Após quase 38 anos de existência, o Partido dos Trabalhadores começa a ser melhor compreendido pela população. Na medida em que seus fundadores e líderes influentes foram abandonando o partido, em razão do desvirtuamento ideológico, o PT foi aos poucos assumindo as feições de seus remanescentes. De mesmo modo, ocorreu um filtro natural entre os simpatizantes do partido desde a sua fundação.
O complexo de vagabundo está sempre presente na personalidade de um petista. É natural que esteja sempre se “vitimizando”. Individualmente ou de forma coletiva, quando tentam justificar os métodos do partido. Para o petista, assim como para o vagabundo, não existem pessoas honestas. Em sua visão distorcida do mundo, todos são “falsos moralistas”. Ainda de acordo com esta ótica, aquele que supostamente cometeu algum deslize na vida é tão ou mais vagabundo que um outro que viveu uma via de crimes, como é o caso do ex-presidente Lula Um pequeno erro de alguém é suficiente para justificar seus eternos delitos.
A diferença é que o vagabundo vive conspirando e tramando, enquanto o “falso moralista” ultrapassou o sinal vermelho ou teve um caso extraconjugal há vinte anos. É bem fácil identificar um vagabundo nato. Ele tem verdadeira fixação pelo “falso moralista”, mesmo ciente de que ninguém neste mundo é perfeito.
Esta é a cultura do PT. Apesar de ostentar o pomposo nome de “Partido dos Trabalhadores”, nenhum de seus fundadores era de fato um trabalhador. Eram burgueses que também não queriam nada com a dureza. Lula também não era muito afeito ao labor. Como os fundadores do PT precisavam de um “trabalhador”, chamaram o Lula para ser o líder do partido.
Logo, outros elementos que não queriam nada com a dureza se juntaram ao partido que tinha como cultura contestar o fruto do esforço dos outros que trabalhavam de verdade. Esta tendência foi logo se cristalizando e afugentou os poucos fundadores bem intencionados, quando Lula assumiu definitivamente a liderança da legenda.
Desde jovem, Lula sempre invejou seus patrões e sempre desejou ser como eles. O ódio que habita o coração do vagabundo contaminava o coração de Lula, que sempre se referiu ao “ricos” como “eles das zelite”, assim como o vagabundo chama qualquer pessoa bem sucedida de “playboy”, não importando se esta pessoa ou seus pais se sacrificaram para ter uma vida melhor.
Lula se apropriou do discurso do “nós” e “eles”, onde “nós”representa os oprimidos e “eles”, os playboys, os mauricinhos, os coxinhas. Esta é uma fórmula de consignar uma conotação pejorativa para as pessoas bem sucedidas e que produzem algo. A ideia atende aos propósitos dos simpatizantes do PT em difamar pessoas bem sucedidas. Este tipo de apelo serve para justificar a própria falta de capacidade, ética e honestidade.
Após a expulsão do PT do poder, Lula e seus aliados ficaram sem seu único discurso, o que que tiraram milhões de pessoas da pobreza. Milhões de famílias retornam para suas classes de origem antes do partido chegar a poder, graças a crise econômica devastadora deixada por Dilma. O legado de Lula, Dilma e do PT foi desolador. 14 milhões de desempregados, 1.5 milhão de empresas falidas e o sucateamento do parque industrial do país, que levará cerca de 5 anos para se recuperar do estrago petista.
A conclusão a que se chega.
Nos discursos de Lula, a expressão “Eles” é bastante comum. “eles roubam e saqueiam o Brasil há mais de 500 anos” é uma frase clássica e sempre presente em suas falas.
Alguém precisa lembrar ao Lula que foram os “eles” que construíram o país. Apesar de seus “supostos” deslizes, foram eles quem construíram as rodovias, ferrovias, pontes, portos, aeroportos e praticamente toda a infraestrutura que viabiliza o Brasil de hoje.
Foram “eles” quem construíram as cidades do Brasil, com seus hospitais, escolas e universidades.
Foram “eles” homens como Juscelino Kubitschek de Oliveira (1956-1961), que tinha como slogan de campanha “50 anos em 5”, Focado para o desenvolvimento econômico e a política de industrialização. Expandiu-se a infra-estrutura de rodovias, ferrovias e portos, energia elétrica, armazéns e silos.
Demonstrou sensibilidade com o sofrimento do povo do nordeste ao criar Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e promoveu a interiorização, através de uma rede de estradas e da mudança da capital para Brasília, e iniciou a fase de implantação de industrias de bens de consumo duráveis e de bens de produção. Instalaram-se as industrias automobilísticas, de eletrodomésticos, de construção naval, de mecânica pesada, de cimento, de papel e de celulose.
Entre “eles” está ainda Eurico Gaspar Dutra (1946-1951), que propôs a elaboração de um Estatuto do petróleo e construiu as primeiras refinarias do país, realizou a companhia Hidrelétrica do São Francisco, a ativação da usina de Paulo Afonso, a ligação rodoviária de São Paulo com o Rio de Janeiro, e também encampou em 1950 a estrada de ferro Leopoldina, procedeu o recenseamento geral do país, realizou em Petrópolis, a Conferencia Interamericana, de repercussão continental, determinou o fechamento de todos os cassinos e a proibição do jogo em todo o território nacional e elaborou a Constituição de 1946.
Ao se referir à “eles” que roubam o Brasil há mais de 500 anos, segundo Lula, a figura controversa de Getulio Dorneles Vargas (1930-1945/1951-1954) não pode ser ignorada.
Em boa medida, Vargas foi responsável por transformar um país oligárquico em uma democracia emergente, onde os primeiros passos de seu governo foram o combate a corrupção administrativa, a reforma do ensino e a ampliação das leis trabalhistas consideradas necessárias naquela época. Por mais obsoletas que fossem suas ideias, Vargas era coerente.
Criou os ministérios da educação e Saúde. Estabeleceu o voto feminino, o voto secreto, a representação proporcional dos partidos, a justiça eleitoral e a representação classista, eleita pelos sindicatos.
Criou ainda a Justiça do Trabalho. Por intermédio do imposto sindical, instituiu o salário mínimo e criou uma legislação trabalhista capaz de ajustar a mão-de-obra egressa do meio rural às condições do trabalho urbano.
Por mais que seja criticado por suas ideias socialistas, Vargas foi cauteloso e tornou possível o controle sindical, a neutralização política do proletariado nascente, a expansão dos empreendimentos capitalistas, conduzindo a economia para um franco processo de industrialização.
Vargas alcançou auto suficiência no setor de aço, quando, Em 1940, iniciou projetos da instalação de uma siderúrgica de capital integralmente nacional e prioritariamente publico. Instalada no município de Volta Redonda RJ, a companhia Siderúrgica Nacional (CSN) entrou em operação em 1946, em seu segundo governo Vargas criou a Petrobras em 1953, propôs a elevação de 100% do salário mínimo, o que representava um ganho real para o trabalhador e criou a Eletrobras em 1954.
Sem demonstrar nenhum respeito com todos “Aqueles” homens e mulheres que fizeram do sacrifício um exercício diário na construção do Brasil ao longo dos últimos 500 anos, Lula abusou da soberba ao afirmar ser melhor que “eles” apenas para se apropriar de tudo que seus antecessores fizeram.
Por fim, Lula e o PT destruíram boa parte daquilo que foi construído por aqueles que tentou desmerecer, como a indústria siderúrgica que estava falindo em todo o país. O PT de Lula e Dilma fechou 243 hospitais no Brasil e conseguiu levar para Brasília a maior geração de corruptos de toda a história. Por fim, a ganância do PT de Lula e Dilma quase destruiu a Petrobras, criada por mais um daqueles que Lula tenta parecer melhor.
Trata-se do verdadeiro complexo de vagabundo, aquele que está sempre de olho naquilo que os outros construíram. O vagabundo, quando coloca as mãos sobre algo que não foi fruto de seu esforço, usa, abusa e destrói. A generalização de Lula vem da inveja, do ódio e da falta humildade em reconhecer o mérito alheio. Coisa de vagabundo.
Portanto, quando Lula se referir à “nós”, tenha cuidado, pois ele está querendo dizer que você também faz parte de sua turma de vagabundos. Como era de se esperar, Lula acabou sendo confrontado pelo destino reservado a qualquer vagabundo. Tornou-se réu em sete ações penais, foi condenado no primeiro processo que chegou à Segunda instância a uma pena de mais de 12 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Logo estará em seu devido lugar.
O ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, Mario Vargas Llosa, conhece bem o ex-presidente Lula. Segundo o escritor peruano, o petista implantou no Brasil uma 'Corrupção sem precedentes" e deixou a democracia no país gangrenada pela corrupção. Segundo Llosa, o Brasil passa agora por um processo de purificação necessária e saudável. Acompanhe no vídeo abaixo: