Uma foto postada no domingo 05/9 por Renato Careca, conhecido por muitos em Maricá, viralizou e vem trazendo uma triste constatação: descaso!
Numa cidade que recebe mais de R$ 100 milhões de royalties por mês (em julho foram R$ 112 e em junho R$ 211 milhões), como podem as lagoas e canais do complexo lagunar de Maricá (o maior e mais lindo da região dos lagos fluminense), acordar com uma cena triste e DANTESCA como essa? Milhares de peixes mortos no canal de Ponta Negra e segundo informações obtidas pela redação do barão de Inohan, peixes mortos também foram encontrados na lagoa de Guarapina e em Bambuí, o que, se for problema de oxigenação da água poderá afetar todo o complexo lagunar.
é bom lembrar que há cerca de 15 dias, uma forte ressaca abriu o naturalmente o canal da Barra, forçando a entrada de grande volume de água, que, no primeiro momento sempre traz renovação e novos peixes para o complexo lagunar, mas devido a força da correnteza que entrou tanto pelo "canal da barra", como pelo canal de Ponta Negra, esta força da natureza pode ter revirado o leito lagunar liberando toxinas que podem ocasionar a morte de milhares de peixes.
Fica a "tentativa" de explicação da secretaria de pesca, agricultura e pecuária e o pedido de rápida intervenção por parte da SOMAR para a limpeza e retirada destes peixes mortos.
Prefeitura de Maricá aciona INEA sobre fenômeno recorrente de mortandade de peixes nas lagoas e emite nota
Município assumiu recentemente a gestão das águas da cidade, até então sob responsabilidade do INEA, órgão do estado
No sábado (04/09) moradores de Ponta Negra identificaram uma grande quantidade de peixes mortos na Lagoa de Jacaroá e o tema tomou conta das redes sociais. Infelizmente, o fenômeno tem sido comum e acontecido de forma recorrente ao longo dos últimos anos - não só nas Lagoas de Maricá (que chegaram a registrar a mortandade de cerca de 3 toneladas de peixe em fevereiro de 2021), mas também em outros sistemas lagunares da região. E, para resolver este problema, a Prefeitura assumiu a gestão das águas das lagoas locais, até então a cargo do INEA, instituto do governo do estado do Rio.
Com o objetivo de apurar as causas do episódio, a secretária de Cidade Sustentável e a secretaria de Agricultura Pecuária e Pesca, além de monitorar o local, e mobilizar equipes para realizar a limpeza e remoção dos peixes mortos, encaminhará ofício para o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), solicitando a presença de representantes do órgão para a realização de estudos com analise da água da região para que se avalie a causa do dano ambiental registrado.
A partir da clara compreensão de que este é um dos principais desafios da cidade, a administração também iniciou na última semana ações de revitalização das águas, que levarão a uma maior oxigenação do ecossistema e preservação da vida na lagoa. O programa Lagoa Viva lançado dia 26/08, tem como objetivo, entre outras ações, reequilibrar o ecossistema para garantir que eventos como este não voltem a acontecer.
O programa Lagoa Viva, uma parceria com pesquisadores de alta graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF) com a Prefeitura de Maricá, fez uma demonstração na lagoa de Itapeba, e terá início efetivo de suas ações no dia 27 de setembro de 2021 e, que é quando acontece o fenômeno da Maré de Sizigia, momento propício para o início do processo. Em breve, poderá oferecer a Maricá águas sadias, sem mau cheiro e translúcidas.
Maricá vai agir sem descanso em busca dos melhores resultados para a população.