Profissionais denunciam aparelhamento institucional e exclusão de veículos históricos da cidade
A atuação da Associação de Imprensa de Maricá (AIM) tem gerado forte preocupação entre jornalistas e comunicadores da cidade, PRINCIPALMENTE AOS QUE NÃO RECEBERAM AS MERDALHAS E MESMO QUE FOSSEM CONVIDADOS, DECLINARIAM DE TAL ATO INSANO QUE FERE A HISTÓRIA DA ENTIDADE.
Criada para defender os interesses da categoria, a entidade vem sendo apontada por diversos profissionais como omissa diante de problemas graves enfrentados por jornalistas locais e, em alguns casos, como possível instrumento de filtragem seletiva do acesso à Prefeitura de Maricá.
O principal ponto de tensão se intensificou após a posse do prefeito Washington Quaquá, quando, segundo relatos, houve uma mudança significativa na dinâmica de relacionamento institucional com os veículos de comunicação.
A AIM passou a intermediar diretamente o contato entre imprensa e governo, o que, para muitos, representou um distanciamento da pluralidade e um possível favorecimento de veículos alinhados com a gestão municipal.
A TVC , dirigida pelo jornalista Ricardo Cantarelle , foi um dos veículos retirados da lista institucional da Prefeitura, sem justificativa oficial.
Cantarelle que tem uma longa história com Quaquá, foi um dos que estiveram com ele nas fases iniciais de sua trajetória, quando o então militante político falava em “ROMPER O MATO FECHADO” e se aproximava das classes populares. Hoje, segundo críticos, o prefeito teria se distanciado de suas origens, priorizando alianças com grupos dominantes e deixando de lado vozes independentes da comunicação.
TRÊS VEÍCULOS NA LINHA DE FRENTE DA RESISTÊNCIA…
TVC, Jornal Barão de Inohan e Jornal Na Pauta são hoje, segundo parte significativa da
população local, os três veículos que seguem dando voz às denúncias dos moradores e atuando como canais reais de comunicação pública. Esses meios vêm sendo sistematicamente deixados à margem do apoio institucional, mesmo tendo histórico comprovado de serviço à população.
O CASO MARCELO ALECRIM EXPÕE A FRAGILIDADE DO SISTEMA
Um episódio recente escancarou o descaso com os profissionais da comunicação.
O jornalista Marcelo Alecrim, um dos proprietários do tradicional Jornal Atlântico, precisou de atendimento emergencial ao apresentar um quadro de pneumonia.
Mesmo com indicação médica para internação no Hospital de São José do Imbassaí, ele teve sua entrada recusada fato relatado pelo próprio jornalista e foi transferido para o superlotado Hospital Conde Modesto Leal, onde permaneceu nos corredores por mais de 24 horas um erro grave que poderia não ter acontecido se o Secretário de Saúde Marcelo Velho, estivesse atento aos problemas do dia a dia de uma cidade que é vitrine nacional, se deixasse de ser um coadjuvante na propagadas futurísticas do prefeito e desse a devida atenção aos problemas da área da saúde muitos outros poderiam ser evitados.
Profissionais da saúde ouvidos pelo jornal afirmaram que havia leitos disponíveis no momento, mas não foi autorizada a entrada. Alecrim, que é PCD (Pessoa com Deficiência), relatou ter se sentido desrespeitado e exposto. Apesar da gravidade do caso, a AIM não se pronunciou publicamente nem ofereceu apoio institucional ao colega de profissão.
DOIS PROFISSIONAIS DA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SÃO DEMITIDOS. SECRETÁRIA APENAS LAMENTA E AIM NADA FEZ À FAVOR DOS JORNALISTAS.
Em meados de julho, dois grandes profissionais do jornalismo à serviço da secretaria de comunicação (por vários anos no governo de Fabiano Horta) contratados pela FSB (que detém conta milionária da prefeitura), foram DEMITIDOS sem prévio aviso e sem nenhuma justificativa, apenas com a informação que dentro nos 'novos conceitos de jornalismo da prefeitura, eles não mais se enquadrariam' (???): Rafael Zaror e Luiz Fernando 'Muralha'.
Mais lamentável ainda foi a secretária de comunicação APENAS lamentar no 'grupo da comunicação' o desligamento dos dois profissionais que executavam brilhante serviço para os então secretários Márcio Jardim e Eduardo Bahia (e olha que este último em 12 de dezembro de 2024, conversando com o jornalista Pery Salgado disse; "vocês vão sentir saudades de mim rapidamente". FATO!!!
Mas tudo vindo hoje da secretaria de comunicação não nos assusta, mas mais uma vez a AIM (cuja sigla parece um cachorro ganindo - e olha que na criação há 12 anos atrás sugeri para o Paulo Celestino que nossa sigla fosse ASSIMA - Associação de Imprensa de Maricá, tendo como símbolo uma rotativa estilizada com uma seta para CIMA) decepcionou ao NADA FAZER, nem uma nota de desgravo expedir após a demissão destes dois profissionais da imprensa maricaense.
POSTURA QUESTIONADA E REUNIÕES EXCLUDENTES
O jornalista Pery Salgado, do Jornal Barão de Inohan, também tem se manifestado de forma crítica à atual diretoria da AIM.
Em uma reunião recente ao qual FOI CONVIDADO, segundo seu relato, ao questionar a ausência de posicionamento da entidade em defesa da imprensa de Maricá foi convidado a se retirar da sala pela presidente da associação, atitude que ele classificou como autoritária e incompatível com a missão da instituição.
Pery solicitou um pedido de apuração ao Conselho de Ética da AIM, conforme previsto no regimento interno, mas até o momento não obteve retorno. A ausência de resposta, segundo ele, reforça a percepção de que a entidade deixou de atuar com imparcialidade e independência, sendo vista por diversos profissionais como um braço institucional alinhado ao Executivo.
CRÍTICAS À SELETIVIDADE NAS HOMENAGENS.
A recente homenagem póstuma à jornalista Alexandra Lambraki, figura respeitada no jornalismo local, também gerou comentários nos bastidores.
Embora justa e merecida, chamou atenção a ausência de convite ao jornalista Pery Salgado, que tem histórico de atuação junto ao GAM – “Grupo de Artistas de Maricá” e contribuições documentadas para o fortalecimento desta entidade junto a população que tem um acervo milionário como informou o jornalista.
Segundo informações apuradas, a eleição da atual presidente do GAM está sendo contestada judicialmente, e os bastidores dessa disputa serão detalhados ao vivo em breve pelo jornalista, no programa COMUNIDADES EM AÇÃO do jornalista Ricardo da TVC, que promete revelar aspectos até então desconhecidos de parte da população maricaense, embora o jornal Barão de Inohan tenha feito várias matérias sobre o absurdo fato e usurpação.
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ENTIDADE SOB QUESTIONAMENTO E A IMPORTÂNCIA DO JORNALISMO INDEPENDENTE
A Associação de Imprensa de Maricá, segundo a crítica de jornalistas locais, perdeu sua capacidade de representar a categoria de forma ampla.
A aproximação com a Prefeitura e a exclusão de vozes críticas levantam questionamentos sobre sua legitimidade atual.
Vale lembrar que o próprio prefeito Quaquá, no início de sua trajetória, foi dono de um veículo de comunicação o jornal 'Interbairros', depois o 'Outras Palavras' e posteriomrnete o guia MaricáJá que deu origem a revista e ao grande grupo de mídia, além de ter participado diversas vezes do programa 'Comunidades em Ação' um programa de rádio combativo ao lado da população responsável de denuncias que foram noticiadas na grande mídia.
Hoje, no entanto, veículos locais com histórico de resistência têm sido, segundo denúncias, preteridos em detrimento de contratos milionários com a mídia de fora da cidade.
CONVOCAÇÃO À POPULAÇÃO
A população de Maricá precisa estar atenta. A TVC, o Jornal Barão de Inohan e o Jornal Na Pauta seguem firmes como canais de denúncia, de escuta popular e de resistência à tentativa de silenciar essas poderosas vozes.
São veículos independentes que não se rendem à lógica do “beija-pé” institucional e que seguem firmes ao lado do povo, mesmo sob pressão.
A história é descrita por momentos que marca uma atuação de um profissional em qualquer área e algumas decisões tomadas irão deixar marcas que ficarão eternizadas.
