Ao término do horário regimental da sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Maricá na segunda feira 31 de março, o presidente da Casa de Leis Aldair de Linda pediu desculpas a vereadora Andrea Cunha (que exagerou em sua fala na tribuna passando mais de dois minutos além do tempo regimental dado a cada vereador - 5 minutos e onde o presidente solicitou por quatro vezes que a mesma encerrasse sua fala), explicando que se ele autorizar que cada vereador utilize mais do que os 5 minutos regimentais, a sessão poderá ter quase uma hora a mais.
Após as informações (inclusive sobre a sessão solene de 26 de maio), o vereador Chiquinho usou da palavra dizendo que estava inscrito, mas como o horário regimental terminou, ele gostaria de deixar registrado uma informação sobre um médico que estava no plenário, mas educadamente, o presidente da Casa da Leis disse que não seria possível, mas como o mesmo estava presente para receber uma moção (N.R.: que nós do jornal Barão de Inohan somos totalmente contra), o vereador Chiquinho poderia falar com ele durante a entrega da moção. Neste momento, corroborando com a fala do presidente, o 1º secretário da Câmara, membro da Mesa Diretora - vereador Adelso Pereira, também informou que o vereador Chiquinho poderia falar com o 'agraciado' durante a entrega da moção.
Neste momento, irritado, o vereador Chiquinho se dirigiu ao vereador Adelso, dizendo que não sabia que a Casa de Leis tinha dois presidentes, e que ele estava falando com o presidente Aldair de Linda e que depois falaria com ele Adelso.
Nesse momento em tom irônico, Adelso fez o seguinte comentário: "Eu já sabia que mordia, mas não sabia que dava COICE!!!
Chiquinho se mostrou muito irritado e logo a seguir a transmissão da sessão da Câmara foi encerrada, mas as informações que chegaram à nossa redação é que o clima esquentou, com o vereador Chiquinho indo interpelar o vereador Adelso, onde ambos trocaram acusações e ameaças.
Obviamente a turma 'do deixa disso' e a segurança da Câmara afastaram os vereadores exaltados, mas por precaução e segundo informações, devido as ameaças recebidas, solicitou um reforço da Polícia Militar para poder sair com tranquilidade da Casa de Leis.
Lamentável! E fica a pergunta: qual será a atitude do Conselho de Ética da Casa de Leis?