Na quinta feira 10 de abril pela manhã (com mais de quatro horas de duração) aconteceu a audiência pública contra o bullying e o racismo, proposta pela jovem vereadora Kelly Bernardos (a mulher mais jovem a estar vereadora em Maricá), que vem surpreendendo pelas sua falas, seus trabalhos junto a população e sua atuação na casa de leis maricaense.
A audiência pública foi proposta após o lamentável fato ocorrido com o jovem Guilherme Lima, que após muito bullying e pressões raciais, acabou suprimindo sua vida, o que entristeceu familiares e amigos e 'retirou o chão dos seus pais', presentes na audiência.
Muito foi falado, várias propostas foram lançadas, sendo este o primeiro passo e primeiro ato para a mudança (assim esperamos) nas escolas da cidade, deixando claro que esta mudança precisa começar em casa.
Kelly em suas redes sociais fez o seguinte resumo da audiência pública:
"Hoje realizamos uma audiência pública que não foi apenas um ato político — foi um grito coletivo de dor, de memória e de resistência.
Não aceitaremos mais que vidas negras sejam interrompidas pelo racismo. Não aceitaremos mais o silêncio diante do sofrimento do nosso povo.
Essa audiência foi por Guilherme Lima, um jovem que teve sua vida arrancada pela crueldade do racismo. Foi por todos os que partiram, por toda nossa comunidade preta.
Seguiremos firmes na construção de uma cidade antirracista, onde a vida do nosso povo seja respeitada, valorizada e protegida.
Nossa luta é por justiça, por memória, por políticas públicas e por vidas negras.
Porque enquanto houver racismo, haverá resistência" destacou a jovem vereadora.
FUNCIONÁRIO RACISTA EXONERADO NO GOVERNO FABIANO HORTA, FOI RECONTRATADO PELO ATUAL GOVERNO E PASMEM, ESTÁ NA SECRETARIA DE MULHERES
Em meados do segundo semestre de 2024, um cidadão fez gestos racistas em um jogo do Botafogo pelo campeonato brasileiro e TODO O BRASIL VIU E TOMOU CONHECIMENTO.
Tal qual um 'batom na cueca', o ato racista e seu executor, foi exonerado no dia seguinte pelo então prefeito Fabiano Horta, sendo este gesto aplaudido pela comunidade maricaense e favoravelmente comentado em todo o país.
Mas para nossa surpresa, o cidadão que perpetrou tal absurdo em um estádio de futebol visto por todo o país, foi reintegrado no novo governo de Washington Siqueira (o Quaquá) e justamente da SECRETARIA DAS MULHERES. Será que a atual secretária não verifica quem vem trabalhar sob seu comando, ou 'teve que entubar' a recontratação?
Problema pior, é que na audiência pública contra o racismo, NINGUÉM CITOU A ABURDA REINTEGRAÇÃO DO 'SER RACISTA'.
BULLYNG NO CONDE
Aproveitando, o jornal Barão de Inohan vem citar o fato de que várias enfermeiras e técnicas de enfermagem vem sofrendo bullying, assédios morais, profissionais e psicológicos, além de atos racistas, na maternidade do hospital Conde Modesto Leal e o que mais causa espécie, é que quem está cometendo estes atos absurdos (relatados por TODAS que ali trabalham) é uma MULHER, e como agravante, uma MULHER NEGRA.
A direção do hospital e a nova coordenadora de enfermagem do hospital já tem ciência do fato, mas ainda nada fez para afastar essa péssima e vil profissional. Estamos aguardando.
Assista abaixo, a audiência pública na integra: