Maricá mais uma vez vive a contramão dos verdadeiros e inclusivos eventos. O ator e humorista Jeffinho (o ceguinho da Praça É Nossa - SBT), veio à Maricá em 29 de agosto participar da audiência pública da pessoa com deficiência (https://obaraoj.blogspot.com/2025/08/camara-realiza-audiencia-publica-da.html) e fazendo uso da palavra, convidou todos os presentes para participarem da 1ª Parada do Orgulho PCD (a primeira do Brasil e que ele estava trazendo junto com o Instituto Terra do Saber para Maricá) que SERIA realizada no sábado 06 de dezembro, na praia de Itaipuaçu com rua 1.
Jeffinho estava trazendo e dando a oportunidade de Maricá ter a visibilidade de ser a primeira cidade no Brasil a trazer uma parada de orgulho exaltando e valorizando as PCDs (pessoas com deficiência), principalmente os deficientes invisíveis. É importante que nossos leitores assistam o vídeo da audiência pública (https://www.youtube.com/live/UmtQKDbXQuc?si=gTlq-MN5yHZYGXAn) e que fiquem atentos à fala de Jeffinho, falando das 'oportunidades' que Maricá oferece, dos mais de 50 apoiadores locais e regionais da parada, dos mais de cem artistas prontos a estarem juntos na empreitada, embora nada disso tenha 'comovido' nossa prefeitura e em especial da secretaria da pessoa com deficiência e inclusão.
A reportagem do Barão de Inohan após a audiência (https://www.youtube.com/live/UmtQKDbXQuc?si=ZY_YoskVuwSOdgwA - confira o vídeo na íntegra), esteve com a representante do Instituto Terra do Saber - Ana Paula que acompanhava o humorista Jeffinho e ficou sabendo que a 1ª Para do Orgulho PCD já tinha verba própria, pois foi vencedora de um edital de cultura do estado e estava ali na audiência para conquistar o apoio da secretaria da pessoa com deficiência e inclusão (secretária Tatiana Vieira dos Santos - foto acima), e do vereador Felipe Paiva (presidente da comissão da pessoa com deficiência da Câmara dos Vereadores de Maricá), e saíram da casa de leis com a promessa que teriam todos os facilitadores para que a Parada acontecesse.
Fato é, que depois de várias conversas, o apoio deu 'chabú'. Os organizadores não queriam nem precisariam de nada absurdo, e sim de apoio físico (Guarda Municipal, Agentes de Trânsito e Tendas para expositores), mas os empecilhos foram grandes e até proposta de assumir integralmente o evento foi feita (?????).
Maricá, que gasta MILHÕES em eventos vazios, infrutíferos como vimos recentemente no fiasco do festival SOMOS LATINOS, nos desfiles de NATAL BRASILIDADE (o CARNATAL rejeitado pela população) e vários outros, deixou de sair na frente em todo o Brasil, por uma causa super nobre e totalmente inclusiva. Que cidade de inclusão é essa?
Mas... enquanto a 1ª Parada do Orgulho PCD foi para o ralo e deverá acontecer em NITERÓI, a 11ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ acontece no domingo 07 de dezembro, curiosamente no dia seguinte e onde a 1ª Parada do orgulho PCD, poderia usar a estrutura da 11º Parada do orgulho LGBTQIAPN+ para termos um final de semana TOTALMENTE INCLUSIVO, para vários segmentos.
11ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ acontece no domingo 07/12
A Praia da Barra será palco, no domingo (07/12), às 15h, da 11ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+, organizada pela Prefeitura de Maricá por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania. Com o tema “Envelhecer com Orgulho: Respeitem Nossas Histórias, Memórias, Resistências e Futuro”, a edição deste ano homenageia a trajetória, a resistência e as contribuições das pessoas LGBTQIAPN+, com foco especial na população idosa.
A iniciativa busca reforçar a importância das vivências e memórias acumuladas ao longo das décadas, lembrando o papel fundamental das gerações que enfrentaram períodos mais duros de preconceito e abriram caminhos para avanços sociais e de direitos.
“Existir já é resistência”, afirma Carlos Alves, coordenador LGBTQIAPN+ da Secretaria de Assistência Social e Cidadania. “Nossos corpos, identidades e histórias importam, e ninguém pode silenciar quem nasceu diverso e tem vivências e trajetórias das quais se orgulha”, pontuou.
Para o coordenador, a Parada se consolida como um espaço de celebração da diversidade e de afirmação de direitos. “A comunidade LGBTQIAPN+ de Maricá se une para reafirmar que é hora de respeitar as histórias e memórias de todos, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero”, concluiu.










