A Polícia Federal deflagrou mais um desdobramento da Operação Lava-Jato, nesta terça-feira, no Rio. Agentes da PF, procuradores do Ministério Público Federal e auditores da Receita Federal estão nas ruas para cumprir mandados de prisão preventiva, de condução coercitiva e de busca e apreensão.
Segundo o "Bom Dia Rio", da TV Globo, a ação é um consequência da investigação de corrupção, pagamento de propina e contratos suspeitos da Linha 4 do metrô, no esquema chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral.
Há equipes na Lagoa e em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Na Lagoa, foi preso Heitor Lopes de Sousa Junior, diretor de engenharia da RioTrilhos. Ele é investigado por suspeita de recebimento de propina em contratos da Linha 4 do metrô. Procuradores estão pedindo o blioqueiro de R$ 36 milhões de Heitor.
Já em Copacabana, os agentes estão num prédio na Rua Leopoldo Miguez onde mora Luiz Carlos Velloso, também ligado a Cabral. Ele era subsecrerário estadual de Transportes e atualmente está como subsecretário de Turismo.
O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) foi preso pela PF em 17 de novembro de 2016. Ele se encontra atualmente no presídio Bangu 8, no Complexo de Bangu, na Zona Oeste do Rio.