Graças às trapalhadas de Quaquá, PT terá espaço zero no novo governo Pezão
POLÍTICA (Itaipuaçu Site)- Os dirigentes do PMDB do Rio de Janeiro têm a conta na ponta da língua. O PT fez parte da aliança com o partido, durante os dois governos de Sergio Cabral, por "sete anos e um mês". O rompimento se deu na fase de preparação da campanha eleitoral, quando o presidente regional do PT, Washington Quaquá, impôs a candidatura do senador Lindbergh Farias, apesar da oposição da presidente Dilma Rousseff.
O PMDB fluminense, com o então vice-governador e candidato Luiz Fernando Pezão à frente, foi ao extremo para evitar o que chamava de 'palanque duplo' para Dilma no Estado. Era uma forma de manter o PT na aliança regional. Como foi impossível, agora é o PMDB que não quer mais conversa com os antigo aliado.
Já no exercício do cargo e às vésperas de iniciar seu segundo mandato, em janeiro, Pezão já enviou mensagens de que não dará espaço nenhum ao PT fluminense em sua administração. Ele manteve a linha direta com a presidente Dilma Rousseff e considera que o comando do partido no Estado não está representado adequadamente com sob a presidência do prefeito de Maricá, Washington Quaquá.
Em janeiro deste ano, Quaquá encerrou uma reunião política com o então governo Cabral anunciando o rompimento e a criação de "quatro palanques" para Dilma no Estado.
- É muito difícil o diálogo com o presidente regional do PT, diz um dirigente do PMDB fluminense. "À medida em que o partido se renovar, podemos voltar a conversar, mas agora quem não quer somos nós"
Fonte: Brasil 247