Araújo, de 27 anos, seguia com parentes enguiçou na Avenida Presidente Kennedy. O marido dela, Angelo Henrique de Araújo, desceu pra fazer o conserto.
Logo depois, ele ouviu gritos de Bruna Carla, dizendo que estava acontecendo um assalto. Em seguida, foram feitos dois disparos na direção da militar. A irmã dela e os sobrinhos foram retirados do carro, que foi levado pelos bandidos.
Bruna - que era lotada na 21ª Brigada de Infantaria Paraquedista - foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pilar, mas não resistiu aos ferimentos. Equipes do 15º BPM (Duque de Caxias) foram acionadas. Não há informações de suspeitos presos.