A pastora Roberta Furtado, bastante atuante na secretaria de defesa do consumidor, surpreendeu à todos ao fazer uma postagem do seu desligamento devido a um lamentável fato ocorrido com ela no seu local de trabalho e segundo a mesma, nada ter acontecido com o suposto agressor. Diz a postagem:
"Depois de cumprir uma semana cheia de programações e muito trabalho, onde estive à frente da semana no consumidor diretamente, venho comunicar o meu desligamento da Secretaria de Defesa do consumidor.
Após ser insultada, xingada e agredida verbalmente no meu local de trabalho, como não foi feito NADA com meu agressor, tomei a decisão de me desligar de todas as atividades da secretaria. Desde já agradeço à todos que passaram por lá e puderam ver o meu trabalho, agradeço a minha equipe que esteve comigo.
Grata, Roberta Furtado."
A postagem indignou muitas pessoas que comentaram o lamentável fato:
"VC e guerreira e tem o seu valor não sei oque aconteceu nem quero saiba que Deus ele tem algo muito melhor pra vc pois quem lher prometeu garante e não foi homem força foco e fé amo vc" - G.P.
"Infelizmente ainda temos que lutar pelo MÍNIMO de respeito. E Infelizmente a sociedade não está pronta pra ver mulheres ocupando espaços.
Que você siga com a cabeça erguida sabendo o seu valor e sabendo quem você é. Não te parabenizo por lutar, pois nenhuma mulher deveria passar por isso, mas parabenizo pela coragem e pela força." A.R.F.
"Não vamos aceitar nenhuma forma de desrespeito! Assédio moral é definido como 'ofensa reiterada da dignidade de alguém que cause danos ou sofrimento físico ou mental no exercício do emprego, cargo ou função' " M.E.
Nós do jornal Barão de Inohan, nos solidarizamos COM TODAS AS MULHERES SERVIDORAS MUNICIPAIS e com todas as TRABALHADORAS BRASILEIRAS.
ROBERTA FURTADO EMITE NOTA EXPLICATIVA
A pastora e ex-servidora municipal agredida verbalmente emitiu nota explicando o lamentável fato
"Então muitos querem saber o que ocorreu.
Terça-feira passada estava no exercício de minha função na secretaria de defesa do consumidor quando soube da agressão verbal sofrida por uma funcionária, quando fui chamada a participar de uma reunião, ao questionar o funcionário sobre o ocorrido fui respondida aos gritos e xingamentos, o funcionário que é amigo pessoal do secretário me mandou tomar naquele palavrão bem feio a qual minha índole não me permite falar, e continuou dizendo que estava cansado de mimimi e vitimismo de mulher, além de atacar meu grupo composto por mulheres que também estavam prestando serviços na secretaria.
Comuniquei ao secretário e o mesmo me garantiu que medidas e providências seriam tomadas. Cumpri minha função na semana do consumidor e esperei o secretário chegar de viagem para que atitudes fossem tomadas. Afinal, esperávamos um afastamento diante de tamanha agressão.
Quando retomei as atividades percebi que o funcionário ainda estava exercendo suas funções, quando questionei o secretário ele me respondeu dizendo que medidas tinham sido tomadas e o funcionário tinha ficado uma semana em casa.
Diante de tantos questionamentos o secretário mudou sua posição sobre o caso, assim eu e outras funcionárias que também se posicionaram foram afastadas das suas funções e o agressor continua trabalhando normalmente.
Ainda na segunda-feira uma das funcionárias se sentiu constrangida em ter que trabalhar com o agressor depois de tantas situações, a mesma foi afastada e exonerada no mesmo dia.
Diante dos fatos notórios e verdadeiros, me senti constrangida e coagida.
E infelizmente só posso falar aquilo que aconteceu comigo, que outras mulheres tenham voz para continuarmos denunciando.
Sabemos que assédio moral é crime!
Prezo pelo respeito!"
Roberta Furtado.