sexta-feira, 26 de agosto de 2022

EX-FUNCIONÁRIOS DA MAX CLEAN QUE PRESTA SERVIÇO PARA A CEPP, PASSAM SUFOCO E SÃO IGNORADOS

 Mais um descaso com terceirizados dentro da saúde em Maricá.


Desta vez funcionários da Lavanderia Max Clean de São Gonçalo (empresa do pai do deputado federal Altineu Cortes, mas que está sendo administrada pelo seu outro filho - Rafael Cortes) que atua no setor de rouparia do Hospital Municipal de São José do Imbassai (aquele que tem nome do genocida reconhecido pela ONU e que nós do jornal Barão de Inohan nos recusamos a mencionar), contratada pela CEPP (Centro Especializado em Políticas Públicas), empresa que administra o hospital, e que até hoje, não CUMPRIU com diversas rescisões desde a sua primeira passagem pelo hospital de São José, estão passando sufoco com suas rescisões que ainda não foram pagas.

Os funcionários da Lavanderia Max Clean foram dispensados no dia 13/07 passado e até hoje não receberam as rescisões devidas, que por lei, deveriam ter sido pagas dentro do prazo de 10 dias. 

"Temos contas a serem pagas, estamos passando por dificuldades financeiras devido o fato da Max Clean não ter cumprido seu papel conosco.

Queremos pedir a ajuda de vocês na divulgação desse caso para ver se algo se resolve, já que tentamos por diversas vezes entrar em contato com a empresa que só faz enrolar e nos tratar com descaso", disse indignada e emocionada uma representante dos ex-funcionários.


Vários funcionários tentam inclusive entrar em contato desde o final de julho com a empresa mas não obtém nenhuma resposta:

"Boa tarde, como vai ficar nossa rescisão?"
"Boa tarde, qual a posição com relação a nossa posição?"
"Boa tarde, preciso de uma resposta!"
"Preciso que resolva rápido a nossa situação pois o prazo máximo são de 10 dias, dias esses que já se passaram faz tempo"
"Pode passar para alguém que nos responda ou que resolva?"
"Tô precisando resolver minhas coisas e não consigo... Peço que me passe o contato de quem irá resolver já que o senhor nem sequer responde e também não dá posição nenhuma em relação a situação"
"Preciso do contato do setor responsável pq assim como pra vocês, pra mim também é desconfortável ter que ficar me humilhando para receber o que já era para ter sido pago 10 dias após o dia 13/07"

E o tal senhor da empresa mencionado em uma das mensagens, BLOQUEOU todos os funcionários que COBRAVAM O QUE É DE DIREITO.

A única resposta que todos obtiveram foi a seguinte, postada em 10 de agosto:

"Boa tarde, estamos aguardando o diretor passar uma posição até amanhã. Eu te retornarei sem falta. Abs"

E depois dessa "informação" que nada acrescentou, ex-funcionários voltaram a cobrar e se manifestar: 

"Quando vai ser paga a rescisão?"
"Visto que não é uma posição que estamos aguardando, pq isso já deu tempo pra vcs terem ne? Estamos aguardando vcs pagarem o que devem..."
"Só preciso do dinheiro e dos papéis, não fosse isso eu nem precisava ter mais contato com vocês"
"É tão chato pra vc quanto pra mim ter que ficar me prestando a esse papel"
"Peço que vc se ponha um pouquinho no meu lugar"

Já estamos com um mês e meio da rescisão destes funcionários, que não tem altos salários e estão passando por necessidades. Quando a situação deles serão resolvida e desrespeito minimizado?

O que a CEPP fala sobre o assunto?